- Olá! Eu sou o Ano Novo. E quem são vocês os três?
- abadadandandandadaraaaaaaaaaaaaam uer ahuirihuat i-tchini-tchini aaaaaauuuuuurrrrffffff GANGANGANGAN arlarlarlarlarlarlarlarlarlarla patum-patatxum o Axl Rose é fag biriruiaiaiaiaiaiaiai aik aik aik aik aik aik aik TOROTOROTOROTOROTO....OTOROROTO.... OROTO....ahem... nós somos os três amigos 21, possuidores de um léxico deveras extenso, mas somos todos esquizofénicos e a nossa segunda personalidade é portadora do sindroma de Down, conhecido por trissomia 21 ou monglodismo. Normalmente chamam-me Jeremias, mas o meu outro eu chama-se Dandãrantararam-tanana-ahirfi. Os amigos tratam-no por Joca.
- Ah ok. Eu também só vim buscar um raminho de salsa e comprar analgésicos ali no quiosque.
- já fechou, Sr. Ano Novo.
- ah... ok... então... vou para casa descongelar os bifes para amanhã.
FIM
Ok, ok, estou um pouco entediado... bom ano para todos e uma óptima crise económica
quarta-feira, dezembro 29, 2004
sexta-feira, dezembro 17, 2004
Ein Volk, ein Reich, ein Fuhrer
Ok, let's begin. Como o Oneiros referiu, se as ideias de Hitler tivessem prevalecido, eu seria exterminado. Teoricamente isso acontecia, mas se assim fosse, será que o Eixo teria sido criado, em que arianos lutavam ao lado de italianos?
O post que escrevi anteriormente era mais para a piada, embora não a tivesse, apeteceu-me escrever (agradeçam ao 25 de Abril eu ter liberdade de expressão para escrever barbaridades, e não se armem em fascistas a tentarem cortar as amarras da liberdade que me prendem...SALAZARISTAS!). Não fui lá muito específico com o que queria dizer; reconheço a utilidade da mão-de-obra, e considero os imigrantes trolhas o papel higiénico do cu que é o nosso país. Mas é um papel de má qualidade, cuja micro-prefuração deixa passar uns restícios indesejados. São esses restícios de que me queixo, pois são eles que sujam os dedos da sociedade (neste ponto, ganhei consciência da metáfora incrivelmente estúpida que estou a utilizar, mas não me apetece reescrever). É a criminalidade, máfia, drogas, assaltos, cheiros no autocarro. Por mais que usemos água, o cheiro persiste, mesmo que levemente. Com o passar do dia, ignoramos a presença desse stinky finger, mas basta olhar para ele ou coçar um olho que lá está; a prova do papel higiénico que, deveria fazer o trabalho sujo, mas que é de fraca qualidade.
Não posso olhar para o imigrante como apenas mão-de-obra, porque com um simples ucraniano chamado Igor não está la só "Igor, o trolha", mas sim Igor, uma célula proveniente de outro sistema que arrasta consigo a sua cultura, costumes, língua e religião. Como ateu, a religião não me aquece nem arrefece que seja afectada pelo exterior, pessoalmente defendo que as Igrejas todas de Portugal deviam ser encerradas e transformadas em hospícios, bordéis e salões de jogo. Mas é como um vírus, quantas mais células nocivas estiverem presentes, maior será a infecção. Mais o nosso país, pátria nação é contagiada. E assim Portugal passa e tudo esmorece; antigos senhores do colonialismo e da descoberta, somos uma sociedade (a nível urbano) defeituosa, como se fosse uma sopa deixada há muito no frigorífico e estivesse a ganhar parcelas dispersas de bolor.
Não achei nada de "esquerdista" o comment do Tecnocrata, se o fosse, acho que daria alguma importância ao imigrante enquanto ser humano, e não como um burro de carga. Concordo que eles tenham o direito de recorrerem ao nosso país para enriquecerem, mas eu quando visito alguém não lhe vou exigir seja o que for, sou apenas um convidado. O que acontece é o abuso, é a violência inerente a certos imigrantes que herdaram da sua suposta pátria.
Anyway, os portugueses são preguiçosos, somos os fundadores do sebastianismo que só mostra que estamos à espera de um milagre que nos salve (in Jorge Dias). Tanto o somos, que precisamos dos outros para fazer de nosso papel higiénico. Acho que se devia trabalhar mais (falo por mim) e criar o nosso próprio método de limpar o cu. É utópico, nascemos para o lazer e a boémia.
E apertar com os imigrantes, não? Ok, deixamos os gajos entrar, mas que tal algum controlo? Que tal recorrermos à pena de morte no país? Um preso dá muita despesa ao Estado, centenas que existem pelo país dão muita mais. E porem presos portugueses a substituirem imigrantes em certos trabalhos? Mão-de-obra grátis? Não! Gratuita! Condena-se um gajo por tentativa de homicídio...vá, 5 anos. Nesses 5 anos vai servir de trolha numas obras quaisquer. E TAU! Homicídio? Prisão perpétua a servir os interesses do estado ou garganta cortada (cadeira eléctrica gasta muita electricidade para torrar um gajo). Todos dizem "ah, vamos deixá-los vivos, afinal são seres humanos coitadinhos". Ok, mas acabaram com a vida de outro ser humano. Deixá-lo a apodrecer numa prisão é sadismo HAHAAH CABRÃO SOFRE AÍ! Acaba-se logo com o sofrimento, tal cavalo doente, ou usa-se o cabedal para partir pedra nas obras. Reduz-se a utilidade do imigrante. Reduz-se o número de imigrantes por ano. Aumenta-se o bem estar. Melhora-se Portugal. Acabei. Sim, gosto de divagar. Processem-me!
P.S. Não digo que todo o imigrante seja maligno, digo que todo o imigrante que vem viver às custas de Portugal e acaba por só fazer merda e perturbar o doce leito do rio que é a sociedade é maligno.
O post que escrevi anteriormente era mais para a piada, embora não a tivesse, apeteceu-me escrever (agradeçam ao 25 de Abril eu ter liberdade de expressão para escrever barbaridades, e não se armem em fascistas a tentarem cortar as amarras da liberdade que me prendem...SALAZARISTAS!). Não fui lá muito específico com o que queria dizer; reconheço a utilidade da mão-de-obra, e considero os imigrantes trolhas o papel higiénico do cu que é o nosso país. Mas é um papel de má qualidade, cuja micro-prefuração deixa passar uns restícios indesejados. São esses restícios de que me queixo, pois são eles que sujam os dedos da sociedade (neste ponto, ganhei consciência da metáfora incrivelmente estúpida que estou a utilizar, mas não me apetece reescrever). É a criminalidade, máfia, drogas, assaltos, cheiros no autocarro. Por mais que usemos água, o cheiro persiste, mesmo que levemente. Com o passar do dia, ignoramos a presença desse stinky finger, mas basta olhar para ele ou coçar um olho que lá está; a prova do papel higiénico que, deveria fazer o trabalho sujo, mas que é de fraca qualidade.
Não posso olhar para o imigrante como apenas mão-de-obra, porque com um simples ucraniano chamado Igor não está la só "Igor, o trolha", mas sim Igor, uma célula proveniente de outro sistema que arrasta consigo a sua cultura, costumes, língua e religião. Como ateu, a religião não me aquece nem arrefece que seja afectada pelo exterior, pessoalmente defendo que as Igrejas todas de Portugal deviam ser encerradas e transformadas em hospícios, bordéis e salões de jogo. Mas é como um vírus, quantas mais células nocivas estiverem presentes, maior será a infecção. Mais o nosso país, pátria nação é contagiada. E assim Portugal passa e tudo esmorece; antigos senhores do colonialismo e da descoberta, somos uma sociedade (a nível urbano) defeituosa, como se fosse uma sopa deixada há muito no frigorífico e estivesse a ganhar parcelas dispersas de bolor.
Não achei nada de "esquerdista" o comment do Tecnocrata, se o fosse, acho que daria alguma importância ao imigrante enquanto ser humano, e não como um burro de carga. Concordo que eles tenham o direito de recorrerem ao nosso país para enriquecerem, mas eu quando visito alguém não lhe vou exigir seja o que for, sou apenas um convidado. O que acontece é o abuso, é a violência inerente a certos imigrantes que herdaram da sua suposta pátria.
Anyway, os portugueses são preguiçosos, somos os fundadores do sebastianismo que só mostra que estamos à espera de um milagre que nos salve (in Jorge Dias). Tanto o somos, que precisamos dos outros para fazer de nosso papel higiénico. Acho que se devia trabalhar mais (falo por mim) e criar o nosso próprio método de limpar o cu. É utópico, nascemos para o lazer e a boémia.
E apertar com os imigrantes, não? Ok, deixamos os gajos entrar, mas que tal algum controlo? Que tal recorrermos à pena de morte no país? Um preso dá muita despesa ao Estado, centenas que existem pelo país dão muita mais. E porem presos portugueses a substituirem imigrantes em certos trabalhos? Mão-de-obra grátis? Não! Gratuita! Condena-se um gajo por tentativa de homicídio...vá, 5 anos. Nesses 5 anos vai servir de trolha numas obras quaisquer. E TAU! Homicídio? Prisão perpétua a servir os interesses do estado ou garganta cortada (cadeira eléctrica gasta muita electricidade para torrar um gajo). Todos dizem "ah, vamos deixá-los vivos, afinal são seres humanos coitadinhos". Ok, mas acabaram com a vida de outro ser humano. Deixá-lo a apodrecer numa prisão é sadismo HAHAAH CABRÃO SOFRE AÍ! Acaba-se logo com o sofrimento, tal cavalo doente, ou usa-se o cabedal para partir pedra nas obras. Reduz-se a utilidade do imigrante. Reduz-se o número de imigrantes por ano. Aumenta-se o bem estar. Melhora-se Portugal. Acabei. Sim, gosto de divagar. Processem-me!
P.S. Não digo que todo o imigrante seja maligno, digo que todo o imigrante que vem viver às custas de Portugal e acaba por só fazer merda e perturbar o doce leito do rio que é a sociedade é maligno.
quarta-feira, dezembro 15, 2004
Plagio ou Merda?
Talvez o leitor tenha esperado pacientemente por um post meu, talvez o mesmo não consiga passar sem as letras que eu largo por aqui, se não é nem uma coisa nem outra então desejo que o estimado leitor morra de uma doença venérea e apodreça eternamente no inferno (pois não quero ir lá parar sozinho).
hoje vou falar de uma premonição que tive há uns tempos... Após uma breve consulta dos arquivos deste blog, o leitor pode ler que uma altura escrevi um post que contava a história de um rapaz espanhol que mutilou e matou a familia com uma espada de samurai; logo nessa altura disse que a sociedade se encontrava numa fase em que abundavam maníacos e psicopatas (talvez não por estas palavras mas foi o que dei a entender), referi também que pelo andar da carruagem estavamos sujeitos a que se voltassem a verificar episódios parecidos ou ainda piores... Mal sabia eu o que iria acontecer passado um ano.
Para meu espanto, na passada semana um jovem de Ponte de Lima "decidiu" matar a mãe e a avó exactamente da mesma maneira que o colega espanhol tinha feito...
Isto é inadmissível, revela uma falta de originalidade gritante; ao que parece o jovem era uma espécie de fanático por artes marciais, não devia era ter nada naquela tola para fazer o que fez... ainda por cima a plagiar a obra de outros "shame on you", era muito mais original ele apanhar a família a dormir e preparar um belo pequeno-almoço cheio de 605 forte, e então aí sim mutilar os corpos e colocá-los em saco pretos do lixo.
Como é que este país há-de avançar assim? Somos uma cambada de plagiadores, ainda se fossemos bons plagiadores talvez se percebesse; até porque não é vergonha copiar o que está bem feito, agora nós copiamos mal.
Já agora nas legislativas não se esqueçam de cumprir o vosso dever civico e vão fumar umas brocas para a tendinha do Bloco de Esquerda, se não puderem mandar na esquerda usem a Direita...se não puderem usar nenhuma delas........ Fodam-se.
Bom Anal e Feliz Ânus Novo.
hoje vou falar de uma premonição que tive há uns tempos... Após uma breve consulta dos arquivos deste blog, o leitor pode ler que uma altura escrevi um post que contava a história de um rapaz espanhol que mutilou e matou a familia com uma espada de samurai; logo nessa altura disse que a sociedade se encontrava numa fase em que abundavam maníacos e psicopatas (talvez não por estas palavras mas foi o que dei a entender), referi também que pelo andar da carruagem estavamos sujeitos a que se voltassem a verificar episódios parecidos ou ainda piores... Mal sabia eu o que iria acontecer passado um ano.
Para meu espanto, na passada semana um jovem de Ponte de Lima "decidiu" matar a mãe e a avó exactamente da mesma maneira que o colega espanhol tinha feito...
Isto é inadmissível, revela uma falta de originalidade gritante; ao que parece o jovem era uma espécie de fanático por artes marciais, não devia era ter nada naquela tola para fazer o que fez... ainda por cima a plagiar a obra de outros "shame on you", era muito mais original ele apanhar a família a dormir e preparar um belo pequeno-almoço cheio de 605 forte, e então aí sim mutilar os corpos e colocá-los em saco pretos do lixo.
Como é que este país há-de avançar assim? Somos uma cambada de plagiadores, ainda se fossemos bons plagiadores talvez se percebesse; até porque não é vergonha copiar o que está bem feito, agora nós copiamos mal.
Já agora nas legislativas não se esqueçam de cumprir o vosso dever civico e vão fumar umas brocas para a tendinha do Bloco de Esquerda, se não puderem mandar na esquerda usem a Direita...se não puderem usar nenhuma delas........ Fodam-se.
Bom Anal e Feliz Ânus Novo.
quarta-feira, dezembro 08, 2004
Meine xenofobien
Primeiro, quero deixar claro que neste post vou apenas referir-me a teorias minhas, e que não falo por mais nenhum d' O Dia Seguinte.
Ok, agora vamos ao que interessa. Comparo as minorias étnicas a cães pequenos. Todos nós gostamos de ter um em casa que nos traz os chinelos e o jornal em troca de restos do almoço; ambos cheiram mal da boca e têm uma forte tendência para a irracionalidade (ver Zona J).
Todos têm traços muito animalescos, os africanos a macacos, os orientais a peixe-espada, os indianos a caril (quem não gosta de ver uma manada de "caris" a correr nos prados?) e os ucranianos assemelham-se vagamente a seres humanos. Ambos fazem merda na rua. O diálogo com um deles lembra vagamente o sermão do padre António Vieira aos peixes, onde há um monólogo extenso e como resposta um grande, gordo e extravagante nada. Martin Luther King sonhava com um sítio em que a raça negra não fosse descriminada, os cães pequenos com cama, comida e sítio para cagar (parecido, né?); Ghandi queria a independência da sua nação, os cães não gostam de usar trelas; Mao Tse Tung era comunista. Os cães gostam de partilhar os seus orifícios com os outros.
As minorias étnicas e os cães gostam de se misturarem com outras raças. Um gajo preto com uma gaja branca (loura de preferência para as conversas não se tornarem muito complexas para nenhum deles). Um Bulldog com um Shitzu (bullshit).
Todos gostam de invadir o espaço alheio; os cães o quintal do vizinho, as minorias Portugal.
Finalmente, quando se vê um a correr na rua, ou é o dono atrás do cão, ou a polícia atrás do ladrão.
Ok, agora vamos ao que interessa. Comparo as minorias étnicas a cães pequenos. Todos nós gostamos de ter um em casa que nos traz os chinelos e o jornal em troca de restos do almoço; ambos cheiram mal da boca e têm uma forte tendência para a irracionalidade (ver Zona J).
Todos têm traços muito animalescos, os africanos a macacos, os orientais a peixe-espada, os indianos a caril (quem não gosta de ver uma manada de "caris" a correr nos prados?) e os ucranianos assemelham-se vagamente a seres humanos. Ambos fazem merda na rua. O diálogo com um deles lembra vagamente o sermão do padre António Vieira aos peixes, onde há um monólogo extenso e como resposta um grande, gordo e extravagante nada. Martin Luther King sonhava com um sítio em que a raça negra não fosse descriminada, os cães pequenos com cama, comida e sítio para cagar (parecido, né?); Ghandi queria a independência da sua nação, os cães não gostam de usar trelas; Mao Tse Tung era comunista. Os cães gostam de partilhar os seus orifícios com os outros.
As minorias étnicas e os cães gostam de se misturarem com outras raças. Um gajo preto com uma gaja branca (loura de preferência para as conversas não se tornarem muito complexas para nenhum deles). Um Bulldog com um Shitzu (bullshit).
Todos gostam de invadir o espaço alheio; os cães o quintal do vizinho, as minorias Portugal.
Finalmente, quando se vê um a correr na rua, ou é o dono atrás do cão, ou a polícia atrás do ladrão.
sexta-feira, dezembro 03, 2004
É Natal é Natal, e ninguém leva a mal...
... ou algo assim do género.
Pois caro leitor, eis que voltamos mais uma vez a esta bela época do ano em que meio mundo faz anos, mas todo o mundo celebra o aniversário daquele que já nem ossos é... vou-vos contar uma estória, já há muito devida e por mim prometida... aqui vai:
Era uma vez (como todas as boas estórias que se prezem, começam com "Era uma vez...") numa terra muito, muito distante (todas as boas estórias que se prezem também se passam muito, muito longe, "in a galaxy far far away...") um pobre carpinteiro que havia casado com uma pobre virgem. Eram pobres mas felizes (não sei porquê, mas todos os heróis de todas as estórias (que se prezem) também vêem sempre de famílias muito pobres e geralmente felizes ou em vias de se o tornarem), e apenas um pequeno promenor estragava a felicidade do nosso pobre carpinteiro... sua esposa insistia em manter a virgindade. E assim vivia o nosso pobre carpinteiro, feliz mas sem sexo (esta estória começa a soar muito suspeita não sei porquê...). Até que um belo dia, a sua esposa anunciou que estava grávida, mas que ainda era virgem. "Foi o Espírito Santo, homem, foi ele que me engravidou. Chama-se imaculada concepção, e o meu filho vai ser o Salvador". A esta espantosa afirmação o pobre carpinteiro, depois de recuperar do choque, respondeu "Salvador o caralho!!! O raio do catraio vai mas é chamar-se Jesus que isto aqui é a Mesopotâmia e os meus amigos do prostíbulo iam achar estranho se o meu filho não tivesse um nome Mesopotâmio... e olha, aviso-te já que vamos mas é emigrar para o Egipto porque por aqui todos vão saber que me meteste os cornos oh vaca do caralho... és virgem és... e não penses que isto fica assim minha puta!!!".
E foi assim que após o tal Jesus nascer que a família de carpinteiros migrou para o Egipto. A vida de Jesus foi curta mas cheia de eventos, desde três gays magos que lhe ofereceram prendas gay para assinalar o seu nascimento (a sério quem é que oferece ourina, incenso e mirra? Dêem mas é umas playstation ao puto para ele crescer psicóticamente saudável como todos os outros putos), até soldados romanos a tentar encontrá-lo por todo o império oriental (que nesta altura já os romanos tinham dois impérios), e um bando de "colas" (doze para ser mais exato) que depois de muitas brocas fumarem acharam que ele era o Messias (quando na verdade, como já vimos era Jesus e não Messias ou Salvador ou qualquer outro nome idiota) e punham num pedestal. Jesus teve uma vida boémia. Bebeu até achar que o vinho era o seu sangue (e de facto devia mesmo ser, que com uma taxa de alcoolémia como a dele é mais vinho que sangue), comeu até achar que o pão era o seu corpo (aqui atribuo as culpas inteiramente às drogas alucinogénicas e ao álcool), fodeu com putas (*COF*Maria*COF*Madalena*COF*) e vendeu drogas até paraplégicos acharem que andavam e cegos acharem que viam. Aconselhou os fracos a terem orgulho na sua fraqueza, e nunca teve um dia de trabalho honesto. Não seguiu o caminho do pai e não enverdou pela carpintaria, preferindo gastar os seus dias a vender drogas, beber álcool e debitar asneiras para os doze colas que lhe achavam muita piada... até que um dos colas se fartou e achou que era melhor por o "Messias" a render. O resto contam os padres que ele sofreu muito e foi picado e cortado e torturado... enfim todos vimos A Paixão de Cristo. Na verdade com a quantidade de drogas e álcool que ele tinha no sangue eu pessoalmente duvido que tenha sentido mais do umas comichões nos pés e nas mãos... mas isso são interpretações.
E agora, dois mil e quatro anos depois (fora uns quinze anos que se esqueceram de contar, aparentemente), todos os anos o deus Capitalismo verga-nos a vontade e força-nos todos a congregar aos seus templos do consumo como o Vasco da Gama ou o Colombo para, por umas dezenas valentes de contos (na moeda antiga), "celebrar-mos" a vida deste bêbado, drogado, dealer, slacker e gigolo que era o menino Jesus, sob o pretexto da solidariedade e comunhão dos povos e yada-yada-yada o mundo é cor de rosa e somos todos felizes...
E algures na Mesopotâmia, no próprio lugar onde o tal Cristo nasceu, um muro a que chamam cerca de quase 800 kilómetros está a ser erguido para separar dois povos que partilham o mesmo espaço, recursos e território à mais de 5000 anos...
É como diz Bill Watterson (criador do Calvin & Hobbes seus ignorantes) "O Natal é isto: programas de TV de hinos a louvar a paz e harmonia, interrompidos de 7 em 7 minutos por anúncios a louvar o consumismo e a ignorância" (ele não diz exatamente assim, mas é como eu vejo).
Viva o Natal!!
Pois caro leitor, eis que voltamos mais uma vez a esta bela época do ano em que meio mundo faz anos, mas todo o mundo celebra o aniversário daquele que já nem ossos é... vou-vos contar uma estória, já há muito devida e por mim prometida... aqui vai:
Era uma vez (como todas as boas estórias que se prezem, começam com "Era uma vez...") numa terra muito, muito distante (todas as boas estórias que se prezem também se passam muito, muito longe, "in a galaxy far far away...") um pobre carpinteiro que havia casado com uma pobre virgem. Eram pobres mas felizes (não sei porquê, mas todos os heróis de todas as estórias (que se prezem) também vêem sempre de famílias muito pobres e geralmente felizes ou em vias de se o tornarem), e apenas um pequeno promenor estragava a felicidade do nosso pobre carpinteiro... sua esposa insistia em manter a virgindade. E assim vivia o nosso pobre carpinteiro, feliz mas sem sexo (esta estória começa a soar muito suspeita não sei porquê...). Até que um belo dia, a sua esposa anunciou que estava grávida, mas que ainda era virgem. "Foi o Espírito Santo, homem, foi ele que me engravidou. Chama-se imaculada concepção, e o meu filho vai ser o Salvador". A esta espantosa afirmação o pobre carpinteiro, depois de recuperar do choque, respondeu "Salvador o caralho!!! O raio do catraio vai mas é chamar-se Jesus que isto aqui é a Mesopotâmia e os meus amigos do prostíbulo iam achar estranho se o meu filho não tivesse um nome Mesopotâmio... e olha, aviso-te já que vamos mas é emigrar para o Egipto porque por aqui todos vão saber que me meteste os cornos oh vaca do caralho... és virgem és... e não penses que isto fica assim minha puta!!!".
E foi assim que após o tal Jesus nascer que a família de carpinteiros migrou para o Egipto. A vida de Jesus foi curta mas cheia de eventos, desde três gays magos que lhe ofereceram prendas gay para assinalar o seu nascimento (a sério quem é que oferece ourina, incenso e mirra? Dêem mas é umas playstation ao puto para ele crescer psicóticamente saudável como todos os outros putos), até soldados romanos a tentar encontrá-lo por todo o império oriental (que nesta altura já os romanos tinham dois impérios), e um bando de "colas" (doze para ser mais exato) que depois de muitas brocas fumarem acharam que ele era o Messias (quando na verdade, como já vimos era Jesus e não Messias ou Salvador ou qualquer outro nome idiota) e punham num pedestal. Jesus teve uma vida boémia. Bebeu até achar que o vinho era o seu sangue (e de facto devia mesmo ser, que com uma taxa de alcoolémia como a dele é mais vinho que sangue), comeu até achar que o pão era o seu corpo (aqui atribuo as culpas inteiramente às drogas alucinogénicas e ao álcool), fodeu com putas (*COF*Maria*COF*Madalena*COF*) e vendeu drogas até paraplégicos acharem que andavam e cegos acharem que viam. Aconselhou os fracos a terem orgulho na sua fraqueza, e nunca teve um dia de trabalho honesto. Não seguiu o caminho do pai e não enverdou pela carpintaria, preferindo gastar os seus dias a vender drogas, beber álcool e debitar asneiras para os doze colas que lhe achavam muita piada... até que um dos colas se fartou e achou que era melhor por o "Messias" a render. O resto contam os padres que ele sofreu muito e foi picado e cortado e torturado... enfim todos vimos A Paixão de Cristo. Na verdade com a quantidade de drogas e álcool que ele tinha no sangue eu pessoalmente duvido que tenha sentido mais do umas comichões nos pés e nas mãos... mas isso são interpretações.
E agora, dois mil e quatro anos depois (fora uns quinze anos que se esqueceram de contar, aparentemente), todos os anos o deus Capitalismo verga-nos a vontade e força-nos todos a congregar aos seus templos do consumo como o Vasco da Gama ou o Colombo para, por umas dezenas valentes de contos (na moeda antiga), "celebrar-mos" a vida deste bêbado, drogado, dealer, slacker e gigolo que era o menino Jesus, sob o pretexto da solidariedade e comunhão dos povos e yada-yada-yada o mundo é cor de rosa e somos todos felizes...
E algures na Mesopotâmia, no próprio lugar onde o tal Cristo nasceu, um muro a que chamam cerca de quase 800 kilómetros está a ser erguido para separar dois povos que partilham o mesmo espaço, recursos e território à mais de 5000 anos...
É como diz Bill Watterson (criador do Calvin & Hobbes seus ignorantes) "O Natal é isto: programas de TV de hinos a louvar a paz e harmonia, interrompidos de 7 em 7 minutos por anúncios a louvar o consumismo e a ignorância" (ele não diz exatamente assim, mas é como eu vejo).
Viva o Natal!!
domingo, novembro 28, 2004
Às vezes gosto mesmo da minha vida...
Aaaaaah... o doce sabor de um dia de trabalho completo... hoje meus amigos fui trabalhar.
Sim, até as divindades, ocasionalmente trabalham. Sou estudante como já disse algures por aí, mas também sou trabalhador... esporádico é certo, mas trabalho... e hoje foi um desses belos dias em que me levanto às 6h30 da manhã de um Sábado cinzento, frio e a ameaçar chover para ir trabalhar... mas vou com um sorriso nos lábios e uma enorme vontade de começar o dia...
"É doido!" pensa o leitor... desengane-se... o trabalho é bem pago, e hoje consistiu exatamente de fazer um grande e absoluto NADA... sim... levantei-me antes dos galos para passar o dia literalmente de braços cruzados, a ver outro pessoal a trabalhar que nem cães, e a fumar calmamente cigarritos enquanto debatia animadamente a história das armas de fogo com um coleccionador das ditas... e valeu-me qualquer coisa como 100€... eheheheheheheheheheheh
Amanhã: OUTRA VEZ!!! Mas amanhã é diferente... amanhã vou passar o dia a disparar uma arma de paint-ball carregada com bolas cheias de argila enquanto tento não acertar num monte de figurantes pelos quais ninguém se importa que levem uns balázios... não posso acertar, mas é por pouco, e hey! Pode-se sempre repetir!! eheheheheheheheheheheheheh E saltam mais 100€ pra mesa do canto...
Segunda Feira: SÓ MAIS UMA!!! Mas mais uma vez diferente... segunda feira vou armadilhar explosivos em partes corporais de actores e figurantes e detoná-los quando alguém dizer "ACÇÃO!" e ver as pobre vítim.. errrr talentos!! Os pobres talentos estrebuchar de dor enquanto tentam esconder o facto para que não tenhamos mortos a gemer na película... eheheheheheheheheheh
Resultado: 300€ para 3 dias de diversão sádica... às vezes penso que devia fazer disto carreira...
E então alguém se lembra de fazer chuva à noite no meio da lama, enquanto se capotam carros e eu reconsidero... mas no geral... RENDE!!!!!!
Sim, até as divindades, ocasionalmente trabalham. Sou estudante como já disse algures por aí, mas também sou trabalhador... esporádico é certo, mas trabalho... e hoje foi um desses belos dias em que me levanto às 6h30 da manhã de um Sábado cinzento, frio e a ameaçar chover para ir trabalhar... mas vou com um sorriso nos lábios e uma enorme vontade de começar o dia...
"É doido!" pensa o leitor... desengane-se... o trabalho é bem pago, e hoje consistiu exatamente de fazer um grande e absoluto NADA... sim... levantei-me antes dos galos para passar o dia literalmente de braços cruzados, a ver outro pessoal a trabalhar que nem cães, e a fumar calmamente cigarritos enquanto debatia animadamente a história das armas de fogo com um coleccionador das ditas... e valeu-me qualquer coisa como 100€... eheheheheheheheheheheh
Amanhã: OUTRA VEZ!!! Mas amanhã é diferente... amanhã vou passar o dia a disparar uma arma de paint-ball carregada com bolas cheias de argila enquanto tento não acertar num monte de figurantes pelos quais ninguém se importa que levem uns balázios... não posso acertar, mas é por pouco, e hey! Pode-se sempre repetir!! eheheheheheheheheheheheheh E saltam mais 100€ pra mesa do canto...
Segunda Feira: SÓ MAIS UMA!!! Mas mais uma vez diferente... segunda feira vou armadilhar explosivos em partes corporais de actores e figurantes e detoná-los quando alguém dizer "ACÇÃO!" e ver as pobre vítim.. errrr talentos!! Os pobres talentos estrebuchar de dor enquanto tentam esconder o facto para que não tenhamos mortos a gemer na película... eheheheheheheheheheh
Resultado: 300€ para 3 dias de diversão sádica... às vezes penso que devia fazer disto carreira...
E então alguém se lembra de fazer chuva à noite no meio da lama, enquanto se capotam carros e eu reconsidero... mas no geral... RENDE!!!!!!
quarta-feira, novembro 24, 2004
o Uer
o Uer é um estado de espírito, uma harmonia dos chakras e dos mantras, o alinhar do físico com o psicológico.
O uerismo nasceu na terceira metade do século XVI, numa pequena povoação de "puertugueses" como eles mais tarde se intitularam, denotando-se a importância do Uer. O criador foi Humbuerto Silva, um agricuerltor pobre que, aquando um dos seus passeios até à praia para ver gajas, viu o Uer. O Uer surgiu, estendeu a sua mão, abanou-a sobre a sua cabeça, e proferiu as santas palavras "Uer!!! és um saco do caralho!". Humbuerto sentiu-se iluminado, enquanto as lágrimas cairam do seu rosto. No seu caminho de casa, por todos os "bons dias" que recebia, respondia com "UER!". E assim se tornou hábito da região, nas mais diversas situações o Uer era invocado. Por exemplo:
Pessoa 1 - queres ver eu equilibrar um triciclo na minha testa?
Pessoa 2 - Uer!
ou então
Pessoa 24 - ontem fui cortar o cabelo e... (bruscamente interrompida pela outra)
Pessoa 51 - Uer!
e assim o Uerismo se expandiu pela comunidade. Humbuerto era visto como um sacuerdote e tratado como um rei. Demoliram um Burguer King para construir a primeira Igreja, a SACU (Sociedade de Adoradores Compulsivos do Uer). Humbuerto rapidamente instaurou as 5 regras de ouero do Uer:
1 - o Uer é sagrado, utilizai apenas em casos cuja invocação seja absolutamente necessária
2 - o Uer é viciante; usai-o com cautela
3 - o Uer é uer; se alguma vez Uer Uer, então Uer uer, mas com Uer
4 - Uer Uer Uer. Uerahuer.
5 - o Uer é limitado e não há mais regras a escrevuer.
E assim fica a história do Uerismo ao longo dos anos, como se propagou pelos Ueres e ainda hoje há seguidores.
Um grande Uer haja
O uerismo nasceu na terceira metade do século XVI, numa pequena povoação de "puertugueses" como eles mais tarde se intitularam, denotando-se a importância do Uer. O criador foi Humbuerto Silva, um agricuerltor pobre que, aquando um dos seus passeios até à praia para ver gajas, viu o Uer. O Uer surgiu, estendeu a sua mão, abanou-a sobre a sua cabeça, e proferiu as santas palavras "Uer!!! és um saco do caralho!". Humbuerto sentiu-se iluminado, enquanto as lágrimas cairam do seu rosto. No seu caminho de casa, por todos os "bons dias" que recebia, respondia com "UER!". E assim se tornou hábito da região, nas mais diversas situações o Uer era invocado. Por exemplo:
Pessoa 1 - queres ver eu equilibrar um triciclo na minha testa?
Pessoa 2 - Uer!
ou então
Pessoa 24 - ontem fui cortar o cabelo e... (bruscamente interrompida pela outra)
Pessoa 51 - Uer!
e assim o Uerismo se expandiu pela comunidade. Humbuerto era visto como um sacuerdote e tratado como um rei. Demoliram um Burguer King para construir a primeira Igreja, a SACU (Sociedade de Adoradores Compulsivos do Uer). Humbuerto rapidamente instaurou as 5 regras de ouero do Uer:
1 - o Uer é sagrado, utilizai apenas em casos cuja invocação seja absolutamente necessária
2 - o Uer é viciante; usai-o com cautela
3 - o Uer é uer; se alguma vez Uer Uer, então Uer uer, mas com Uer
4 - Uer Uer Uer. Uerahuer.
5 - o Uer é limitado e não há mais regras a escrevuer.
E assim fica a história do Uerismo ao longo dos anos, como se propagou pelos Ueres e ainda hoje há seguidores.
Um grande Uer haja
quinta-feira, novembro 18, 2004
Inteligência e outros devaneios...
A diferença entre um génio e um louco mede-se por graus de sucesso, como se diz por aí.
Esta frase sempre me causou algum fascínio. Aparentemente dir-se-ia que para se ser inteligente nos arriscamos a mais facilmente ser loucos... será? Fica para mais tarde, que isto pelo andar da carruagem, não vou dormir hoje...
Tal como no post anterior, estou aqui para vos falar de um padrão. Outro. Desta vez não me vou vangloriar da minha superioridade e tal. Ou pelo menos não nos mesmos moldes. O outro padrão. Ao contrário do Raw, a mim poucos me chamam bonito. Não me aquece nem arrefece, desde que as pessoas certas o achem. Mas tal como ao Raw existe algo que muita gente me diz sobre mim mesmo. Não arrisco a dizer centenas como ele tão (modestamente) afirma, mas nas largas dezenas de pessoas já vou. Ao contrário dele, eu escolho não acreditar no que me dizem e pensar por mim próprio se o que me dizem é verdade ou não. E não concordo. A mim insistem em dizer-me que sou "muito inteligente"... onde vão buscar isso?
Lembrei-me disto devido ao comentário algures aí num comment do Stormson em que ele mencionava os "comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros". Ok não me chamou inteligente descaradamente. Mas apenas estou a dizer que o comentário dele me fez lembrar isto.
Desde os meus pais, para me pedirem justificações pelas "notas baixas", a amigos, a completos estranhos, ao longos dos anos já dezenas de pessoas ousaram chamar-me inteligente! A sério, onde vão buscar isso? Sabem sequer o que isso significa?
O meu "inteligente" palpite é que essas pessoas se consideram "mais burras" que eu, o que para não as fazer burras a elas, faz de mim inteligente... jeeeeeeeez... lógicas destas fazia eu no 5º ano. Já pensaram que provavelmente até são MAIS inteligentes que eu? Pensem... credo, não custa assim tanto e o papai promete que não doi nada.
Vamos por partes.
Considerem a palavra "Inteligência". Decomponham-na. Lembrem-se que a nossa maravilhosa língua portuguesa vem do latim... temos "Inter" e "Legere", respectivamente "entre" e "ler". Inteligência é a capacidade de ler nas entre linhas. Perceber o que não é dito. Ouvir A-B-E-G-J e completar C-D-F-H-I. Eu sou um zero à esquerda a perceber inuendos. Nunca percebo quando uma rapariga gira (ou não, é irrelevante) está interessada em mim, nunca percebo quando estou a ser indiscreto, nunca percebo quando alguém está bem ou mal. Não sei ler insinuações, e não compreendo aquilo que não posso analisar e dissecar... a sério... onde está a minha tão famosa inteligência?
Já disse aí algures que não gosto de falsas modéstias. Agora vou-me gabar.
O que eu tenho, que vocês energúmeros confundem com inteligência, é uma memória semi-fotográfica, uma mente que vê lógica como um cão cheira cadelas, uma razoável capacidade dedutiva/indutiva, uma tendência para analisar tudo, uma larga aptência para correlacionar informação adquirida na já referida memória e uma velocidade de processamento de informação, individual ou em simultâneo, comparável à de uma calculadora de bolso da loja do euro e meio.
Resumindo, sou uma biblioteca e um computador ambulante que fala por uma boca muito grande... um computador é inteligente?
Ok, posso-vos explicar porque é que a Lua parece maior quando nasce, ou porque voa um avião, ou posso-vos contar "A Odisseia" de memória, ou citar Sun Tzu ou relembrar-vos de algo que me disseram de passagem à 10 anos atrás. Mas se me disserem "Sinto-me triste (ou feliz, não interessa muito)" a única coisa que eu posso dizer é "Queres falar sobre isso?", enquanto o meu cérebro vai equacionando motivos, causas, consequências, como o vosso humor me pode afectar, se devo ou não ser afectado por ele, o que é que na vossa vida pode ter corrido mal (ou bem) para originar tal estado, se for X será que Y resolve, etc. Começo instantaneamente e sem controlo (e felizmente sem dar nas vistas) a analisar a situação de todos os ângulos que me ocorrem... mas não sou capaz de dizer "O teu namorado/a fez isto ou aquilo?"... não... sai logo um "Porquê?". Uma rapariga diz-me "Gosto de ti Oneiros" e eu fico a medir entoações e a pesar palavras numa fútil tentativa de determinar exatamente o que é que me foi dito. Não percebo essas coisas institivamente. Tenho de as analisar e erro constantemente. A mesma coisa noutros campos que não o social. Simplesmente não leio nas entrelinhas. Leio as linhas e analiso-as de trás para a frente, peso-as, meço-as, arquivo-as e uso-as mais tarde...
Sou uma máquina de calcular com pernas, e as baterias estão a esgotar-se...
Esta frase sempre me causou algum fascínio. Aparentemente dir-se-ia que para se ser inteligente nos arriscamos a mais facilmente ser loucos... será? Fica para mais tarde, que isto pelo andar da carruagem, não vou dormir hoje...
Tal como no post anterior, estou aqui para vos falar de um padrão. Outro. Desta vez não me vou vangloriar da minha superioridade e tal. Ou pelo menos não nos mesmos moldes. O outro padrão. Ao contrário do Raw, a mim poucos me chamam bonito. Não me aquece nem arrefece, desde que as pessoas certas o achem. Mas tal como ao Raw existe algo que muita gente me diz sobre mim mesmo. Não arrisco a dizer centenas como ele tão (modestamente) afirma, mas nas largas dezenas de pessoas já vou. Ao contrário dele, eu escolho não acreditar no que me dizem e pensar por mim próprio se o que me dizem é verdade ou não. E não concordo. A mim insistem em dizer-me que sou "muito inteligente"... onde vão buscar isso?
Lembrei-me disto devido ao comentário algures aí num comment do Stormson em que ele mencionava os "comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros". Ok não me chamou inteligente descaradamente. Mas apenas estou a dizer que o comentário dele me fez lembrar isto.
Desde os meus pais, para me pedirem justificações pelas "notas baixas", a amigos, a completos estranhos, ao longos dos anos já dezenas de pessoas ousaram chamar-me inteligente! A sério, onde vão buscar isso? Sabem sequer o que isso significa?
O meu "inteligente" palpite é que essas pessoas se consideram "mais burras" que eu, o que para não as fazer burras a elas, faz de mim inteligente... jeeeeeeeez... lógicas destas fazia eu no 5º ano. Já pensaram que provavelmente até são MAIS inteligentes que eu? Pensem... credo, não custa assim tanto e o papai promete que não doi nada.
Vamos por partes.
Considerem a palavra "Inteligência". Decomponham-na. Lembrem-se que a nossa maravilhosa língua portuguesa vem do latim... temos "Inter" e "Legere", respectivamente "entre" e "ler". Inteligência é a capacidade de ler nas entre linhas. Perceber o que não é dito. Ouvir A-B-E-G-J e completar C-D-F-H-I. Eu sou um zero à esquerda a perceber inuendos. Nunca percebo quando uma rapariga gira (ou não, é irrelevante) está interessada em mim, nunca percebo quando estou a ser indiscreto, nunca percebo quando alguém está bem ou mal. Não sei ler insinuações, e não compreendo aquilo que não posso analisar e dissecar... a sério... onde está a minha tão famosa inteligência?
Já disse aí algures que não gosto de falsas modéstias. Agora vou-me gabar.
O que eu tenho, que vocês energúmeros confundem com inteligência, é uma memória semi-fotográfica, uma mente que vê lógica como um cão cheira cadelas, uma razoável capacidade dedutiva/indutiva, uma tendência para analisar tudo, uma larga aptência para correlacionar informação adquirida na já referida memória e uma velocidade de processamento de informação, individual ou em simultâneo, comparável à de uma calculadora de bolso da loja do euro e meio.
Resumindo, sou uma biblioteca e um computador ambulante que fala por uma boca muito grande... um computador é inteligente?
Ok, posso-vos explicar porque é que a Lua parece maior quando nasce, ou porque voa um avião, ou posso-vos contar "A Odisseia" de memória, ou citar Sun Tzu ou relembrar-vos de algo que me disseram de passagem à 10 anos atrás. Mas se me disserem "Sinto-me triste (ou feliz, não interessa muito)" a única coisa que eu posso dizer é "Queres falar sobre isso?", enquanto o meu cérebro vai equacionando motivos, causas, consequências, como o vosso humor me pode afectar, se devo ou não ser afectado por ele, o que é que na vossa vida pode ter corrido mal (ou bem) para originar tal estado, se for X será que Y resolve, etc. Começo instantaneamente e sem controlo (e felizmente sem dar nas vistas) a analisar a situação de todos os ângulos que me ocorrem... mas não sou capaz de dizer "O teu namorado/a fez isto ou aquilo?"... não... sai logo um "Porquê?". Uma rapariga diz-me "Gosto de ti Oneiros" e eu fico a medir entoações e a pesar palavras numa fútil tentativa de determinar exatamente o que é que me foi dito. Não percebo essas coisas institivamente. Tenho de as analisar e erro constantemente. A mesma coisa noutros campos que não o social. Simplesmente não leio nas entrelinhas. Leio as linhas e analiso-as de trás para a frente, peso-as, meço-as, arquivo-as e uso-as mais tarde...
Sou uma máquina de calcular com pernas, e as baterias estão a esgotar-se...
Influências Divinas
Hoje decidi partilhar convosco alguns dos meus segredos e receitas para o sucesso. O blog de hoje vai ser uma espécie de guia de auto-ajuda para o miserável incompetente que almeja ser alguém. Mas não bem...
Reparei hoje num padrão... a minha mente lógico-racional tem essa mania: extrair padrões, analisar, catalogar, arquivar. Como dizia, reparei hoje num padrão.
Este blog foi no seu ínicio, e voltará certamente a sê-lo, um antro de alarvidades, humor fácil e verborreias bloguísticas. Aí chegou um ser auto-apelidade Oneiros que se proclamou Divino, cuspiu umas algarviadas, gerou confusão e depois escreveu algo chato, longo, sério, sem um mínimo de piada, mas com uma (aparente) capacidade de tocar as pessoas. O "Once upon a time..." tornou-se o despoletor e catalisador de uma torrente de discussão séria (ou mais ou menos) e introspecções por parte dos meus companheiros. Rompemos a tradição deste blog e tornámo-nos (temporariamente, garanto-vos) aquilo que tão mordasmente criticámos: apenas mais um blog de uns macacos com pena de si mesmos, a confessarem-se perante uma audiência virtual. Tudo isto porque o tal Oneiros (quem quer que ele seja) lançou uma pedrinha pelo desfiladeiro abaixo...
Como vêem tinha razão... SOU UM DEUS!!!! Vocês idolatram-me suas patéticas desculpas para unidades bípedes à base de carbono!! Vocês tentam emular-me, vangloriar-me (como se eu não fizesse suficiente disso sozinho), incutir-me a partilhar da minha magnificente psiquê com a posteridade (recordo-me de "encomendas" para um livro) e os invejosos tentam atacar-me (de formas rídiculas, imaturas e de sobremaneira imberbes e ineficientes - sim Anónimo nº1 é contigo (vêem porque não gosto de Anónimos?). O que disse que já não tinha idade para fazer o que estava a fazer).
Sim, estou exatamente a confirmar que sou O Deus... sim, a minha é uma religião da auto-imagem... sim, podem fazer contribuições monetárias para serem salvos...
Como vêem é fácil tornarem-se também vocês deuses. Tudo o que necessitam é uma grande dose de auto-estima, uma vontade férrea de argumentar o vosso ponto de vista divino contra os não-crentes, e um espaço público de auto-divulgação, e podem todos ser como. A propósito este é o método "Onírico", registado e patenteado pelo "yours truly" na Sociedade Divina de Patentes e Direitos de Autor. Para o utilizarem vocês mesmos, têm de pagar... o preço é a vossa alma eterna... sim, como vêem, ao ajudar-vos a tornarem-se entidades divinas como eu, estou na verdade a reforçar o meu poder, ampliando o meu exército de almas imortais para me protegerem das verdadeiras ameaças, que não vocês patéticos mortais...
E sim, o mais perspicaz leitor já terá percebido por esta altura que também eu fui uma vez mortal. Que tive de adquirir e conquistar a minha Divindade e Imortalidade. Como é isso possível pergunta o sequioso leitor? Trata-se na verdade de um processo não muito simples chamado Ascensão. Fixem este nome meus fiéis devotos. Vão precisar. Mas eu não sou a entidade apropriada para vos falar da Ascenção. Entrei à algum tempo em contacto com um espírito semelhante (o chamado kindred-spirit), que ele sim é um especialista na matéria. Um estudioso mesmo. Vou entrar em contacto com ele e pedir-lhe que me escreva (em palavras compreensíveis por vocês mortais) um... pequeno texto sobre este maravilhoso processo, por forma a melhor o compreenderem. Não que o consigam practicar obviamente, mas será instrutivo.
Assim que o meu amigo, com quem tenho o prazer de privar, me der uma resposta retomarei este assunto. Por favor, não alimentem esperanças. Ele é uma pessoa muito ocupada, um estudioso, doutorado em Línguistica e História, membro do Clero de uma obscura religião e um aventureiro nos campos da física e da metafísica, procurando ele próprio o seu Caminho para a Ascensão. Ele poderá recusar o meu pedido. A ele dou-lhe esse direito de me recusar pedidos. Embora ainda não uma divindade ele é já um ser a quem devo respeito e não o obrigarei a nada. Além disso ele é estrangeiro e mora num sítio muito distante e pode demorar tempo a ele responder ao meu apelo, apelo esse que faço para que VOCÊS meus devotos se possam melhorar...
Espero contar com o apoio do meu companheiro, e que num blog próximo tenhamos um convidado especial para vos falar da Ascensão.
Reparei hoje num padrão... a minha mente lógico-racional tem essa mania: extrair padrões, analisar, catalogar, arquivar. Como dizia, reparei hoje num padrão.
Este blog foi no seu ínicio, e voltará certamente a sê-lo, um antro de alarvidades, humor fácil e verborreias bloguísticas. Aí chegou um ser auto-apelidade Oneiros que se proclamou Divino, cuspiu umas algarviadas, gerou confusão e depois escreveu algo chato, longo, sério, sem um mínimo de piada, mas com uma (aparente) capacidade de tocar as pessoas. O "Once upon a time..." tornou-se o despoletor e catalisador de uma torrente de discussão séria (ou mais ou menos) e introspecções por parte dos meus companheiros. Rompemos a tradição deste blog e tornámo-nos (temporariamente, garanto-vos) aquilo que tão mordasmente criticámos: apenas mais um blog de uns macacos com pena de si mesmos, a confessarem-se perante uma audiência virtual. Tudo isto porque o tal Oneiros (quem quer que ele seja) lançou uma pedrinha pelo desfiladeiro abaixo...
Como vêem tinha razão... SOU UM DEUS!!!! Vocês idolatram-me suas patéticas desculpas para unidades bípedes à base de carbono!! Vocês tentam emular-me, vangloriar-me (como se eu não fizesse suficiente disso sozinho), incutir-me a partilhar da minha magnificente psiquê com a posteridade (recordo-me de "encomendas" para um livro) e os invejosos tentam atacar-me (de formas rídiculas, imaturas e de sobremaneira imberbes e ineficientes - sim Anónimo nº1 é contigo (vêem porque não gosto de Anónimos?). O que disse que já não tinha idade para fazer o que estava a fazer).
Sim, estou exatamente a confirmar que sou O Deus... sim, a minha é uma religião da auto-imagem... sim, podem fazer contribuições monetárias para serem salvos...
Como vêem é fácil tornarem-se também vocês deuses. Tudo o que necessitam é uma grande dose de auto-estima, uma vontade férrea de argumentar o vosso ponto de vista divino contra os não-crentes, e um espaço público de auto-divulgação, e podem todos ser como. A propósito este é o método "Onírico", registado e patenteado pelo "yours truly" na Sociedade Divina de Patentes e Direitos de Autor. Para o utilizarem vocês mesmos, têm de pagar... o preço é a vossa alma eterna... sim, como vêem, ao ajudar-vos a tornarem-se entidades divinas como eu, estou na verdade a reforçar o meu poder, ampliando o meu exército de almas imortais para me protegerem das verdadeiras ameaças, que não vocês patéticos mortais...
E sim, o mais perspicaz leitor já terá percebido por esta altura que também eu fui uma vez mortal. Que tive de adquirir e conquistar a minha Divindade e Imortalidade. Como é isso possível pergunta o sequioso leitor? Trata-se na verdade de um processo não muito simples chamado Ascensão. Fixem este nome meus fiéis devotos. Vão precisar. Mas eu não sou a entidade apropriada para vos falar da Ascenção. Entrei à algum tempo em contacto com um espírito semelhante (o chamado kindred-spirit), que ele sim é um especialista na matéria. Um estudioso mesmo. Vou entrar em contacto com ele e pedir-lhe que me escreva (em palavras compreensíveis por vocês mortais) um... pequeno texto sobre este maravilhoso processo, por forma a melhor o compreenderem. Não que o consigam practicar obviamente, mas será instrutivo.
Assim que o meu amigo, com quem tenho o prazer de privar, me der uma resposta retomarei este assunto. Por favor, não alimentem esperanças. Ele é uma pessoa muito ocupada, um estudioso, doutorado em Línguistica e História, membro do Clero de uma obscura religião e um aventureiro nos campos da física e da metafísica, procurando ele próprio o seu Caminho para a Ascensão. Ele poderá recusar o meu pedido. A ele dou-lhe esse direito de me recusar pedidos. Embora ainda não uma divindade ele é já um ser a quem devo respeito e não o obrigarei a nada. Além disso ele é estrangeiro e mora num sítio muito distante e pode demorar tempo a ele responder ao meu apelo, apelo esse que faço para que VOCÊS meus devotos se possam melhorar...
Espero contar com o apoio do meu companheiro, e que num blog próximo tenhamos um convidado especial para vos falar da Ascensão.
quarta-feira, novembro 17, 2004
"Concorde-seis"/"Boeing-Oito"
Não tenho nada melhor para fazer, por isso vou dar uma de conformista e seguir o exemplo dos meus colegas d'el blog, ou seja, vou divagar e ver onde isto me leva... Siga:
Porque é que a quando da morte dum ente que nos é querido nos sentimos tão pequenos e inferiorizados? Todos os nossos problemas passados e presentes parecem ridiculos à luz deste acontecimento. "Discuti com a minha namorada porque não gostei do par de meias que ela trouxe no outro dia.", "Chateei-me no café porque demoraram muito tempo a atender-me." "Tive nega no exame.", "Não vou com a cara de fulano tal.", "O meu cão comeu o meu trabalho de avaliação do semestre.", "Vesti as cuecas do meu namorado. Será que estou grávida?"... Todos estes nossos problemas perdem qualquer valor ou razão de ser perante o desaparecimento de alguém que nos é importante. Perante a aceitação do facto que nunca mais vamos ver tal pessoa a fazer a tal coisa que fazia habitualmente daquela maneira tipicamente sua.
Então a minha questão é: "Porque é que existe o jet-set?" Sinceramente, deviam todos morrer. Esses desperdícios de oxigénio, que vivem a vida apoiados em heranças de parentes ricos, com os seus problemas importantissimos do género: "Este vestido faz-me parecer tão gorda.", "E foi caríssimo!", "Não sei o que vestir para a festa chic do fulano tal.", "Ai jesus, que me dá uma coisinha má...". Porque não chacinar esses, esses sim, e limpá-los da face da terra? Que função lógica têm eles na nossa sociedade? Eles demonstram ostentação e prezam a sua imagem acima de tudo. São verdadeiros seres sociais, "darling". Mas no entanto são superficiais, fúteis e não contribuem de forma alguma para o melhoramento da nossa sociedade, país e nação. São seres que não evoluem a não ser quando mudam de penteado. Estagnaram num ponto estupidificante onde ganham bolor até apodrecer, vítimas da sua inutilidade. E há pessoas que se prezam ao ponto de querer saber mais sobre estes "gurus" do faz-nenhum e parasitas que saltam de festa em festa, comprando revistas sobre eles - não há livros que por tais pessoas sejam comprados, porque esses não têm fotografias inteligentes e as letrinhas fazem comichão na cabecita. Honestamente, sim sejamos honestos, todas essas pessoas e uma boa parte de nós gostava de ser como eles. Uma vida de ócio, talvez boémia, plena de pompa e circunstância com direiro aos 15 minutos de fama (se forem suficientemente estúpidos para captar a atenção dos media, esses 15 minutos podem durar mais, mas quantidade não é qualidade).
Essa poluição social bem que podia ser removida do nosso país e do planeta. Vamos ser produtivos e ter cérebro, se não se importarem. Não evoluimos através de festas e de carros novos. Um assassínio em massa de figuras do "jet-set" seria mais produtivo que uma festa de caridade, dada pelos ditos cujos, em favor das crianças vítimas da fome em África, ou da SIDA na América do Sul ou da estupidez aguda do recém-reeleito presidente dum certo país muito poderoso da América do Norte (por favor, alguém pague uma lobotomia ao pobre homem).
Antes que me expanda demais sobre este assunto de tal forma a que perca a noção do tempo, tenho de ir. Um velório espera-me. Apenas tenho pena que seja de um parente meu, o que é algo triste. Porque se fosse de alguém do "jet-set", seria uma festa, e como os mortos não escolhem roupa, mais vale ir como vieram ao mundo. Mas é, contudo, tarde demais para lembrá-los disso. Leiam tudo nos livros de história... Porque eles não estarão lá, graças a Deus, Alá, Buda, Vishnu e Oneiros...
Cumprimentos aos meus companheiros de escrita errática abundante, aqui n'el blog, e a quem quer que se tenha dado ao trabalho de ler as palavras dum jovem tolo. Aposto que preferiam estar numa festa. Eu cá preferia, mas só de vez em quando, porque eu gosto de viver e ter uma vida. Mas também sou um teso e um reprimido do camandro. Censurem-me...
Stay in school, unless you're a fool...
Me? I'll stick with just being a wannabe.
Porque é que a quando da morte dum ente que nos é querido nos sentimos tão pequenos e inferiorizados? Todos os nossos problemas passados e presentes parecem ridiculos à luz deste acontecimento. "Discuti com a minha namorada porque não gostei do par de meias que ela trouxe no outro dia.", "Chateei-me no café porque demoraram muito tempo a atender-me." "Tive nega no exame.", "Não vou com a cara de fulano tal.", "O meu cão comeu o meu trabalho de avaliação do semestre.", "Vesti as cuecas do meu namorado. Será que estou grávida?"... Todos estes nossos problemas perdem qualquer valor ou razão de ser perante o desaparecimento de alguém que nos é importante. Perante a aceitação do facto que nunca mais vamos ver tal pessoa a fazer a tal coisa que fazia habitualmente daquela maneira tipicamente sua.
Então a minha questão é: "Porque é que existe o jet-set?" Sinceramente, deviam todos morrer. Esses desperdícios de oxigénio, que vivem a vida apoiados em heranças de parentes ricos, com os seus problemas importantissimos do género: "Este vestido faz-me parecer tão gorda.", "E foi caríssimo!", "Não sei o que vestir para a festa chic do fulano tal.", "Ai jesus, que me dá uma coisinha má...". Porque não chacinar esses, esses sim, e limpá-los da face da terra? Que função lógica têm eles na nossa sociedade? Eles demonstram ostentação e prezam a sua imagem acima de tudo. São verdadeiros seres sociais, "darling". Mas no entanto são superficiais, fúteis e não contribuem de forma alguma para o melhoramento da nossa sociedade, país e nação. São seres que não evoluem a não ser quando mudam de penteado. Estagnaram num ponto estupidificante onde ganham bolor até apodrecer, vítimas da sua inutilidade. E há pessoas que se prezam ao ponto de querer saber mais sobre estes "gurus" do faz-nenhum e parasitas que saltam de festa em festa, comprando revistas sobre eles - não há livros que por tais pessoas sejam comprados, porque esses não têm fotografias inteligentes e as letrinhas fazem comichão na cabecita. Honestamente, sim sejamos honestos, todas essas pessoas e uma boa parte de nós gostava de ser como eles. Uma vida de ócio, talvez boémia, plena de pompa e circunstância com direiro aos 15 minutos de fama (se forem suficientemente estúpidos para captar a atenção dos media, esses 15 minutos podem durar mais, mas quantidade não é qualidade).
Essa poluição social bem que podia ser removida do nosso país e do planeta. Vamos ser produtivos e ter cérebro, se não se importarem. Não evoluimos através de festas e de carros novos. Um assassínio em massa de figuras do "jet-set" seria mais produtivo que uma festa de caridade, dada pelos ditos cujos, em favor das crianças vítimas da fome em África, ou da SIDA na América do Sul ou da estupidez aguda do recém-reeleito presidente dum certo país muito poderoso da América do Norte (por favor, alguém pague uma lobotomia ao pobre homem).
Antes que me expanda demais sobre este assunto de tal forma a que perca a noção do tempo, tenho de ir. Um velório espera-me. Apenas tenho pena que seja de um parente meu, o que é algo triste. Porque se fosse de alguém do "jet-set", seria uma festa, e como os mortos não escolhem roupa, mais vale ir como vieram ao mundo. Mas é, contudo, tarde demais para lembrá-los disso. Leiam tudo nos livros de história... Porque eles não estarão lá, graças a Deus, Alá, Buda, Vishnu e Oneiros...
Cumprimentos aos meus companheiros de escrita errática abundante, aqui n'el blog, e a quem quer que se tenha dado ao trabalho de ler as palavras dum jovem tolo. Aposto que preferiam estar numa festa. Eu cá preferia, mas só de vez em quando, porque eu gosto de viver e ter uma vida. Mas também sou um teso e um reprimido do camandro. Censurem-me...
Stay in school, unless you're a fool...
Me? I'll stick with just being a wannabe.
terça-feira, novembro 16, 2004
Por falar em "projectos falhados".
Seguindo a tendência recente deste blog, decidi fazer eu também um post daqueles que leva o leitor a puxar os cabelos, na mais profunda raiva pela prosa "Saramaguiana".
Tentando fazer uma espécie de "apanhado" dos recentes posts dos meus confrades Raw e Oneiros, acho que talvez fosse apropriado fazer uma pequena introspecção também... sendo assim cá vai disto.
Como o leitor já deve ter calculado por uma breve apreciação aos arquivos deste blog, por trás de toda a verborreia xenófoba, léxico descuidado e caralhadas desnecessárias, esconde-se uma criatura exactamente assim...xenófoba, sem respeito pela lingua portuguesa e profundamente mal-educada; Sim claro, poderão dizer que é um desperdício ler as linhas que ocasionalmente coloco neste espaço, ou até que este é o pior blog do cyber-espaço; mas não será mais importante salientar a própria curiosidade mórbida que o leitor sente por analisar as ordinarices e barbaridades que os meus dedos têem o prazer de projectar por aqui? Não é muito mais compensador deixar insultos ou teorias contrárias nos comentários, ou agora (cortesia do magnânimo Oneiros) no recém-inaugurado e-mail do blog odiaseguinte@yahoo.com? Ou será que o leitor apenas visita este espaço, para o mesmo servir de escape a uma sociedade cada vez mais espartilhada pelas regras da etiqueta e boa educação... Talvez seja isso mesmo, ou talvez seja eu próprio que encaro este espaço assim e talvez tenha sentido a necessidade de o criar... talvez tenha criado este blog para poupar horas e horas de psicanálise, ou evitar andar a trepar pelas paredes...
Talvez nesta minha psique sórdida e corrompida pelo consumo excessivo de tele-vendas, ainda subsistam réstias de um ser puro e inocente que outrora já foi e que por meio de demasiados "projectos falhados" se tornou assim... talvez nunca saberei.
Enquanto isso vou brindando ou poucos mas fiéis leitores deste blog, com mais ordinarices e barbaridades literárias esperando que me porte suficientemente bem para que o Pai Natal, ou menino Jesus ou Buda ou Alá ou o raio que os parta a todos, ache que eu mereça um presentinho este Natal.
Eu não queria escrever um post longo, juro que não queria... mas confesso que neste ponto ainda não sei em que estado vai ficar este; estou apenas a deixar que o vento divino do sopro do Oneiros guie as velas do barco do meu pensamento, tentando que os meus dedos acompanhem suficientemente bem o meu raciocínio de maneira a que não me perca e tenha de olhar para trás, por isso peço desde já desculpa por eventuais erros de ortografia ou pontuação que dê.
Felizmente posso dizer que alguns amigos, em especial os meus companheiros bloguísticos Raw, Oneiros e Licantrope; cada um contribui à sua maneira para uma manutenção da minha sanidade mental, seja pelos comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros, as piadas secas e refinadas de que eu me parto a rir do Raw, ou a música e humor do Licantrope... Desde já vos agradeço a camaradagem, e obrigado por me manterem relativamente racional.
Acho que já me estendi demais neste post, conto regressar para a próxima com mais verborreias e animalidades não se preocupem, até porque acho que este post foi uma vez sem exemplo... enquanto isso, acho que vou dar uso ao dvd.
Tenho dito...
Tentando fazer uma espécie de "apanhado" dos recentes posts dos meus confrades Raw e Oneiros, acho que talvez fosse apropriado fazer uma pequena introspecção também... sendo assim cá vai disto.
Como o leitor já deve ter calculado por uma breve apreciação aos arquivos deste blog, por trás de toda a verborreia xenófoba, léxico descuidado e caralhadas desnecessárias, esconde-se uma criatura exactamente assim...xenófoba, sem respeito pela lingua portuguesa e profundamente mal-educada; Sim claro, poderão dizer que é um desperdício ler as linhas que ocasionalmente coloco neste espaço, ou até que este é o pior blog do cyber-espaço; mas não será mais importante salientar a própria curiosidade mórbida que o leitor sente por analisar as ordinarices e barbaridades que os meus dedos têem o prazer de projectar por aqui? Não é muito mais compensador deixar insultos ou teorias contrárias nos comentários, ou agora (cortesia do magnânimo Oneiros) no recém-inaugurado e-mail do blog odiaseguinte@yahoo.com? Ou será que o leitor apenas visita este espaço, para o mesmo servir de escape a uma sociedade cada vez mais espartilhada pelas regras da etiqueta e boa educação... Talvez seja isso mesmo, ou talvez seja eu próprio que encaro este espaço assim e talvez tenha sentido a necessidade de o criar... talvez tenha criado este blog para poupar horas e horas de psicanálise, ou evitar andar a trepar pelas paredes...
Talvez nesta minha psique sórdida e corrompida pelo consumo excessivo de tele-vendas, ainda subsistam réstias de um ser puro e inocente que outrora já foi e que por meio de demasiados "projectos falhados" se tornou assim... talvez nunca saberei.
Enquanto isso vou brindando ou poucos mas fiéis leitores deste blog, com mais ordinarices e barbaridades literárias esperando que me porte suficientemente bem para que o Pai Natal, ou menino Jesus ou Buda ou Alá ou o raio que os parta a todos, ache que eu mereça um presentinho este Natal.
Eu não queria escrever um post longo, juro que não queria... mas confesso que neste ponto ainda não sei em que estado vai ficar este; estou apenas a deixar que o vento divino do sopro do Oneiros guie as velas do barco do meu pensamento, tentando que os meus dedos acompanhem suficientemente bem o meu raciocínio de maneira a que não me perca e tenha de olhar para trás, por isso peço desde já desculpa por eventuais erros de ortografia ou pontuação que dê.
Felizmente posso dizer que alguns amigos, em especial os meus companheiros bloguísticos Raw, Oneiros e Licantrope; cada um contribui à sua maneira para uma manutenção da minha sanidade mental, seja pelos comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros, as piadas secas e refinadas de que eu me parto a rir do Raw, ou a música e humor do Licantrope... Desde já vos agradeço a camaradagem, e obrigado por me manterem relativamente racional.
Acho que já me estendi demais neste post, conto regressar para a próxima com mais verborreias e animalidades não se preocupem, até porque acho que este post foi uma vez sem exemplo... enquanto isso, acho que vou dar uso ao dvd.
Tenho dito...
Every town has an Elm Street
Bem, continuando com os feios e bonitos; vou levar a sério o que dezenas de pessoas me têm dito, fossem elas próximas ou afastadas sempre fui (e sou) encarado como um gajo bonito; duvido que de centenas de pessoas que conheci durante a minha vida apenas duas delas me achem feio e o digam. Mas ainda bem crianças, homens a acharem homens bonitos é roto. Mas não é a minha beleza que está em causa, não entremos em falácias, falava apenas da falta de beleza do outro, do vulgar que vemos na rua e nos faz vontade de ter hemorróidas ao invés de recordar a sua cara. Infelizmente, não posso ir ao oftomologista, porque eu diria "gostava de ver melhor" e ele responderia "tente aqui ao lado numa profissão que existe, o oftalmologista".
Quanto à questão da dependência do inverso de algo para a existência de ambos, é apenas uma questão de conceitos. Se todos os gordos fossem chacinados e enviados para África como mantimentos, os magros não desapareceriam, porque tipo, TODA a gente sabe o que é um gordo; é a velha conversa de que algo passa a existir a partir do momento em que a conheces. Se os gordos deixassem de existir, a sua representação manter-se-ia, e os magros não o deixavam de ser por não existirem os seus opostos.
Pessoalmente acredito que as sociedades são compostas de contrários, da coexistência (um mutualismo) entre os opostos. Mas são conceitos já registados, já "decorados". O desaparecimento de um não prejudica o outro.
Mas concordo com Platão quando ele diz que "algo não pode suportar em si o seu contrário". Eu não posso ser gordo e magro, não posso ser feio e bonito, não posso ser e não-ser. É claro que é discutível, porque são conceitos estéticos subjectivos, mas um gajo de 2 metros é alto aqui, no outro lado do mundo, e em lugar algum é baixo. Acho que o mundo não deve suportar em si os contrários, apenas os que nos favorecem. Admitemos, a beleza favorece-nos, a beleza é um factor social importante. A fealdade não, é apenas uma má existência. Negando os feios, ficam os bonitos. Negando a paz, tem-se a guerra. O objectivo aqui é queimar, incinerar o que não deve existir. O mundo seria melhor, viveriamos bem. Thomas Moore escapou-lhe isso.
Criando pessoas bonitas, altas, pacíficas, tínhamos o que Nietzsche chamou Ubermensch (acho que se escreve assim). E o mundo seria dominado por eles HAHAHAHHAHA
Sim, também eu escrevo ao sabor dos dedos, não só o grande Oneiros tem direito a divagações.
"se todos agissemos e pensassemos da mesma maneira então não passaríamos de ovelhinhas"
E não somos? Não fazemos todos parte? Não somos todos nós parte de um grupo (indíviduo colectivo)? Agimos e pensamos de maneira diferente, mas igual a outros.
Vejamos isto assim: uma pessoa pode ter qualquer combinação de A, B, ou C. Uma pessoa é ACB, a outra BA, outra CB, uma outra apenas C ou A. Sim, são diferentes. Mas nenhuma delas tem uma propriedade única, que mais nenhuma delas tenha; numa turma de morenos só há um louro. Ele é diferente do dito "rebanho". Mas existem mais louros pelo mundo fora. Não somos unos, somos uma combinação única do plano existencial humano. Eu sou muito estúpido, mas existem aí tão estúpidos como eu.
E pronto, escrevi isto tudo e não me deu sono.
Vou reler pela 8ª vez o "Monstros de Outro Planeta". Vou buscar bolachas... acho que é uma boa. Deitado, a ler Calvin & Hobbes, a comer filipinos. Ah, e sou bonito :)
Quanto à questão da dependência do inverso de algo para a existência de ambos, é apenas uma questão de conceitos. Se todos os gordos fossem chacinados e enviados para África como mantimentos, os magros não desapareceriam, porque tipo, TODA a gente sabe o que é um gordo; é a velha conversa de que algo passa a existir a partir do momento em que a conheces. Se os gordos deixassem de existir, a sua representação manter-se-ia, e os magros não o deixavam de ser por não existirem os seus opostos.
Pessoalmente acredito que as sociedades são compostas de contrários, da coexistência (um mutualismo) entre os opostos. Mas são conceitos já registados, já "decorados". O desaparecimento de um não prejudica o outro.
Mas concordo com Platão quando ele diz que "algo não pode suportar em si o seu contrário". Eu não posso ser gordo e magro, não posso ser feio e bonito, não posso ser e não-ser. É claro que é discutível, porque são conceitos estéticos subjectivos, mas um gajo de 2 metros é alto aqui, no outro lado do mundo, e em lugar algum é baixo. Acho que o mundo não deve suportar em si os contrários, apenas os que nos favorecem. Admitemos, a beleza favorece-nos, a beleza é um factor social importante. A fealdade não, é apenas uma má existência. Negando os feios, ficam os bonitos. Negando a paz, tem-se a guerra. O objectivo aqui é queimar, incinerar o que não deve existir. O mundo seria melhor, viveriamos bem. Thomas Moore escapou-lhe isso.
Criando pessoas bonitas, altas, pacíficas, tínhamos o que Nietzsche chamou Ubermensch (acho que se escreve assim). E o mundo seria dominado por eles HAHAHAHHAHA
Sim, também eu escrevo ao sabor dos dedos, não só o grande Oneiros tem direito a divagações.
"se todos agissemos e pensassemos da mesma maneira então não passaríamos de ovelhinhas"
E não somos? Não fazemos todos parte? Não somos todos nós parte de um grupo (indíviduo colectivo)? Agimos e pensamos de maneira diferente, mas igual a outros.
Vejamos isto assim: uma pessoa pode ter qualquer combinação de A, B, ou C. Uma pessoa é ACB, a outra BA, outra CB, uma outra apenas C ou A. Sim, são diferentes. Mas nenhuma delas tem uma propriedade única, que mais nenhuma delas tenha; numa turma de morenos só há um louro. Ele é diferente do dito "rebanho". Mas existem mais louros pelo mundo fora. Não somos unos, somos uma combinação única do plano existencial humano. Eu sou muito estúpido, mas existem aí tão estúpidos como eu.
E pronto, escrevi isto tudo e não me deu sono.
Vou reler pela 8ª vez o "Monstros de Outro Planeta". Vou buscar bolachas... acho que é uma boa. Deitado, a ler Calvin & Hobbes, a comer filipinos. Ah, e sou bonito :)
domingo, novembro 14, 2004
Quando Jesus descobriu que gostava de sodomizar ovelhas
Primeiro que tudo quero apresentar as minhas boas-vindas ao Licantrope, o novo escritor d' O Dia Seguinte; seguidamente, congratular o Oneiros pelas suas divagações provocadoras e finalmente, agradecer à Singer o seu novo modelo de frigorífico. Singer, a fazer donas de casa felizes desde 1940. (Não tem nada a ver com os nossos patrocinadores, apenas gosto da marca Singer).
Agora, umas palavras sobre um problema que nos afecta a todos. Imaginem... estão na rua, a passear o cão ou apenas a deslocarem-se para um sítio qualquer e, tal visão do Inferno, como se se tratasse de um zapping em que o comando fica sem pilhas no canal Saúde e somos obrigados a ver uma operação a um furúnculo nos testículos de um velho de 80 anos, vemos uma pessoa feia. Mas não é uma daquelas tipo normais; é daquelas que nos causa náuseas, que nos faz pensar que Deus não existe, e se existe, apenas criou aquela pessoa para ser alvo de chacota durante a sua vida inteira.
Como, digam-me como, numa sociedade evoluida como a nossa, ainda se permitem a deixar transeuntes feios passear na nossa cidade? Em vez de gastar dinheiro em canis ou lares para a terceira idade, deviam subsidiar um esquadrão de execução de pessoas feias; não acho justo eu, bonito e elegante, ter que me sujeitar a pessoas feias. Por um lado é bom, porque sinto que ainda sou mais superior do que penso (ah, isto da megalomania e egocêntrismo culpo a influência do Oneiros, esse mortal que se julga semi-deus), mas mais importante que lutar contra o crime, é assassinar as pessoas feias e fazer casacos das peles deles, oferecendo-os aos vadios e vagabundos bonitos que sobram. Caso seja uma opção muito violenta, uns anos numa clínica de recuperação cuja frequência seja paga com trabalhos forçados a pessoas bonitas também não é uma proposta desagradável. Já imagino um mundo só de pessoas bonitas, sem mudarmos de canal e vermos a Odete Santos.
Façam deste planeta um mundo melhor, mais belo, e comprem Singer
Agora, umas palavras sobre um problema que nos afecta a todos. Imaginem... estão na rua, a passear o cão ou apenas a deslocarem-se para um sítio qualquer e, tal visão do Inferno, como se se tratasse de um zapping em que o comando fica sem pilhas no canal Saúde e somos obrigados a ver uma operação a um furúnculo nos testículos de um velho de 80 anos, vemos uma pessoa feia. Mas não é uma daquelas tipo normais; é daquelas que nos causa náuseas, que nos faz pensar que Deus não existe, e se existe, apenas criou aquela pessoa para ser alvo de chacota durante a sua vida inteira.
Como, digam-me como, numa sociedade evoluida como a nossa, ainda se permitem a deixar transeuntes feios passear na nossa cidade? Em vez de gastar dinheiro em canis ou lares para a terceira idade, deviam subsidiar um esquadrão de execução de pessoas feias; não acho justo eu, bonito e elegante, ter que me sujeitar a pessoas feias. Por um lado é bom, porque sinto que ainda sou mais superior do que penso (ah, isto da megalomania e egocêntrismo culpo a influência do Oneiros, esse mortal que se julga semi-deus), mas mais importante que lutar contra o crime, é assassinar as pessoas feias e fazer casacos das peles deles, oferecendo-os aos vadios e vagabundos bonitos que sobram. Caso seja uma opção muito violenta, uns anos numa clínica de recuperação cuja frequência seja paga com trabalhos forçados a pessoas bonitas também não é uma proposta desagradável. Já imagino um mundo só de pessoas bonitas, sem mudarmos de canal e vermos a Odete Santos.
Façam deste planeta um mundo melhor, mais belo, e comprem Singer
Recebemos os nosso primeiro mail!
Pois é cambada!!! Hoje é um dia histórico para o vosso (nosso, mas pronto) blog! Recebemos o nosso primeiro mail. A "cara" leitora Patty enviou-nos um pedido de desculpas pela publicidade que nos remeteu num comentário.
Patty, a direcção informa publicamente que estás desculpada. Nada de grave mesmo, mas apenas gostamos que nos informem quando pretenderem publicitar outras páginas e/ou blog no nosso espaço. Cortesia como referi.
Confesso que ainda não fui ver o teu blog como pediste, mas está agendado para assim que terminar de escrever este post. Depois logo comentarei na devida altura e com a devida dose de sarcasmo, hipócrisia, humor negro (como uma conhecida marca de cerveja nacional *COF*Super*COF*Bock*COF) e jocosidades... nada pessoal, apenas mantendo o espírito do blog.
E assim acontece
Patty, a direcção informa publicamente que estás desculpada. Nada de grave mesmo, mas apenas gostamos que nos informem quando pretenderem publicitar outras páginas e/ou blog no nosso espaço. Cortesia como referi.
Confesso que ainda não fui ver o teu blog como pediste, mas está agendado para assim que terminar de escrever este post. Depois logo comentarei na devida altura e com a devida dose de sarcasmo, hipócrisia, humor negro (como uma conhecida marca de cerveja nacional *COF*Super*COF*Bock*COF) e jocosidades... nada pessoal, apenas mantendo o espírito do blog.
E assim acontece
quinta-feira, novembro 11, 2004
Porque escrevo tão bons (e longos) posts?
Hoje decidi dar uma de Nietzsche, como pode o culto leitor observar pelo título deste post, e ao mesmo tempo explicar a tendência que os meus posts têem a ser enormes ou bipartidos para conveniência de escrita e leitura.
O motivo é exatamente o mesmo do famoso filósofo e é, de facto, muito simples. A vastidão e superioridade da minha capacidade intelectual permite-me a mim compreender coisas de uma complexidade e densidade que vocês pobres almas mortais necessitam que lhes seja explicado de formas muito simples. Ora explicações dos mistérios da criacção, dadas a mentes infantis e débeis como as vossas, necessitam de um prolongado corpo de texto, e de uma escolha adequada de palavras para que o pobre e limitado leitor lá consiga chegar. Esperem... talvez esteja uma explicação muito complicada... vou tentar simplificar:
"Mim muito esperto. Tu muito burro. Mim precisar muita palavra para tu perceber o que eu dizer... Tu entender?"
Ou então sou apenas um fala barato (e um escreve barato) que gosta de ouvir o som da sua própria voz e o som dos seus velozes deos a bater nas teclas.
Escolha o leitor.
E reparem como também consigo fazer posts semi-curtos.
E sim, decidi postar mais um depois daquela introspecção pseudo-verdadeira, e sim o Oneiros voltou.
Palavra do Senhor! FODAM-SE!!!
O motivo é exatamente o mesmo do famoso filósofo e é, de facto, muito simples. A vastidão e superioridade da minha capacidade intelectual permite-me a mim compreender coisas de uma complexidade e densidade que vocês pobres almas mortais necessitam que lhes seja explicado de formas muito simples. Ora explicações dos mistérios da criacção, dadas a mentes infantis e débeis como as vossas, necessitam de um prolongado corpo de texto, e de uma escolha adequada de palavras para que o pobre e limitado leitor lá consiga chegar. Esperem... talvez esteja uma explicação muito complicada... vou tentar simplificar:
"Mim muito esperto. Tu muito burro. Mim precisar muita palavra para tu perceber o que eu dizer... Tu entender?"
Ou então sou apenas um fala barato (e um escreve barato) que gosta de ouvir o som da sua própria voz e o som dos seus velozes deos a bater nas teclas.
Escolha o leitor.
E reparem como também consigo fazer posts semi-curtos.
E sim, decidi postar mais um depois daquela introspecção pseudo-verdadeira, e sim o Oneiros voltou.
Palavra do Senhor! FODAM-SE!!!
quarta-feira, novembro 10, 2004
Once upon a time...
AVISO À NAVEGAÇÃO: Para não dizerem que depois sou arrogante e mau, fica aqui um disclaimer. Hoje decidi escrever um post. Não sei porquê, não sei para quê. Apeteceu-me. Estou profundamente desinspirado (se é que alguma vez estive inspirado) e ainda nos finais de uma recuperação de doença, coisa que já não tinha à muitos e largos anos. Vou repetir a proeza do meu último post e limitar-me a deixar os meus dedos divagar no teclado. Não sei do que vou falar nem em que tom. Leiam à vossa discrição, tomando consciência que nem eu nem o blog tomamos responsabilidade pelo que vai ser proferido, bom ou mau. E se vão ler por se sentirem curiosos com este disclaimer, e eventualmente se sentirem ofendidos (não estou a dizer que vai acontecer) lembrem-se apenas da sabedoria popular, e que "a curiosidade matou o gato".
Posto isto, aqui vamos. "Buckle Up!"
Por onde começar? Já sei pelo assunto preferido de todos nós, homens jovens e rebarbados: GAJAS!!
Quer dizer, não vou falar exatamente de gajas (embora pudesse), mas sim de mim. Sim caro leitor (ainda bem que inexistente) hoje vou falar de mim, e não do personagem por mim criado para vos entreter neste blog. Hoje fala a criatura por trás do Oneiros. Hoje fala o humano como vocês e não o ser divino e infinitamente superior à escumalha que todos vocês (por hoje, todos nós) são (somos).
Vejamos. Sem grandes papas na língua, e um bom bocado despreocupado sobre quem vai ou não ler isto (e mantendo o respeito pelo sexo oposto) não tenho "companheira" à algum tempo. À um ano atrás o filme era outro. Tinha alguém. Não alguém, mas alguém. Nomes ou sequer nicks são desnecessários. Isso acabou, mas de qualquer forma nunca foi nada sério. Pensei que poderia torná-lo sério mas estava enganado, e promenores aparte um pequeno número de pessoas saiu magoado dessa situação. Não foi muito simpático da minha parte, mas erros todos cometemos.
De qualquer forma, divago. Sem contar com este episódio, já não possuo companheira à... vejamos.. 1, 2, 3... não! Dois anos e meio, quase três anos. E ao contrário do que podem pensar, não só não tenho tido "amizades coloridas" ou "esquemas" ou coisas do estilo, nem ando muito preocupado com isso.
Neste momento, não só não encontro uma "alma gémea" (para usar clichês fáceis de entender pelo leitor), como não procuro, nem me preocupo muito com isso. Estou bem como estou, e se ocasionalmente a libido sobe, não é nada que não se controle e aguente, até que passa... como uma constipação. Não é preciso meter drogas médicas, nem entrar em reclusão em casa. Apenas deitar uns fluidos cá para fora, limpar a extremidade por onde os fluidos saíram com uns lenços ou guardanapos, e seguir em frente. Figurativamente falando, claro.
Mas eis que surgem uns precalços. As coisas não poderiam ficar estáveis, seguras, e confortáveis para mim, como eu as preparei e arquitectei com tanto cuidado. Não! Factores inesperados tinham de surgir. E olhem que eu quando planeio uma coisa tomo em consideração todo um rol de possibilidades improváveis e alguns inesperados, preparando contigências. E mesmo assim vejo-me agora apanhado com dois problemas.
Problemas é uma palavra muito forte. Duas... complicações.
Em primeiro lugar, alguns dos meus amigos (sim, apesar de tudo eu também tenho amigos, e não, não foi o pessoal do blog, com a excepção do Raw) decidiram tomar para si o cargo de matchmakers e escolheram a minha pessoa para match-a-makar ("par a fazer", para quem não percebeu). E assim começaram uma bela tarde ou duas, a atirar-me nomes para cima, e a apontar-me "prespectivas" que passavam... interessante observar as escolhas que eles fizeram das raparigas que "combinadas" comigo dariam um "par giro" ou "engraçado" ou mesmo "bonito"... eu diria mesmo arrepiante e alguns casos... mas pronto... no meio de 500 tiros, mesmo o mais zarolho há-de conseguir um ou dois (ou mais uns poucos) bullseye's. Algumas das sugestões deles, criaram-me "bichinhos na cabeça" e deparo-me agora com uma situação interessante. Quando em conversa com certas raparigas, por eles apontadas, com quem já conversava antes, tenho agora uma nova consciência da situação, de mim mesmo, e dela. Estou muito mais alerta a insinuações da outra parte, a deslizes da minha, etc. E sempre à procura de uma "via de fuga", já que como referi: ESTOU BEM COMO ESTOU!!!
Queria, portanto, aproveitar este blog e a opurtunidade para agradecer aos meus ditos amigos, pela bela alhada em que me colocaram. Gostaria apenas de lhes referir que como eles sabem, sou uma pessoa muito susceptível a ter insónias, e dispenso mais motivos para não dormir, sobretudo numa fase em que ANDAVA a dormir tão bem. Muito obrigado meus *PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII* amigos...
Mas como um azar nunca vem só, e como eu tinha referido, são duas as complicações em que me vejo. Um antigo "projecto" (como diria um dos tais amigos) meu, projecto redondamente falhado, diga-se de passagem; decidiu que agora era uma boa altura para iniciar a provocar-me de formas... bastante explícitas. Digamos que, está a dizer de uma forma bastante clara (e atenção, que esta interpretação não é minha) "salta-me para cima e anda de chinelos" (ou algo assim... gostei do promenor dos chinelos). Lindo.
Só me saem duques, e NÃO estou a jogar ao Presidente.
E pensa o leitor: "Olha-me este monte de merda com manias! Então tem uma gaja (pressumivelmente jeitosa, já que ele andou atrás dela) a fazer a ele com toda a força, e o panasca dá para trás? É rabiola!!!!"
Pois é. Desengana-se caro leitor. Estou e vou continuar a escapulir-me pelo buraco da fechadura, aos avanços seja de quem for, mas não por ser rabiola, ou panasca ou lá o que quiser pensar. Porque vou fazê-lo então, pergunta o leitor?
Em boa da verdade nem eu lhe consigo explicar. Sentimento da tripa como diriam os americanos (o conhecido gut feeling). Intuição. Sensação que se me meto em atalhos, me meto em trabalhos. Sei lá!! Acredite ou não o leitor, eu não acredito na omnipotência do sexo pelo sexo. Acho que o sexo é muito bom de deve ser praticado com toda a frequência possível, mas apesar de me armar em cavalo, e mandar piropos, e galar gajas e etc, não vou para a cama com ninguém com quem não sinta algo. Não falo de "amor" ou de "atracção física" ou "amizade colorida" (mais uma vez recorrendo aos clichês para facilidade de compreensão) nem nada disso. Falo de uma disposição para arcar com as consequências dos actos. O sexo tal como tudo, trás consequências. querendo ou não, após se ter sexo com uma pessoa, a natureza da relação entre essas duas pessoas está alterada. Acontece o que acontecer, não voltará a ser a mesma, para o bem ou para o mal. Digam o que disserem sobre "siginificar que devem casar" até "não significa nada", seja qual for a vossa opinião, uma coisa é certa. Nunca mais essas duas pessoas se olharão com os mesmos olhos. Partilharam uma intimidade primordial indescritível. E têem de viver o resto da vida com isso, mais uma vez para o bem ou para o mal. A menos que tenham sexo bêbados ou drogados, mas se vais fazer uma coisa que dá prazer, para quê fazê-lo quando não podes ficar com a recordação? Divago.
Desta forma, achando eu (e óbviamente que (por hoje) sendo eu humano, posso estar enganado no que digo) que o sexo é algo com importância, e que trás consequências desejáveis ou indesejáveis (ou ambas na maior parte dos casos), só estou disposto a practicá-lo quando estou disposto a arcar com as responsabilidades das consequências (eu disse algures num post anterior que me considerava com príncipios). Assim sendo 90% das raparigas que conheço não se qualificam para o que se poderia chamar "conjunto que eu mandaria uma real queca" (sem pretender ofender ninguém. Apenas não me ocorreu nenum nome melhor para o conjunto. Vou chamá-lo daqui para a frente conjunto A, e ao conjunto das que NÃO mandaria a tal queca, conjunto B). Ora apesar de, e além de, eu não conheço assim tantas raparigas, ou seja, resumindo e concluindo existem muito, mas mesmo muito mas mesmo muito poucas raparigas actualmente que se enquadram no conjunto A... poderia contá-las com os dedos de uma mão... heck, ainda sobrariam dedos e não era só um...
E sim, o tal "projecto retornado" está muito definitivamente no conjunto B. Bem como as sugestões simpáticas dos meus casamenteiros amigos...
Terminei. Dói-me a perna, tenho os pulmões entupidos, apetece-me um cigarro que não posso fumar, e acho que já expûs demasiado da minha vida aqui para continuar.
Agora que terminei, porque escrevi eu isto? Não faço a mínima... vou postar realmente isto? Muito provável... É tudo verídico ou estou mais uma vez a mangar convosco? Escolham vocês, a opção que acharem melhor, é aquela que podem tomar...
wenya, agora só para ti: como estória, serve? Acho que não era bem o que tinhas em mente, mas considerando as especificações que deste, preenche todos os requesitos... para a próxima, se eu peço requesitos, dêem-mos e pode ser que o resultado saia melhor.
O mail continua o mesmo, tenho de ver se vai parar ali acima ao pé do "Tudo o que você perdeu encontra aqui... ou então não!"
odiaseguinte@yahoo.com
Oneiros "O Que Hoje Não Está Aqui"
Posto isto, aqui vamos. "Buckle Up!"
Por onde começar? Já sei pelo assunto preferido de todos nós, homens jovens e rebarbados: GAJAS!!
Quer dizer, não vou falar exatamente de gajas (embora pudesse), mas sim de mim. Sim caro leitor (ainda bem que inexistente) hoje vou falar de mim, e não do personagem por mim criado para vos entreter neste blog. Hoje fala a criatura por trás do Oneiros. Hoje fala o humano como vocês e não o ser divino e infinitamente superior à escumalha que todos vocês (por hoje, todos nós) são (somos).
Vejamos. Sem grandes papas na língua, e um bom bocado despreocupado sobre quem vai ou não ler isto (e mantendo o respeito pelo sexo oposto) não tenho "companheira" à algum tempo. À um ano atrás o filme era outro. Tinha alguém. Não alguém, mas alguém. Nomes ou sequer nicks são desnecessários. Isso acabou, mas de qualquer forma nunca foi nada sério. Pensei que poderia torná-lo sério mas estava enganado, e promenores aparte um pequeno número de pessoas saiu magoado dessa situação. Não foi muito simpático da minha parte, mas erros todos cometemos.
De qualquer forma, divago. Sem contar com este episódio, já não possuo companheira à... vejamos.. 1, 2, 3... não! Dois anos e meio, quase três anos. E ao contrário do que podem pensar, não só não tenho tido "amizades coloridas" ou "esquemas" ou coisas do estilo, nem ando muito preocupado com isso.
Neste momento, não só não encontro uma "alma gémea" (para usar clichês fáceis de entender pelo leitor), como não procuro, nem me preocupo muito com isso. Estou bem como estou, e se ocasionalmente a libido sobe, não é nada que não se controle e aguente, até que passa... como uma constipação. Não é preciso meter drogas médicas, nem entrar em reclusão em casa. Apenas deitar uns fluidos cá para fora, limpar a extremidade por onde os fluidos saíram com uns lenços ou guardanapos, e seguir em frente. Figurativamente falando, claro.
Mas eis que surgem uns precalços. As coisas não poderiam ficar estáveis, seguras, e confortáveis para mim, como eu as preparei e arquitectei com tanto cuidado. Não! Factores inesperados tinham de surgir. E olhem que eu quando planeio uma coisa tomo em consideração todo um rol de possibilidades improváveis e alguns inesperados, preparando contigências. E mesmo assim vejo-me agora apanhado com dois problemas.
Problemas é uma palavra muito forte. Duas... complicações.
Em primeiro lugar, alguns dos meus amigos (sim, apesar de tudo eu também tenho amigos, e não, não foi o pessoal do blog, com a excepção do Raw) decidiram tomar para si o cargo de matchmakers e escolheram a minha pessoa para match-a-makar ("par a fazer", para quem não percebeu). E assim começaram uma bela tarde ou duas, a atirar-me nomes para cima, e a apontar-me "prespectivas" que passavam... interessante observar as escolhas que eles fizeram das raparigas que "combinadas" comigo dariam um "par giro" ou "engraçado" ou mesmo "bonito"... eu diria mesmo arrepiante e alguns casos... mas pronto... no meio de 500 tiros, mesmo o mais zarolho há-de conseguir um ou dois (ou mais uns poucos) bullseye's. Algumas das sugestões deles, criaram-me "bichinhos na cabeça" e deparo-me agora com uma situação interessante. Quando em conversa com certas raparigas, por eles apontadas, com quem já conversava antes, tenho agora uma nova consciência da situação, de mim mesmo, e dela. Estou muito mais alerta a insinuações da outra parte, a deslizes da minha, etc. E sempre à procura de uma "via de fuga", já que como referi: ESTOU BEM COMO ESTOU!!!
Queria, portanto, aproveitar este blog e a opurtunidade para agradecer aos meus ditos amigos, pela bela alhada em que me colocaram. Gostaria apenas de lhes referir que como eles sabem, sou uma pessoa muito susceptível a ter insónias, e dispenso mais motivos para não dormir, sobretudo numa fase em que ANDAVA a dormir tão bem. Muito obrigado meus *PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII* amigos...
Mas como um azar nunca vem só, e como eu tinha referido, são duas as complicações em que me vejo. Um antigo "projecto" (como diria um dos tais amigos) meu, projecto redondamente falhado, diga-se de passagem; decidiu que agora era uma boa altura para iniciar a provocar-me de formas... bastante explícitas. Digamos que, está a dizer de uma forma bastante clara (e atenção, que esta interpretação não é minha) "salta-me para cima e anda de chinelos" (ou algo assim... gostei do promenor dos chinelos). Lindo.
Só me saem duques, e NÃO estou a jogar ao Presidente.
E pensa o leitor: "Olha-me este monte de merda com manias! Então tem uma gaja (pressumivelmente jeitosa, já que ele andou atrás dela) a fazer a ele com toda a força, e o panasca dá para trás? É rabiola!!!!"
Pois é. Desengana-se caro leitor. Estou e vou continuar a escapulir-me pelo buraco da fechadura, aos avanços seja de quem for, mas não por ser rabiola, ou panasca ou lá o que quiser pensar. Porque vou fazê-lo então, pergunta o leitor?
Em boa da verdade nem eu lhe consigo explicar. Sentimento da tripa como diriam os americanos (o conhecido gut feeling). Intuição. Sensação que se me meto em atalhos, me meto em trabalhos. Sei lá!! Acredite ou não o leitor, eu não acredito na omnipotência do sexo pelo sexo. Acho que o sexo é muito bom de deve ser praticado com toda a frequência possível, mas apesar de me armar em cavalo, e mandar piropos, e galar gajas e etc, não vou para a cama com ninguém com quem não sinta algo. Não falo de "amor" ou de "atracção física" ou "amizade colorida" (mais uma vez recorrendo aos clichês para facilidade de compreensão) nem nada disso. Falo de uma disposição para arcar com as consequências dos actos. O sexo tal como tudo, trás consequências. querendo ou não, após se ter sexo com uma pessoa, a natureza da relação entre essas duas pessoas está alterada. Acontece o que acontecer, não voltará a ser a mesma, para o bem ou para o mal. Digam o que disserem sobre "siginificar que devem casar" até "não significa nada", seja qual for a vossa opinião, uma coisa é certa. Nunca mais essas duas pessoas se olharão com os mesmos olhos. Partilharam uma intimidade primordial indescritível. E têem de viver o resto da vida com isso, mais uma vez para o bem ou para o mal. A menos que tenham sexo bêbados ou drogados, mas se vais fazer uma coisa que dá prazer, para quê fazê-lo quando não podes ficar com a recordação? Divago.
Desta forma, achando eu (e óbviamente que (por hoje) sendo eu humano, posso estar enganado no que digo) que o sexo é algo com importância, e que trás consequências desejáveis ou indesejáveis (ou ambas na maior parte dos casos), só estou disposto a practicá-lo quando estou disposto a arcar com as responsabilidades das consequências (eu disse algures num post anterior que me considerava com príncipios). Assim sendo 90% das raparigas que conheço não se qualificam para o que se poderia chamar "conjunto que eu mandaria uma real queca" (sem pretender ofender ninguém. Apenas não me ocorreu nenum nome melhor para o conjunto. Vou chamá-lo daqui para a frente conjunto A, e ao conjunto das que NÃO mandaria a tal queca, conjunto B). Ora apesar de, e além de, eu não conheço assim tantas raparigas, ou seja, resumindo e concluindo existem muito, mas mesmo muito mas mesmo muito poucas raparigas actualmente que se enquadram no conjunto A... poderia contá-las com os dedos de uma mão... heck, ainda sobrariam dedos e não era só um...
E sim, o tal "projecto retornado" está muito definitivamente no conjunto B. Bem como as sugestões simpáticas dos meus casamenteiros amigos...
Terminei. Dói-me a perna, tenho os pulmões entupidos, apetece-me um cigarro que não posso fumar, e acho que já expûs demasiado da minha vida aqui para continuar.
Agora que terminei, porque escrevi eu isto? Não faço a mínima... vou postar realmente isto? Muito provável... É tudo verídico ou estou mais uma vez a mangar convosco? Escolham vocês, a opção que acharem melhor, é aquela que podem tomar...
wenya, agora só para ti: como estória, serve? Acho que não era bem o que tinhas em mente, mas considerando as especificações que deste, preenche todos os requesitos... para a próxima, se eu peço requesitos, dêem-mos e pode ser que o resultado saia melhor.
O mail continua o mesmo, tenho de ver se vai parar ali acima ao pé do "Tudo o que você perdeu encontra aqui... ou então não!"
odiaseguinte@yahoo.com
Oneiros "O Que Hoje Não Está Aqui"
segunda-feira, novembro 08, 2004
Aqui, vou ser feliz!!!
"Bonjour, je suis le noveau sacque brutelle qui à v'ou ici dizer merda."
Quero pedir desculpa às pessoas mais impressionáveis pela minha enorme falta de educação. Os meus pais são pobres e não andei em escolas de jeito, por isso o meu francês é terrível, estando ao nível do resto da minha educação do ghetto amadorense. Mas em compensação falo um óptimo crioulo. "Cu sé ki bu sata jobi? Cu sé qui bu cred? À bu é chipi!"... (sinceramente não faço ideia do que falo mas soa-me suficientemente indecifrável e semelhante à linguagem dos nossos antepassados...) Make no mistake. Estou aqui para ferir susceptibilidades! Por isso, CUIDADO!!!
The wolves are prowling...
Beijinhos e abraços para os meus belíssimos colegas bloggers, Raw, desafiador as leis da etiqueta humana, Oneiros, sempre vigilante e pronto para combater e corrigir a incorrecção, e em particular para o StormSon, por ser um gajo porreiro e me abrir os portões para este antro de gente sebosa e com problemas de retenção anal. I think i'm going to feel right at home here...
Quero pedir desculpa às pessoas mais impressionáveis pela minha enorme falta de educação. Os meus pais são pobres e não andei em escolas de jeito, por isso o meu francês é terrível, estando ao nível do resto da minha educação do ghetto amadorense. Mas em compensação falo um óptimo crioulo. "Cu sé ki bu sata jobi? Cu sé qui bu cred? À bu é chipi!"... (sinceramente não faço ideia do que falo mas soa-me suficientemente indecifrável e semelhante à linguagem dos nossos antepassados...) Make no mistake. Estou aqui para ferir susceptibilidades! Por isso, CUIDADO!!!
The wolves are prowling...
Beijinhos e abraços para os meus belíssimos colegas bloggers, Raw, desafiador as leis da etiqueta humana, Oneiros, sempre vigilante e pronto para combater e corrigir a incorrecção, e em particular para o StormSon, por ser um gajo porreiro e me abrir os portões para este antro de gente sebosa e com problemas de retenção anal. I think i'm going to feel right at home here...
domingo, novembro 07, 2004
Raios Partam o Blogger.
Pois é fiéis leitores, voltei a receber uma prova por parte do paneleiroso do Sr. Blogger de que o mesmo está numa demanda de vingança pessoal contra a minha pessoa... Senão veja o doente leitor, hoje quando tentava calmamente aceder ao meu login pessoal deste antro que mais parece o bordel da Molly Luft (quem não souber quem é tá fodido porque eu também não vou explicar), para largar mais umas animalidades que sei que agradam à maioria dos inexistentes leitores, quando me deparo com a seguinte mensagem do roto do Blogger, "ERROR: We apologize for the inconvenience, but we are unable to process your request at this time. Our engineers have been notified of this problem and will work to resolv it." privando-me assim do belo prazer que é escrever para uma cambada de degenerados da sociedade que se divertem a contar a quantidade de pêlos púbicos que lhes ficam agarrados aos dentes depois de fazer um minete.
Blogger, que merda é essa de mandares para aqui engenheiros pá? Não quero aqui gajos de chapéu de plastico amarelo na cabeça a lixarem-me o blog todo... Bem, fica já aqui o aviso feito e espero que seja a última vez que me fazes uma brincadeirinha destas porque senão vou para o hosting de blogs no sapo, que deve ser uma rotaria ainda maior que esta mas ao menos não nos mandam engenheiros para xinarem a obra da vida dum gajo.
Ah, já agora aproveito para dizer que vamos ter uma adição nova no blog... Mais um dos nossos confrades da bubadeira que infelizmente me pediu para vir aqui regurgitar algo de vez em quando, e eu como sou um gajo porreiro disse-lhe que sim, desde que ele não se importasse de limpar tudo quando acabasse... enfim, espero que gostem das linhas dele; se não gostarem podem vir limpar-me o escroto!
Tenho dito...
Blogger, que merda é essa de mandares para aqui engenheiros pá? Não quero aqui gajos de chapéu de plastico amarelo na cabeça a lixarem-me o blog todo... Bem, fica já aqui o aviso feito e espero que seja a última vez que me fazes uma brincadeirinha destas porque senão vou para o hosting de blogs no sapo, que deve ser uma rotaria ainda maior que esta mas ao menos não nos mandam engenheiros para xinarem a obra da vida dum gajo.
Ah, já agora aproveito para dizer que vamos ter uma adição nova no blog... Mais um dos nossos confrades da bubadeira que infelizmente me pediu para vir aqui regurgitar algo de vez em quando, e eu como sou um gajo porreiro disse-lhe que sim, desde que ele não se importasse de limpar tudo quando acabasse... enfim, espero que gostem das linhas dele; se não gostarem podem vir limpar-me o escroto!
Tenho dito...
sábado, novembro 06, 2004
1 Cogumelo trálálá...
Caros leitores, (in)felizmente ao dar-me ao trabalho de ver alguns comentários afixados em certos post deste blog, verifiquei que houve alguém que teve a audácia de pedir uma "estória" ao meu confrade o magnânimo Oneiros.
Aqui informo que o efeito desse pedido foi mais ou menos igual a uma tentativa de esgalhar uma sarapitola a um paraplégico, pois apesar de ser inconsequente não se viram grandes efeitos... Foi mais ou menos aquela cena do Tom Cruise no "Nascido a 4 de Julho", em que o dito rapaz foi gozado por não conseguir pôr o zézinho ao sol; pois, cara leitora, pode confirmar através duma breve passagem nos posts anteriores que o seu pedido foi mais do que atendido à bela maneira d'O Dia Seguinte.
Em relação aos cogumelos, digo já à cara leitora wenya para ter cuidado com os cogumelos que prova pois segundo parece andam por aí alguns venenosos, mais ainda aproveito as linhas deste post para fazer um apelo aos meus companheiros bloguísticos Oneiros e Raw: Caros amigos, vamos contribuir para o cultivo dos cogumelos neste país, acho que podemos contar com a ajuda da wenya.... nós semeamos e ela colhe.
Tenho dito...
Aqui informo que o efeito desse pedido foi mais ou menos igual a uma tentativa de esgalhar uma sarapitola a um paraplégico, pois apesar de ser inconsequente não se viram grandes efeitos... Foi mais ou menos aquela cena do Tom Cruise no "Nascido a 4 de Julho", em que o dito rapaz foi gozado por não conseguir pôr o zézinho ao sol; pois, cara leitora, pode confirmar através duma breve passagem nos posts anteriores que o seu pedido foi mais do que atendido à bela maneira d'O Dia Seguinte.
Em relação aos cogumelos, digo já à cara leitora wenya para ter cuidado com os cogumelos que prova pois segundo parece andam por aí alguns venenosos, mais ainda aproveito as linhas deste post para fazer um apelo aos meus companheiros bloguísticos Oneiros e Raw: Caros amigos, vamos contribuir para o cultivo dos cogumelos neste país, acho que podemos contar com a ajuda da wenya.... nós semeamos e ela colhe.
Tenho dito...
quinta-feira, novembro 04, 2004
O prometido é devido
Como referi ontem naquele que foi o maior (e "pior") post da história deste blog, está oficialmente inaugurado o mail do blog.
Agora já podem javardar nas nossas caras, de uma forma mais íntima e pessoal, como se nos estivem a ir ao cú ternamente num quarto escuro enquanto nos segredam ao ouvido "You´re my funny little bitch!". Desde pedidos para blogs futuros, a reclamações a apenas insultos pessoais que não desejem tornar públicos, tudo podem mandar para o mail. Spam será devida e afincadamente ignorada, apagada e o respectivo mail posto na lista negra.
"And now for something completely different:"
o mail é: odiaseguinte@yahoo.com
Mandem vir
Agora já podem javardar nas nossas caras, de uma forma mais íntima e pessoal, como se nos estivem a ir ao cú ternamente num quarto escuro enquanto nos segredam ao ouvido "You´re my funny little bitch!". Desde pedidos para blogs futuros, a reclamações a apenas insultos pessoais que não desejem tornar públicos, tudo podem mandar para o mail. Spam será devida e afincadamente ignorada, apagada e o respectivo mail posto na lista negra.
"And now for something completely different:"
o mail é: odiaseguinte@yahoo.com
Mandem vir
In Shadows and Dust
Acabei de ler o post do Oneiros; fiquei triste, nostálgico com saudades da minha infância e com problemas de retenção anal. Pus-me à janela do meu quarto a ver as prostitutas venderem a sua fruta, a pensar no trágico fim que nos aguarda a todos (tal como disse o Oneiros, vamos todos morrer) e pessoalmente, não me atrai muito ver como vão morrer as ditas senhoras, provavelmente com musgo vaginal que se irá alastrar pelo corpo, ou com escorbuto no estômago. Eu não quero morrer já, tenho planos a longo prazo: primeiro, quero ter um filho autista que saiba fazer contas muito bem (como aquele do Cubo); depois, quero escrever um romance sobre um vendedor de repolhos pobre que se apaixona por um sinal de trânsito. Finalmente, pretendo terminar a minha colecção de pedras da calçada. Acho que todos nós temos que ter objectivos de vida, e quando não temos vida, sempre podemos ficar com os objectivos. Se não temos nenhum, podemos contar com o Blog pa escrever barbaridades.
quarta-feira, novembro 03, 2004
Tenho uma fã!!!! Ou será um fã? Oh well, aqui vai mais um
Pois é audaz leitor que se aventura todos os dias a procurar novos posts que tardam em aparecer, eis que decido mais uma vez largar umas postas de pescada (mal cozida e sem sal, que é para saber mesmo mal).
E como o titulo deste post sugere, parece que tenho uma fã ou talvez um fã, senão reparem:
"wenya said...
Oneiros és o maior. isto é fdd ñ ter nd p fzr...
epah contem aí uma história...
tou a pedir isto á tanto tempo...uma coisa taum fácil, q m ia deixar taum feliz . mas ngm tem a bondade nem a sensibilidade d o fzr...nem a minha mae me conta histórias. estou triste e peço que me ajudem a ultrapassar este problemA. nao posso frequentar psicólogos pk tou tesa k nem um carapau. só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."
Pela forma de escrita, wenya, assumo que deves ser do sexo oposto ao meu (e portanto, feminino) e que não deves ter mais de 16 anos, sendo o mais provável teres 14 ou 15. Pelo menos mentalmente. Se é um elogio ou um insulto não sei, não pretendo que seja qualquer um dos dois, apenas uma transposição de linhas de pensamento desta minha mente desviante... sabem, raramente leio o que escrevo depois de estar escrito mas por vezes, como agora, vou escrevendo enquanto decomponho mentalmente o texto que deixei para trás e o analiso, e começo a pensar que não sou nem muito claro nem muito coerente na minha escrita... devo ser esquizofrénico... na verdade nem sequer estou a compor frases para escrever na minha mente apenas a tentar fazer com que os meus dedos acompanhem a minha linha de pensamento, enquanto ao mesmo tempo canto (neste momento Metallica - One) e analiso o que deixei para trás... e entretanto já me desviei do que tinha "planeado" escrever neste post... digo "planeado" porque na verdade apenas decidi comentar qualquer coisa ao comentário da wenya (e peço desculpas à dita se ao me referir a ela, estiver a cometer um erro de género).
De certa forma, a forma dela escrever, além de me levar a pensar dela o que já aqui referi, levou-me também a enquadrá-la no conjunto cibernético, que o meu companheiro bloguístico e da vida (sim, já que nos tornámos amantes) RawPoison referiu num seu post recente das "pitas a quererem atenção". Passo a explicar:
- A forma de escrita esquizofrénica da dita wenya com exemplos tão marcantes como "taum" em vez de "tão" e "fzr" para "fazer" entre tantos outros como capitalizações no fim das palavras, mas não interessa.
- O pedido incessante de ajuda, já que o suposto "mundo cruel da realidade não-virtual" nos trata tão mal que "nem a minha mãe me conta histórias" (a propósito wenya: já que me idolatrizas, começa a emular-me na minha forma de escrever, português corrente, correcto e sem abreviaturas - salvo raras (espero) ocasiões de erros ortográficos ou gramaticais que todos nós damos - pelo menos em sítios onde pessoas que não conheces podem vir a ler o que escreves, como num blog, e aliás este pequeno conselho deixo a todos vocês leitores e mesmo aos meus companheiros bloguísticos. Não que tenhamos de escrever encaralhado e pomposamente, não é isso. Podemos, e de facto devemos, escrever todas as palavras que nos percorrem a mente e espírito (se ambos não forem o mesmo, mas fica para mais tarde). Simplesmente tenham consciência que o Presidente Sampaio pode estar a ler, ou mesmo O PRESIDENTE Bush (sim, parece que o palhaço voltou a "ganhar", não compreendeste Bush? Eu traduzo: "Yes, sadly it looks like that buffoon of a clown as "won" again). Bom e voltando ao post depois deste longuíssimo parêntesis:)
- Para terminar a dissecação dos motivos que o teu pequeno texto me levou a enquadrar-te como te enquadrei, wenya, a busca pela felicidade (ver "só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."). Também característica típica do referido conjunto "intelectual".
bom e agora para responder ao teu pedido, vamos por partes:
Primeiro, o que leva a pensar que a felicidade existe? Consegues defini-la? Eu não. O que existe é uma gratificante sensação de satisfação pessoal combinada com um alheamento total do mundo externo. Passo a explicar: Atinge os teus objectivos, e para isso trabalha, e esquece que continentes como a àfrica existem, e que tipos como o Bush (pareço obcecado?) são presidentes da maior potência económica e militar mundial. O meu conselho? Estuda, termina o secundário ou lá o que é que deverias frequentar, escolhe BEM o teu rumo para a vida, e percorre-o sem pressas e com cuidado. Diverte-te com os amigos e tenta compreender a família. Cumpre as tuas obrigações e não deixes que ninguém te diga o que fazer com o teu tempo livre, excepto a tua consciência humana e social (que espero que ainda tenhas). Vive a TUA vida e não sonhes com a dos outros. Para completar a tua "felicidade" abstrai-te daquela vozinha irritante na parte de trás da tua cabeça que diz que embora tu tenhas atingido a TUA "felicidade", o resto do mundo continua uma merda.
E assim serás feliz... (a propósito, caso estejam curiosos (e eu sei que não estaria) Eu NÃO sou feliz, como vocês definem a palavra, mas também não busco a felicidade.)
Segundo, imaginando que a felicidade, de facto, existisse como um conceito definido e passível de ser alcançado, o que leva a pensar que eu te ajudaria (como aliás já o fiz com os conselhos) a alcançá-la? Conheço-te? Conheces-me? Estás sequer interessada em fazê-lo? O que levaria um ser randómico que escolheste na net, por umas baboseiras que escreveu na net (e que muito sinceramente, não me definem nem no mínimo) a ajudar-te a ti, outro ser randómico na net, numa coisa tão grandiosa como a "busca da felicidade". Se isso existisse não seria tanto uma busca com fim determinado, mas sim um caminho que todos iniciariam no dia que nascem e que teriam de manter até ao dia em que morrem (Ah sim! Vais morrer eventualmente, sabes disso? Evidentemente que o melhor seria de velhice mas nem sempre é possível, mas só para esclarecer, não tolero suicídio como hipótese. É uma saída de emergência, cobarde, sem brio, sem respeito e normalmente sem real intenção de ser concretizada. Eutanásia em casos particulares é a excepção.). O que te leva a pensar que escolherias um "Knight in Shinning Armour" para te salvar do teu torpor, apenas por leres duas palavras rídiculas na net e decidires "é este"? Poderias ter escolhido o filho do demónio que te rastrearia até onde moras (já agora: Paço d'Arcos ou Almada?) e te mataria a ti e à tua família de formas, sem dúvida imaginativas, sanguinárias e macabras?
A verdade é que até escolheste alguém que se orgulha de manter alguns princípios morais e integridade, e que até gosta de ver os reflexos da "felicidade" nos outros, tentando ajudar onde pode e como pode, às vezes demasiado para o seu próprio bem (já agora, também não gosto de falsas modéstias. Raw e Storm desmintam-me honestamente se puderem). E a verdade também é que a ajuda que precisas, e que eu estou disposto a dar-te não é aquela que esperavas e/ou ansiavas, muito pelo contrário. É sempre assim. A verdadeira ajuda para nos tornarmos melhores é sempre de uma natureza que nos causa desconforto por nos mostrar a natureza decadente daquilo que somos (e sim, falo também por experiência própria). O Raw que o diga... estou sempre a criticá-lo...
Quanto à ajuda em si, ver anteriormente os conselhos.
Por último, toma lá a estória que pediste (e sim, a palavra existe, não é um erro. História - D. Afonso Henriques. Estória - Rei Artur e O Senhor dos Aneís.):
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês. O Francês, um pouco mais audaz, sacou da espada e... ZÁS-TRÁS-PÁS! Mas não matou! Eu vou contar como tudo se passou:
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês.
(repetir ad infinitum)
Agora a sério: posso eventualmente contar uma estória se realmente quiserem uma, mas primeiro preciso de... parâmetros. Querem uma história ou uma estória? Real? Pessoal? Ficção? Quanto de ficção? Ficção elfos e anões e E.T.'s, ou ficção Eça de Queirós? Moralista? Lúdica? Informativa? Educativa? Digam coisas...
Oneiros "o Terrível"
P.S.-> para você que teve paciência para ler este post até ao fim, um pequeno brinde: irei criar uma conta de mail para onde poderão enviar reclamações mais... pessoais! à minha escrita e dos meu companheiros, promenores brevemente.
P.P.S.-> apesar de tudo, eu não sou má pessoa, na verdadeira acepção da palavra, e gostaria apenas de informar (a wenya e todos os demais leitores) que não estava a tentar destruir nada nem ninguém, apenas a divagar verbalmente, peço desculpas por qualquer eventual ofensa pessoal ou indirecta a alguém (excepto ao Bush), e gostaria de deixar aqui bem claro qeu, estranhamente, senti algum orgulho ou vaidade talvez, em saber que alguém por aí que não me conhece, gostou do que eu escrevi. Continuem a enviar comments de apoio, e eventualmente escreverei mais vezes, por sentir que o meu esforço é recompensado.
P.P.P.S.-> para terminar, acho eu, apenas mais uma coisa: eu avisei que a minha escrita era incoerente e caótica na melhor das hipóteses, espero que tenham todos percebido o que quis dizer, embora saiba que mal-entendidos irão invariávelmente ocorrer, e "flame-comments" irão talvez chover... BRING IT ON, BITCHES!!!!!
P.P.P.P.S.-> e agora sim, para terminar, eu SEI que tenho um grande Ego, e que provavelmente extrapolei demasiado do pequeno texto da wenya, mas achei que poderia divagar um pouco (já agora wenya, poderias talvez notificar-me se acertei nas minhas deduções sobre idade, sexo e etc? Como estudante de Antropologia gostaria de (estudando-me a mim próprio de certa forma) avaliar a minha capacidade de analisar produções humanas). Mas como dizia, eu já sei que tenho um grande Ego, já sei que exagero as coisas, já sei que tenho uma visão muito negra do mundo e da vida... se quiserem mesmo "responder à letra" aos insultos que percepcionaram no meu texto, então sejam imaginativos e inovadores, ou os vossos comentários deslizarão sobre a minha psiquê como um pinguim no gelo, sem deixar marca ou mazela.
E como o titulo deste post sugere, parece que tenho uma fã ou talvez um fã, senão reparem:
"wenya said...
Oneiros és o maior. isto é fdd ñ ter nd p fzr...
epah contem aí uma história...
tou a pedir isto á tanto tempo...uma coisa taum fácil, q m ia deixar taum feliz . mas ngm tem a bondade nem a sensibilidade d o fzr...nem a minha mae me conta histórias. estou triste e peço que me ajudem a ultrapassar este problemA. nao posso frequentar psicólogos pk tou tesa k nem um carapau. só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."
Pela forma de escrita, wenya, assumo que deves ser do sexo oposto ao meu (e portanto, feminino) e que não deves ter mais de 16 anos, sendo o mais provável teres 14 ou 15. Pelo menos mentalmente. Se é um elogio ou um insulto não sei, não pretendo que seja qualquer um dos dois, apenas uma transposição de linhas de pensamento desta minha mente desviante... sabem, raramente leio o que escrevo depois de estar escrito mas por vezes, como agora, vou escrevendo enquanto decomponho mentalmente o texto que deixei para trás e o analiso, e começo a pensar que não sou nem muito claro nem muito coerente na minha escrita... devo ser esquizofrénico... na verdade nem sequer estou a compor frases para escrever na minha mente apenas a tentar fazer com que os meus dedos acompanhem a minha linha de pensamento, enquanto ao mesmo tempo canto (neste momento Metallica - One) e analiso o que deixei para trás... e entretanto já me desviei do que tinha "planeado" escrever neste post... digo "planeado" porque na verdade apenas decidi comentar qualquer coisa ao comentário da wenya (e peço desculpas à dita se ao me referir a ela, estiver a cometer um erro de género).
De certa forma, a forma dela escrever, além de me levar a pensar dela o que já aqui referi, levou-me também a enquadrá-la no conjunto cibernético, que o meu companheiro bloguístico e da vida (sim, já que nos tornámos amantes) RawPoison referiu num seu post recente das "pitas a quererem atenção". Passo a explicar:
- A forma de escrita esquizofrénica da dita wenya com exemplos tão marcantes como "taum" em vez de "tão" e "fzr" para "fazer" entre tantos outros como capitalizações no fim das palavras, mas não interessa.
- O pedido incessante de ajuda, já que o suposto "mundo cruel da realidade não-virtual" nos trata tão mal que "nem a minha mãe me conta histórias" (a propósito wenya: já que me idolatrizas, começa a emular-me na minha forma de escrever, português corrente, correcto e sem abreviaturas - salvo raras (espero) ocasiões de erros ortográficos ou gramaticais que todos nós damos - pelo menos em sítios onde pessoas que não conheces podem vir a ler o que escreves, como num blog, e aliás este pequeno conselho deixo a todos vocês leitores e mesmo aos meus companheiros bloguísticos. Não que tenhamos de escrever encaralhado e pomposamente, não é isso. Podemos, e de facto devemos, escrever todas as palavras que nos percorrem a mente e espírito (se ambos não forem o mesmo, mas fica para mais tarde). Simplesmente tenham consciência que o Presidente Sampaio pode estar a ler, ou mesmo O PRESIDENTE Bush (sim, parece que o palhaço voltou a "ganhar", não compreendeste Bush? Eu traduzo: "Yes, sadly it looks like that buffoon of a clown as "won" again). Bom e voltando ao post depois deste longuíssimo parêntesis:)
- Para terminar a dissecação dos motivos que o teu pequeno texto me levou a enquadrar-te como te enquadrei, wenya, a busca pela felicidade (ver "só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."). Também característica típica do referido conjunto "intelectual".
bom e agora para responder ao teu pedido, vamos por partes:
Primeiro, o que leva a pensar que a felicidade existe? Consegues defini-la? Eu não. O que existe é uma gratificante sensação de satisfação pessoal combinada com um alheamento total do mundo externo. Passo a explicar: Atinge os teus objectivos, e para isso trabalha, e esquece que continentes como a àfrica existem, e que tipos como o Bush (pareço obcecado?) são presidentes da maior potência económica e militar mundial. O meu conselho? Estuda, termina o secundário ou lá o que é que deverias frequentar, escolhe BEM o teu rumo para a vida, e percorre-o sem pressas e com cuidado. Diverte-te com os amigos e tenta compreender a família. Cumpre as tuas obrigações e não deixes que ninguém te diga o que fazer com o teu tempo livre, excepto a tua consciência humana e social (que espero que ainda tenhas). Vive a TUA vida e não sonhes com a dos outros. Para completar a tua "felicidade" abstrai-te daquela vozinha irritante na parte de trás da tua cabeça que diz que embora tu tenhas atingido a TUA "felicidade", o resto do mundo continua uma merda.
E assim serás feliz... (a propósito, caso estejam curiosos (e eu sei que não estaria) Eu NÃO sou feliz, como vocês definem a palavra, mas também não busco a felicidade.)
Segundo, imaginando que a felicidade, de facto, existisse como um conceito definido e passível de ser alcançado, o que leva a pensar que eu te ajudaria (como aliás já o fiz com os conselhos) a alcançá-la? Conheço-te? Conheces-me? Estás sequer interessada em fazê-lo? O que levaria um ser randómico que escolheste na net, por umas baboseiras que escreveu na net (e que muito sinceramente, não me definem nem no mínimo) a ajudar-te a ti, outro ser randómico na net, numa coisa tão grandiosa como a "busca da felicidade". Se isso existisse não seria tanto uma busca com fim determinado, mas sim um caminho que todos iniciariam no dia que nascem e que teriam de manter até ao dia em que morrem (Ah sim! Vais morrer eventualmente, sabes disso? Evidentemente que o melhor seria de velhice mas nem sempre é possível, mas só para esclarecer, não tolero suicídio como hipótese. É uma saída de emergência, cobarde, sem brio, sem respeito e normalmente sem real intenção de ser concretizada. Eutanásia em casos particulares é a excepção.). O que te leva a pensar que escolherias um "Knight in Shinning Armour" para te salvar do teu torpor, apenas por leres duas palavras rídiculas na net e decidires "é este"? Poderias ter escolhido o filho do demónio que te rastrearia até onde moras (já agora: Paço d'Arcos ou Almada?) e te mataria a ti e à tua família de formas, sem dúvida imaginativas, sanguinárias e macabras?
A verdade é que até escolheste alguém que se orgulha de manter alguns princípios morais e integridade, e que até gosta de ver os reflexos da "felicidade" nos outros, tentando ajudar onde pode e como pode, às vezes demasiado para o seu próprio bem (já agora, também não gosto de falsas modéstias. Raw e Storm desmintam-me honestamente se puderem). E a verdade também é que a ajuda que precisas, e que eu estou disposto a dar-te não é aquela que esperavas e/ou ansiavas, muito pelo contrário. É sempre assim. A verdadeira ajuda para nos tornarmos melhores é sempre de uma natureza que nos causa desconforto por nos mostrar a natureza decadente daquilo que somos (e sim, falo também por experiência própria). O Raw que o diga... estou sempre a criticá-lo...
Quanto à ajuda em si, ver anteriormente os conselhos.
Por último, toma lá a estória que pediste (e sim, a palavra existe, não é um erro. História - D. Afonso Henriques. Estória - Rei Artur e O Senhor dos Aneís.):
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês. O Francês, um pouco mais audaz, sacou da espada e... ZÁS-TRÁS-PÁS! Mas não matou! Eu vou contar como tudo se passou:
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês.
(repetir ad infinitum)
Agora a sério: posso eventualmente contar uma estória se realmente quiserem uma, mas primeiro preciso de... parâmetros. Querem uma história ou uma estória? Real? Pessoal? Ficção? Quanto de ficção? Ficção elfos e anões e E.T.'s, ou ficção Eça de Queirós? Moralista? Lúdica? Informativa? Educativa? Digam coisas...
Oneiros "o Terrível"
P.S.-> para você que teve paciência para ler este post até ao fim, um pequeno brinde: irei criar uma conta de mail para onde poderão enviar reclamações mais... pessoais! à minha escrita e dos meu companheiros, promenores brevemente.
P.P.S.-> apesar de tudo, eu não sou má pessoa, na verdadeira acepção da palavra, e gostaria apenas de informar (a wenya e todos os demais leitores) que não estava a tentar destruir nada nem ninguém, apenas a divagar verbalmente, peço desculpas por qualquer eventual ofensa pessoal ou indirecta a alguém (excepto ao Bush), e gostaria de deixar aqui bem claro qeu, estranhamente, senti algum orgulho ou vaidade talvez, em saber que alguém por aí que não me conhece, gostou do que eu escrevi. Continuem a enviar comments de apoio, e eventualmente escreverei mais vezes, por sentir que o meu esforço é recompensado.
P.P.P.S.-> para terminar, acho eu, apenas mais uma coisa: eu avisei que a minha escrita era incoerente e caótica na melhor das hipóteses, espero que tenham todos percebido o que quis dizer, embora saiba que mal-entendidos irão invariávelmente ocorrer, e "flame-comments" irão talvez chover... BRING IT ON, BITCHES!!!!!
P.P.P.P.S.-> e agora sim, para terminar, eu SEI que tenho um grande Ego, e que provavelmente extrapolei demasiado do pequeno texto da wenya, mas achei que poderia divagar um pouco (já agora wenya, poderias talvez notificar-me se acertei nas minhas deduções sobre idade, sexo e etc? Como estudante de Antropologia gostaria de (estudando-me a mim próprio de certa forma) avaliar a minha capacidade de analisar produções humanas). Mas como dizia, eu já sei que tenho um grande Ego, já sei que exagero as coisas, já sei que tenho uma visão muito negra do mundo e da vida... se quiserem mesmo "responder à letra" aos insultos que percepcionaram no meu texto, então sejam imaginativos e inovadores, ou os vossos comentários deslizarão sobre a minha psiquê como um pinguim no gelo, sem deixar marca ou mazela.
sexta-feira, outubro 22, 2004
Encontrei um bug... eheheheheheh
Post novo lá para trás...
Título: "Também eu estou de volta PORRA!!!" (ou algo assim)
Motivo da confusão cronológica do blog: eu inventei uma máquina do tempo!
Sim, sim, eu sei, sou um génio, obrigado obrigado, agora se me permitem vou voltar à idade média que a menina Joana d'Arc é boa como o miulho e uma pena se morre virgem... com licença e não se esqueçam de verificar alterações profundas nos vossos livros de história...
Título: "Também eu estou de volta PORRA!!!" (ou algo assim)
Motivo da confusão cronológica do blog: eu inventei uma máquina do tempo!
Sim, sim, eu sei, sou um génio, obrigado obrigado, agora se me permitem vou voltar à idade média que a menina Joana d'Arc é boa como o miulho e uma pena se morre virgem... com licença e não se esqueçam de verificar alterações profundas nos vossos livros de história...
quarta-feira, outubro 20, 2004
Scott me up, Beamie
Passei mais uns tempitos a visitar blogs e, com hei-de dizer? São maus. Não desenvolvi bem isso no último post, vou tentar ser mais objectivo; o problema é simples, já ninguém usa os blogs como deve de ser, todos têm um blog, e todos o utilizam para mostrar o quão reprimida foi a sua infância, pois não passaram pela fase criativa de texto e poesia (eu estou há anos nessa fase). O primeiro passo é encontrar duas palavras que soem "bem" juntas, que dêem pistas para a maravilha que o blog vai ser (ex: Manhã Triste, Lágrima Perdida, Nuvem Sozinha). Então escrevem uma introdução tipo "Olá! Era só para ver se funcionava". A partir daqui é o degredo, escolhem um dia da semana para vomitarem palavras para os seus blogs. Os que "mais" gosto são os que transformam o blog num diário... "hoje acordei e vi que emagreci 2 kgs".... "amanhã vou a uma rave e estou muito nervosa"... "hoje não me lavei por baixo e um homem morreu ao meu lado no autocarro". Se querem fazer uma coisa que se equilibre com o vosso talento de escrita, os arrumadores de carros são cada vez menos porque evoluiram para ladrões. Vocês estão algures entre a prisão intestinal e as visceras de ratazanas.
Passando aos photologs... cheguei a duas conclusões
1 - Não há utilidade possível para um photblog; são apenas frustrados que colocam fotos ridículas a torto e a direito e que apenas o fazem para os amigos "tenho uma foto nova no flog, é aquela em que o meu cão pôs a pata direita sobre o sofá, enquanto a semana passada foi a esquerda hihihi". Pronto, já há assunto.
2 - É SÓ PITAS! Por amor de deus, aquilo está repleto de miudas que parecem vacas com aqueles brincos e mulas com aquele porte (posso ainda compará-las com ursas pelo excesso de pêlo de umas quantas). "oLaH MiGaX =)))"... Jasus...
Now...DeviantArt... Requisitos: vestir preto e ouvir metal. Comprar uma máquina digital e andar pela cidade a tirar fotos a preto e branco. E assim são 70% dos sites portugueses do DeviantArt. O nome tem que ser bonito, porque afinal, "a agressividade fica para os metaleiros, nós somos góticos". Então pode ficar tipo LonelyTear, DarkMoon etc. Depois tira-se uma foto de um gato a mijar para cima de uma criança, dá-se o título de uma música de Moonspell ou Cradle of Filth, põe-se a letra da música por baixo e escreve-se algo do género "não arranjei palavras para descrever o que sinto, a imagem fala por si"...
Mesmo assim, acho o photoblog o mais abrangente. Não são só betas, mas também matrecos (os que ouvem nu-metal e derivados), mitras (com os seus bonés brancos e perna da calça para cima) e alguns metaleiros. E nós aqui n' O Dia Seguinte? Bem, isso é outra história. Por isso despeço-me com um pedido muito simples: se estão a pensar dar início numa actividade na net como as que referi, pensem bem antes que criar mais nódoas na rede portuguesa. Não se destruam pelo elogio. É preferível elogiar quem vos destrói, porque dá algum trabalho destruir alguém, demora mais tempo e consome mais energia. (estou a pensat fundar uma religião em torno do esquilo com o pau espetado no rabo [ler posts anteriores])
P.S. Sim, este post tem o seu quê de seriedade... sim, é uma inovação por aqui, mas é passageiro, para a próxima já volto com mais baboseiras.
P.S.2. Sim, estou com insónias
P.S.3. Uer
Passando aos photologs... cheguei a duas conclusões
1 - Não há utilidade possível para um photblog; são apenas frustrados que colocam fotos ridículas a torto e a direito e que apenas o fazem para os amigos "tenho uma foto nova no flog, é aquela em que o meu cão pôs a pata direita sobre o sofá, enquanto a semana passada foi a esquerda hihihi". Pronto, já há assunto.
2 - É SÓ PITAS! Por amor de deus, aquilo está repleto de miudas que parecem vacas com aqueles brincos e mulas com aquele porte (posso ainda compará-las com ursas pelo excesso de pêlo de umas quantas). "oLaH MiGaX =)))"... Jasus...
Now...DeviantArt... Requisitos: vestir preto e ouvir metal. Comprar uma máquina digital e andar pela cidade a tirar fotos a preto e branco. E assim são 70% dos sites portugueses do DeviantArt. O nome tem que ser bonito, porque afinal, "a agressividade fica para os metaleiros, nós somos góticos". Então pode ficar tipo LonelyTear, DarkMoon etc. Depois tira-se uma foto de um gato a mijar para cima de uma criança, dá-se o título de uma música de Moonspell ou Cradle of Filth, põe-se a letra da música por baixo e escreve-se algo do género "não arranjei palavras para descrever o que sinto, a imagem fala por si"...
Mesmo assim, acho o photoblog o mais abrangente. Não são só betas, mas também matrecos (os que ouvem nu-metal e derivados), mitras (com os seus bonés brancos e perna da calça para cima) e alguns metaleiros. E nós aqui n' O Dia Seguinte? Bem, isso é outra história. Por isso despeço-me com um pedido muito simples: se estão a pensar dar início numa actividade na net como as que referi, pensem bem antes que criar mais nódoas na rede portuguesa. Não se destruam pelo elogio. É preferível elogiar quem vos destrói, porque dá algum trabalho destruir alguém, demora mais tempo e consome mais energia. (estou a pensat fundar uma religião em torno do esquilo com o pau espetado no rabo [ler posts anteriores])
P.S. Sim, este post tem o seu quê de seriedade... sim, é uma inovação por aqui, mas é passageiro, para a próxima já volto com mais baboseiras.
P.S.2. Sim, estou com insónias
P.S.3. Uer
sexta-feira, outubro 15, 2004
Chamada de atenção
Caros (inexistentes) leitores, venho hoje falar de um dos fenómenos mais subestimados dos nossos tempos... esse verdadeiro nicho de mundo onde jorram pérolas intelectuais e onde o pensamento filosófico é atirado em todas as direcções em catadupas, qual convenção de investigadores de pesquisa da cura para o cancro. Falo, obviamente, da SMS TV.
Bastou ficar 5 minutos a ver aquele "scrolling" de verdadeiras frases libertinas, para constatar que aquilo não era um mero canal de tv, não senhor... era mais do que isso, para mim é uma verdadeira galeria de palavras e conversas completamente alucinante, quando sou confrontado com expressões que fariam pensar até o mais intelectual dos intelectuais, tais como: "Qual é a velocidade do sexo?" ou "bjufinhazitas" ou até mesmo apelos de seres sedentos de conhecimento, tais como: "Quem é que quer vir até minha casa dançar a ritmo de dança de discoteca you paperan?".
Enfim caros amigos, depois de ficar verdadeiramene estupefacto com pérolas como estas, so me apraz dizer o seguinte: "Matem-se, seus deperdícios de oxigénio!!!"
Bastou ficar 5 minutos a ver aquele "scrolling" de verdadeiras frases libertinas, para constatar que aquilo não era um mero canal de tv, não senhor... era mais do que isso, para mim é uma verdadeira galeria de palavras e conversas completamente alucinante, quando sou confrontado com expressões que fariam pensar até o mais intelectual dos intelectuais, tais como: "Qual é a velocidade do sexo?" ou "bjufinhazitas" ou até mesmo apelos de seres sedentos de conhecimento, tais como: "Quem é que quer vir até minha casa dançar a ritmo de dança de discoteca you paperan?".
Enfim caros amigos, depois de ficar verdadeiramene estupefacto com pérolas como estas, so me apraz dizer o seguinte: "Matem-se, seus deperdícios de oxigénio!!!"
quarta-feira, outubro 13, 2004
Também eu voltei PORRA!!!!
Bom, e mantendo o bom espírito de retornados de todos os colaborantes deste antro de verborreias numa língua quem nem me atrevo a chamar de português, aqui estou eu também de volta.
A minha ausência, contrário da dos meus colegas colaboradores companheiros, deveu-se não a uma falta de vontade de blogar (*COF*bull*COF*shit*COF*) mas sim (ou melhor: também) porque havia perdido o meu username... sim, sim, leram bem. NÃO perdi a password... perdi mesmo o username... passo a explicar:
Como devem imaginar, neste mundo virtual que é a internet, nos nossos dias toda a gente (considero apenas gente quem utiliza a net regularmente) tem um heterónimo. Uma alcunha. Um nickname... resumindo, todos temos a nossa identidade. A minha é, já desde à uns bons 8 ou 9 anos, Oneiros (well DUH!), mas quando o nosso fundador e companheiro Stormson me convidou para me juntar aos quadros dos linguístas excelsos e certificados desta pérola blogística que é "O Dia Seguinte", deparei-me com uma surpresa... já existia um Oneiros por aí registado e eu fiquei impossibilitado de usar o meu habitual nick...
Deparou-se-me um problema, que acabou por se revelar mais bicudo do que se poderia esperar. Tentei os nicks alternativos (que também já todos temos, ou deveríamos ter) mas ai de mim! Todos eles estavam ocupados (e caso estejam curiosos: fuderam-se bem, que eu não vou divulgar os meus nicks alternativos). Já ligeiramente irritado com a falta de originalidade de certos indíviduos que procediam e insistiam em me ocupar os nicks, num momento de fúria irracional e virtual, registei-me neste blog com um nick do estilo "se_encontro_o_filha_da_puta_que_me_fanou_o_nick_desfaço-o_em_merda". Não exatamente assim mas muito parecido. Cometi então o meu segundo erro: não escrevi e porra do nick mais comprido da história num papel... felizmente lembrei-me de colocar o login nos favoritos e nos cookies, de forma que consegui por uns tempos vir aqui largar postas de pescada... e o tempo passou... e como todos os computadores que se prezem e que andem muito tempo na net, eventualmente tive de formatar o meu... e assim os favoritos e cookies foram com a puta que os pariu...
Quando me ocorreu voltar aqui para postar qualquer coisa (já lá vão uns mesitos), SURPRESA!! Não conseguia fazer login... e então que fiz eu? Peguei num jornal antigo, fui à casa de banho e CAGUEI... e mais tempo passou...
Até que os meus confrades Rawpoison e Stormson me falaram que tinham também eles retornado a este nosso antro, e lá fiz o esforço de pedir os mails que me dariam o meu username e password, ao sr. www.blogger.com e prontos... aqui estou eu...
Agora já tou é farto de escrever, por isso fico-me por aqui... por agora...
A minha ausência, contrário da dos meus colegas colaboradores companheiros, deveu-se não a uma falta de vontade de blogar (*COF*bull*COF*shit*COF*) mas sim (ou melhor: também) porque havia perdido o meu username... sim, sim, leram bem. NÃO perdi a password... perdi mesmo o username... passo a explicar:
Como devem imaginar, neste mundo virtual que é a internet, nos nossos dias toda a gente (considero apenas gente quem utiliza a net regularmente) tem um heterónimo. Uma alcunha. Um nickname... resumindo, todos temos a nossa identidade. A minha é, já desde à uns bons 8 ou 9 anos, Oneiros (well DUH!), mas quando o nosso fundador e companheiro Stormson me convidou para me juntar aos quadros dos linguístas excelsos e certificados desta pérola blogística que é "O Dia Seguinte", deparei-me com uma surpresa... já existia um Oneiros por aí registado e eu fiquei impossibilitado de usar o meu habitual nick...
Deparou-se-me um problema, que acabou por se revelar mais bicudo do que se poderia esperar. Tentei os nicks alternativos (que também já todos temos, ou deveríamos ter) mas ai de mim! Todos eles estavam ocupados (e caso estejam curiosos: fuderam-se bem, que eu não vou divulgar os meus nicks alternativos). Já ligeiramente irritado com a falta de originalidade de certos indíviduos que procediam e insistiam em me ocupar os nicks, num momento de fúria irracional e virtual, registei-me neste blog com um nick do estilo "se_encontro_o_filha_da_puta_que_me_fanou_o_nick_desfaço-o_em_merda". Não exatamente assim mas muito parecido. Cometi então o meu segundo erro: não escrevi e porra do nick mais comprido da história num papel... felizmente lembrei-me de colocar o login nos favoritos e nos cookies, de forma que consegui por uns tempos vir aqui largar postas de pescada... e o tempo passou... e como todos os computadores que se prezem e que andem muito tempo na net, eventualmente tive de formatar o meu... e assim os favoritos e cookies foram com a puta que os pariu...
Quando me ocorreu voltar aqui para postar qualquer coisa (já lá vão uns mesitos), SURPRESA!! Não conseguia fazer login... e então que fiz eu? Peguei num jornal antigo, fui à casa de banho e CAGUEI... e mais tempo passou...
Até que os meus confrades Rawpoison e Stormson me falaram que tinham também eles retornado a este nosso antro, e lá fiz o esforço de pedir os mails que me dariam o meu username e password, ao sr. www.blogger.com e prontos... aqui estou eu...
Agora já tou é farto de escrever, por isso fico-me por aqui... por agora...
You've Got a Lot to Burn
Estou deveras indignado com esta historia de ofenderem o blog, criado com tanto amor e carinho pelo meu amigo companheiro Stormson. Dai eu proprio enviar um mail a protestar e manifestar a minha insatisfaçao. Decidi, entao, publicar o texto, para esclarecer aos leitores e demonstrar o que realmente se passa:
"Caro Sr. Blogger, se e que e esse o seu verdadeiro nome; fiquei deveras indignado com a sua decisao de molestar verbalmente via internet o criador d' O Dia Seguinte, o Sr. Stormson. Ele nao passa de um modesto transeunte nesta auto estrada que e a vida, um mero peao de xadrez nas maos de um jogador com trissomia 21. O Oneiros, por sua vez, tem a rara doença da "corofobia", medo das cores; o pobre rapaz so se veste de preto... Eu, por minha vez, sou dono de um hamster perneta e esquizofrenico, que pensa que e um galo e acorda me todas as manhas com o seu cacarejar; alem disso, sou dono de uma pequena loja de perservativos em segunda mao, e posso dizer sem problemas que o negocio esta horrivel.
Ora, apos ler e reler vezes sem conta o mail que enviou, apenas lhe posso dizer: voce, Sr. Blogger, e ingrato e reles, e provavelmente tem uma deficiencia hormonal, dai utilizar o seu "pequeno mundo" para incomodar os participantes e, assim, satisfazendo o seu desejo de vingança dos seus problemas fisicos. Alem disso escreveu e passo a citar " [bla bla bla] manchar o nosso bom nome"... Bom nome?! Os outros Blogs nao passam de paginas em que o criador fala do seu dia a dia como se isso fosse muito interessante, ocasionalmente postando uns versos de poemas ranhosos ou letras de musicas que ninguem ouve.
Finalmente, desejo que a sua mae seja atropelada por um Fiat.
sem mais, Raw"
"Caro Sr. Blogger, se e que e esse o seu verdadeiro nome; fiquei deveras indignado com a sua decisao de molestar verbalmente via internet o criador d' O Dia Seguinte, o Sr. Stormson. Ele nao passa de um modesto transeunte nesta auto estrada que e a vida, um mero peao de xadrez nas maos de um jogador com trissomia 21. O Oneiros, por sua vez, tem a rara doença da "corofobia", medo das cores; o pobre rapaz so se veste de preto... Eu, por minha vez, sou dono de um hamster perneta e esquizofrenico, que pensa que e um galo e acorda me todas as manhas com o seu cacarejar; alem disso, sou dono de uma pequena loja de perservativos em segunda mao, e posso dizer sem problemas que o negocio esta horrivel.
Ora, apos ler e reler vezes sem conta o mail que enviou, apenas lhe posso dizer: voce, Sr. Blogger, e ingrato e reles, e provavelmente tem uma deficiencia hormonal, dai utilizar o seu "pequeno mundo" para incomodar os participantes e, assim, satisfazendo o seu desejo de vingança dos seus problemas fisicos. Alem disso escreveu e passo a citar " [bla bla bla] manchar o nosso bom nome"... Bom nome?! Os outros Blogs nao passam de paginas em que o criador fala do seu dia a dia como se isso fosse muito interessante, ocasionalmente postando uns versos de poemas ranhosos ou letras de musicas que ninguem ouve.
Finalmente, desejo que a sua mae seja atropelada por um Fiat.
sem mais, Raw"
terça-feira, outubro 12, 2004
O Regresso do Degredo
Pois é inexistente leitor, eis que senão quando a "blogosfera" pensava que já se tinha livrado de mim, eu decidi desafiar os inúmeros e-mails que recebi da direcção do serviço de 'hosting' deste blog nos quais diziam e passo a citar: "Esse blog é a pior poia de merda que nós já tivémos a infelicidade de 'patrocinar'... Agradecemos que pare de manchar o nosso bom nome com a porcaria, que a sua mente distorcida e de quem claramente precisa de sexo urgentemente, que tem por hábito vir aqui largar como se isto fosse uma espécie de latrina do cyber-espaço..."
Face a isto caros amigos, não posso deixar de desafiar esta cambada de rotos... então admite-se eles esquecerem-se de dizer que este blog ganhou o galardão de maior perda de tempo de vida, sucedendo a José Castelo Branco a chamar bicha a toda a gente (irónico não é :D) na Quinta das Celebridades?
Enfim, estou de regresso e quero ver os gajos a mandarem-me mais mails, quero ver quero... MADEM VIR, SEUS PANELEIROS!!
Face a isto caros amigos, não posso deixar de desafiar esta cambada de rotos... então admite-se eles esquecerem-se de dizer que este blog ganhou o galardão de maior perda de tempo de vida, sucedendo a José Castelo Branco a chamar bicha a toda a gente (irónico não é :D) na Quinta das Celebridades?
Enfim, estou de regresso e quero ver os gajos a mandarem-me mais mails, quero ver quero... MADEM VIR, SEUS PANELEIROS!!
domingo, setembro 26, 2004
This is Sin in any Language
Mais uma longa ausencia. Peço desculpa aos inexistentes leitores pelo atraso, mas arranjei uma noca ocupaçao que me preenche o quotidiano tal como as hemorroidas nos preenchem o esfincter; trata-se de uma missao sagrada, em que Deus desceu da sua poltrona e me disse "ja fazias qualquer coisa da vida". E assim foi. Peguei no Lusiadas, grande classico da literatura portuguesa e traduzi-o para aramaico, esperanto, latim e grego. Assim ja todos o podem ler. De momento estou a traduzi-lo para os intelectuais de chelas ("as fuscas e os gajos ricos marcados que, la na beach dos tugas, surgiram em spots em que botes nao tinham surgido, e giraram la na Taprobana").
Voltando ao meu objectivo: quando o meu pequeno almoço começou a ser Chocapic com Whiskey, pensei ca para mim "tenho um problema, ando a comer muito chocolate". Cortei no chocolate e continuei com o Whiskey. Nao sei porque, mas resultou em diversas situaçoes como eu ficar desalojado, morar num banco de jardim ao pe do Juliano (luso-africano com problemas de retençao anal); a minha mulher deixou-me, porque ja nao me lembrava do nome dos nossos filhos. Mas tentei mudar. Inscrevi me nos alcoolicos anonimos a pensar que ia fazer algo de bom. Mas foi nos primeiros minutos que descobri que algo de muito cinico e constrangedor se passava; assim que me sentei, disseram bem alto "Este e o Raw, o nosso novo companheiro". Levantei me irado da minha cadeira e vociferei "Que porcaria e esta?! E suposto ser anonimo! COMO E QUE SABEM O MEU NOME?!" rasguei as minhas roupas e, tal como tinha vindo ao mundo, nu e desprotegido mas com um pouco mais de pelos e barriga de cerveja, corri para as ruas a berrar "PORQUE E QUE NINGUEM ME AVISOU QUE FICAVA PARA SEMPRE?!". Obviamente que fui preso e fiz muitos amigos na prisao, um deles o Carlao, meu colega de quarto que hoje em dia partilha uma barraca nas galinheiras comigo na qual gerimos um negocio ilegal de pistaccios importados do sul de Africa e temos um site na net a comprovar que o Frank Sinatra era um pacote de leite com uma peruca que tinha um fetish com cerolas azuis.
100 + Raw
Voltando ao meu objectivo: quando o meu pequeno almoço começou a ser Chocapic com Whiskey, pensei ca para mim "tenho um problema, ando a comer muito chocolate". Cortei no chocolate e continuei com o Whiskey. Nao sei porque, mas resultou em diversas situaçoes como eu ficar desalojado, morar num banco de jardim ao pe do Juliano (luso-africano com problemas de retençao anal); a minha mulher deixou-me, porque ja nao me lembrava do nome dos nossos filhos. Mas tentei mudar. Inscrevi me nos alcoolicos anonimos a pensar que ia fazer algo de bom. Mas foi nos primeiros minutos que descobri que algo de muito cinico e constrangedor se passava; assim que me sentei, disseram bem alto "Este e o Raw, o nosso novo companheiro". Levantei me irado da minha cadeira e vociferei "Que porcaria e esta?! E suposto ser anonimo! COMO E QUE SABEM O MEU NOME?!" rasguei as minhas roupas e, tal como tinha vindo ao mundo, nu e desprotegido mas com um pouco mais de pelos e barriga de cerveja, corri para as ruas a berrar "PORQUE E QUE NINGUEM ME AVISOU QUE FICAVA PARA SEMPRE?!". Obviamente que fui preso e fiz muitos amigos na prisao, um deles o Carlao, meu colega de quarto que hoje em dia partilha uma barraca nas galinheiras comigo na qual gerimos um negocio ilegal de pistaccios importados do sul de Africa e temos um site na net a comprovar que o Frank Sinatra era um pacote de leite com uma peruca que tinha um fetish com cerolas azuis.
100 + Raw
sexta-feira, junho 11, 2004
Let freedom ring with a shotgun blast
Voltei. Após uma ausência de 2 meses... voltei. E passo a apresentar a minha justificação para o interessadíssimo e inexistente leitor que neste momento pensa "porque é que o Raw nos dispensou da sua amálgama disconexa de palavras durante tanto tempo?" Eu respondo. Encontrei a minha alma gémea. Passeava eu alegremente na rua, distraído com os pardais e o irritante chilrear dos mesmos quando olho para o lado e oh meu deus! Juro que senti vómitos de alegria. Aqueles olhos, aquela expressão profunda de carinho. A partir de agora, tinha que fazer tudo para sermos um par. Aproximei-me, passei as minhas mãos pelas orelhas e, num ápice, esmurrei a velha, arranquei-lhe a trela da mão e corri com o meu novo parceiro, Timóteo, (como eu mais tarde lhe chamei)pelas ruas da cidade. Foi como desde sempre nos conhecessemos, eu estudante de antropologia, ele um rafeiro castanho de orelhas peludas; tinhamos imenso em comum, desde os gostos musicais até ao incomodativo odor da boca. Recordo com carinho aqueles momentos de amor dentro da banheira, em que ele fingia afogar-se e eu o socorria e fazia respiração boca a boca. Eu e o Timóteo acabávamos a rebolar num sofá ou na cama, onde faziamos o amor doce e carinhoso. Mas um dia chego a casa e santo deus ele jazia na carpete com uma poça de saliva em torno dele. Corri para agarrar o seu corpo peludo mas não senti a sua alma, nem respiração. lancei a sua cabeça contra o televisor na esperança que ele acordasse mas nada. Pendurei-o num castenheiro pela lingua, mas não teve reacção. Então pensei "se os cães estão vivos e, quando são atropelados por carros, morrem, se eu puser o Timóteo morto na estrada ele pode ficar vivo". Alegre com o meu rasgo de genialidade, corri para a Estrada Nacional e coloquei o corpo no asfalto. Deixei-o lá estar durante 2 horas... mas o meu plano tinha falhado. Raspei o Timóteo da estrada e, tal como se deve fazer com os animais, enterrei-o num cemitério para os ditos, com a frase "se fosses um peixe isto não tinha acontecido". Ainda hoje não sei que maldade invadiu aquele corpo rafeiro que tanto adorei,qual a doença maldita que destruiu o meu Timóteo e a mim, que nos enterrou num lodo verde de angústia e saudade daquele hálito próprio de alguém que lambe o seu ânus e genitália.
sexta-feira, abril 30, 2004
Kill Bill - A Vingança vol.2, Segunda Parte
Ora onde ia eu? Ah sim! O raio do filme e porque razão não fica nem perto do primeiro:
Depois de Quentin Tarantino (QT) nos presentear com um excelente filme de acção com um bom plot, e gags típicos de um qualquer filme de anime japonês, como foi o primeiro Kill Bill, a sequela (ou segunda parte, ou o que quiserem) é apenas uma forma de perpetuar lucros.
O filme é parado, sem conteúdo, e extremamente longo para o pouco desenvolvimento que tem. Descobre-se o nome da *piiiiiiiip*, que rompe toda e qualquer aura de mistério que possuia... a míuda chama-se Beatrix Kiddo (e não, não é um spoiler, já que o nome dela é totalmente irrelevante, tirando para se compreender que quando o Bill lhe chama Kiddo não é a alcunha para "Míuda" mas sim o apelido dela). O "combate" com o Budd não passa dela levar um tiro e ser enterrada viva (isto sim um SPOILER), já que depois é a California Mountain Snake (vulgo, Pala-no-Olho) que o mata. O combate com esta última é uma palhaçada curta e descabida.
E depois temos o combate final com o Bill.. rídiculo... vinte minutos de conversa e 5 segundos de acção... litaralmente!!!!
Ok, é giro saber tudo aquilo sobre eles os dois, mas esperava-se uma espectacular luta entre Uma Thurman e David Caradine.... em vez disso temos um flash de espadas e "Os Cinco Toques do Coração Explosivo".... baaaaaaaaah
QT, desiludiste...
Por outro lado percebe-se o título do filme "A Vingança". É a vingança de QT aos críticos que difamaram o seu nome ao longo dos anos... ao menos agora ele está seguro que as más-línguas dos críticos estão justificadas... o filme não faz mesmo jus às expectativas...
E assim acontece...
Depois de Quentin Tarantino (QT) nos presentear com um excelente filme de acção com um bom plot, e gags típicos de um qualquer filme de anime japonês, como foi o primeiro Kill Bill, a sequela (ou segunda parte, ou o que quiserem) é apenas uma forma de perpetuar lucros.
O filme é parado, sem conteúdo, e extremamente longo para o pouco desenvolvimento que tem. Descobre-se o nome da *piiiiiiiip*, que rompe toda e qualquer aura de mistério que possuia... a míuda chama-se Beatrix Kiddo (e não, não é um spoiler, já que o nome dela é totalmente irrelevante, tirando para se compreender que quando o Bill lhe chama Kiddo não é a alcunha para "Míuda" mas sim o apelido dela). O "combate" com o Budd não passa dela levar um tiro e ser enterrada viva (isto sim um SPOILER), já que depois é a California Mountain Snake (vulgo, Pala-no-Olho) que o mata. O combate com esta última é uma palhaçada curta e descabida.
E depois temos o combate final com o Bill.. rídiculo... vinte minutos de conversa e 5 segundos de acção... litaralmente!!!!
Ok, é giro saber tudo aquilo sobre eles os dois, mas esperava-se uma espectacular luta entre Uma Thurman e David Caradine.... em vez disso temos um flash de espadas e "Os Cinco Toques do Coração Explosivo".... baaaaaaaaah
QT, desiludiste...
Por outro lado percebe-se o título do filme "A Vingança". É a vingança de QT aos críticos que difamaram o seu nome ao longo dos anos... ao menos agora ele está seguro que as más-línguas dos críticos estão justificadas... o filme não faz mesmo jus às expectativas...
E assim acontece...
Kill Bill - A Vingança vol.2
Ora cá estou eu de novo... o único, o incomparável, o do ego grande, o vosso mais recente escritor: ONEIROSSSSS!!!!
Como anunciei ontem, hoje retomei as minhas idas ao cinema... infelizmente o Van Helsing ainda não tinha estreado... só para a semana... enfim.
Mas fui assistir ao Kill Bill - A Vingança vol.2, o 5º filme de Quentin Tarantino (sim, porque ninguém me tira da cabeça que este é outro filme e não apenas a segunda parte do vol.1). Peguei no Raw (não literalmente) e lá fomos os dois ver o raio do filme. E raio do filme porquê, pergunta o (inexistente) leitor? Ora porque o filme é um bom pedaço de bosta sem pernas para andar, que vive da sombra e sucesso do seu congénere do mesmo nome, o primeiro Kill Bill... continuo depois que agora vou jantar, que isto até as divindades têem de se alimentar...
Até já para segunda parte do meu tenaz comentário ao raio do filme...
Como anunciei ontem, hoje retomei as minhas idas ao cinema... infelizmente o Van Helsing ainda não tinha estreado... só para a semana... enfim.
Mas fui assistir ao Kill Bill - A Vingança vol.2, o 5º filme de Quentin Tarantino (sim, porque ninguém me tira da cabeça que este é outro filme e não apenas a segunda parte do vol.1). Peguei no Raw (não literalmente) e lá fomos os dois ver o raio do filme. E raio do filme porquê, pergunta o (inexistente) leitor? Ora porque o filme é um bom pedaço de bosta sem pernas para andar, que vive da sombra e sucesso do seu congénere do mesmo nome, o primeiro Kill Bill... continuo depois que agora vou jantar, que isto até as divindades têem de se alimentar...
Até já para segunda parte do meu tenaz comentário ao raio do filme...
quinta-feira, abril 29, 2004
O meu primeiro blog - Round 2 (ou "Volte-Face" e publicidade cinéfila)
Pois é... e eis que depois do desfalque de terça feira passada, dia infame para a história em que deveria ter aparecido o meu primeiro blog, volto a ganhar coragem para uma segunda tentativa (e se esta falha mando o blog àquele sítio onde o sol nao brilha, e sigo em frente).
Tentei fazer uma entrada em grande, como se diria, pelo que demorei mais de uma hora a escrever a puta do post. Introduzi citações inteligentes, e elementos culturais diversos. Mandei piadas e tentei dar o meu pequeno contributo à comunidade dos achincalhadores da sociedade capitalista e respectivos esquemas de publicidade. Agora fartei-me... agora não mais tenho pachorra para escrever à unha todo o poema que havia seleccionado, e de repetir os mesmos gracejos... agora uso a cabeça e faço copy-paste do raio do poema on-line, e limito-me a mandar umas bocas...
Um grande blog se perdeu... um novo nasceu...
E reza assim:
Como foi anunciado aos nossos (inexistentes) leitores assíduos, a equipe sofreu (ou melhor, ganhou) mais uma adição. Moi même. Apartir de hoje somos três os javardos que diariamente (ou então não) vêm aqui javardar o nosso bom português, como língua e como nação... e por tabela também batemos em todos os outros... ao menos não fazemos discriminações. Como já dizia o outro "Ridendo castigat mores" (que é como quem diz "A rir se castigam os custumes", ou para os menos intelectuais "Vamos lá mandar bocas que julgamos ter piada, a gozar com as parvoíces que por aí se dizem e fazem em praça pública"). Caso não saiba quem foi o autor desta célebre frase portuguesa (embora venha em latim... vá-se lá entender os intelectuais), então recomendamos que repitam o 7º, 8º e 9º anos de português, porque foi o idiota do Gil Vicente... já sabe quem foi? Ainda não? "Auto da barca do INferno" diz-lhe alguma coisa? "Auto das Índias"? Teatro sabe o que é? É por aí... vá então às aulas que não perde nada a não ser tempo e ganha cultura. Se sabia quem foi o autor da frase, então parabéns: é um marrão pseudo-intelectual com a mania que sabe tudo. Eu, pergunta o leitor? Eu não sou nada disso... como entidade divina, estou acima de tais classificações (ou então não).
De qualquer forma, fica aqui o tal poema que passei à unha antes de começar a usar a cabeça... deixo-vos com o incomparável Edgar Allan Poe, e o seu poema mais conhecido "The Raven":
Once upon a midnight dreary, while I pondered weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
`'Tis some visitor,' I muttered, `tapping at my chamber door -
Only this, and nothing more.'
Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; - vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore -
For the rare and radiant maiden whom the angels named Lenore -
Nameless here for evermore.
And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating
`'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door -
Some late visitor entreating entrance at my chamber door; -
This it is, and nothing more,'
Presently my heart grew stronger; hesitating then no longer,
`Sir,' said I, `or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you' - here I opened wide the door; -
Darkness there, and nothing more.
Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before
But the silence was unbroken, and the darkness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, `Lenore!'
This I whispered, and an echo murmured back the word, `Lenore!'
Merely this and nothing more.
Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
`Surely,' said I, `surely that is something at my window lattice;
Let me see then, what thereat is, and this mystery explore -
Let my heart be still a moment and this mystery explore; -
'Tis the wind and nothing more!'
Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
In there stepped a stately raven of the saintly days of yore.
Not the least obeisance made he; not an instant stopped or stayed he;
But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door -
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door -
Perched, and sat, and nothing more.
Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
`Though thy crest be shorn and shaven, thou,' I said, `art sure no craven.
Ghastly grim and ancient raven wandering from the nightly shore -
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning - little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door -
Bird or beast above the sculptured bust above his chamber door,
With such name as `Nevermore.'
But the raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only,
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered - not a feather then he fluttered -
Till I scarcely more than muttered `Other friends have flown before -
On the morrow will he leave me, as my hopes have flown before.'
Then the bird said, `Nevermore.'
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
`Doubtless,' said I, `what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore -
Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never-nevermore."'
But the raven still beguiling all my sad soul into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;
Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore -
What this grim, ungainly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking `Nevermore.'
This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet violet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!
Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by angels whose faint foot-falls tinkled on the tufted floor.
`Wretch,' I cried, `thy God hath lent thee - by these angels he has sent thee
Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted -
On this home by horror haunted - tell me truly, I implore -
Is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us - by that God we both adore -
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels named Lenore -
Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels named Lenore?'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Be that word our sign of parting, bird or fiend!' I shrieked upstarting -
`Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!
Lindo não é? Se não compreende inglês, então mais uma vez recomendo um regresso ao liceu, ou uma passagem por um dos muitos institutos que ensinam essa língua. Pode ser a língua dos ianques, mas é também a língua de Shakespear, Artur de Camelot e do professor J.R.R. Tolkien... aprenda-a, vai ver que não dói nada e apenas pode ganhar com isso.
Adiante, e começando oficialmente com as javardisses e alarvidades: publicidade nos cinemas, foi o tema escolhido para este meu blog de estreia.
Sou um cinéfilo. Adoro ir ao cinema (amanhã vou ver o Kill Bill vol.2 e o Van Helsing). Chego a ir 3 e 4 vezes por semana, quando o orçamento permite, e sou daqueles que vai ver ante-estreias, maratonas, sessões especiais, estreias, e o mesmo filme duas e três vezes nas salas. A minha média semanl de idas ao cinema (descontando os períodos em que não tenho cheta, como agora) deve rondar os 3 filmes por semana... à que aproveitar os preços de segunda, e quando temos preço de segunda todos os dias da semana por andar-mos com um cartão amarelo a dizer que somos estudantes no bolso, então a tentação é grande e a carne fraca.
Com tanta ida ao cinema, acabo invariavelmente por mamar muita publicidade antes dos filmes. Já me dediquei a contar os anúncios que passam antes das sessões, e o record é 18. A média deve ser entre 10 a 15. É uma injecção tremenda que só pode ser comparada aos intervalos dos filmes televisivos na TVI, mas divago.
Ora entre tanta ida ao cinema, e com tanta publicidade, era de esperar que soubesse todos os produtos que existem no mercado... mas não... isto porquê? Porque 90% dos anúncios que passam no cinema são a perfumes. Ele é Noa's, ele é Cacharell's, ele é Paco Rabeta ou lá como é que o homem se chama ("homem" entre aspas), enfim... é uma festa.
Ora eu aprendi algures que as publicidades devem ser direccionadas ao seu público alvo, daí os anúncios de brinquedos passarem ao fim de semana de manhã, os a produtos de higiene e limpeza da casa e da pessoa entre as novelas, e o belo do anúncio a carros, gillettes e afins passar no intervalo da bola.
Conclusão: das duas uma, ou eles estão a dizer que o pessoal nas salas de cinema cheira mal, ou então descobriram que eu vou muito ao cinema e querem passar-me uma mensagem subliminar qualquer... isso implicaria que sou um público-alvo... meu deus! Sou um alvo!!!
Quem me quer aniquilar?!?!
E assim acontece...
Tentei fazer uma entrada em grande, como se diria, pelo que demorei mais de uma hora a escrever a puta do post. Introduzi citações inteligentes, e elementos culturais diversos. Mandei piadas e tentei dar o meu pequeno contributo à comunidade dos achincalhadores da sociedade capitalista e respectivos esquemas de publicidade. Agora fartei-me... agora não mais tenho pachorra para escrever à unha todo o poema que havia seleccionado, e de repetir os mesmos gracejos... agora uso a cabeça e faço copy-paste do raio do poema on-line, e limito-me a mandar umas bocas...
Um grande blog se perdeu... um novo nasceu...
E reza assim:
Como foi anunciado aos nossos (inexistentes) leitores assíduos, a equipe sofreu (ou melhor, ganhou) mais uma adição. Moi même. Apartir de hoje somos três os javardos que diariamente (ou então não) vêm aqui javardar o nosso bom português, como língua e como nação... e por tabela também batemos em todos os outros... ao menos não fazemos discriminações. Como já dizia o outro "Ridendo castigat mores" (que é como quem diz "A rir se castigam os custumes", ou para os menos intelectuais "Vamos lá mandar bocas que julgamos ter piada, a gozar com as parvoíces que por aí se dizem e fazem em praça pública"). Caso não saiba quem foi o autor desta célebre frase portuguesa (embora venha em latim... vá-se lá entender os intelectuais), então recomendamos que repitam o 7º, 8º e 9º anos de português, porque foi o idiota do Gil Vicente... já sabe quem foi? Ainda não? "Auto da barca do INferno" diz-lhe alguma coisa? "Auto das Índias"? Teatro sabe o que é? É por aí... vá então às aulas que não perde nada a não ser tempo e ganha cultura. Se sabia quem foi o autor da frase, então parabéns: é um marrão pseudo-intelectual com a mania que sabe tudo. Eu, pergunta o leitor? Eu não sou nada disso... como entidade divina, estou acima de tais classificações (ou então não).
De qualquer forma, fica aqui o tal poema que passei à unha antes de começar a usar a cabeça... deixo-vos com o incomparável Edgar Allan Poe, e o seu poema mais conhecido "The Raven":
Once upon a midnight dreary, while I pondered weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
`'Tis some visitor,' I muttered, `tapping at my chamber door -
Only this, and nothing more.'
Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; - vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore -
For the rare and radiant maiden whom the angels named Lenore -
Nameless here for evermore.
And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating
`'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door -
Some late visitor entreating entrance at my chamber door; -
This it is, and nothing more,'
Presently my heart grew stronger; hesitating then no longer,
`Sir,' said I, `or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you' - here I opened wide the door; -
Darkness there, and nothing more.
Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before
But the silence was unbroken, and the darkness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, `Lenore!'
This I whispered, and an echo murmured back the word, `Lenore!'
Merely this and nothing more.
Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
`Surely,' said I, `surely that is something at my window lattice;
Let me see then, what thereat is, and this mystery explore -
Let my heart be still a moment and this mystery explore; -
'Tis the wind and nothing more!'
Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
In there stepped a stately raven of the saintly days of yore.
Not the least obeisance made he; not an instant stopped or stayed he;
But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door -
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door -
Perched, and sat, and nothing more.
Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
`Though thy crest be shorn and shaven, thou,' I said, `art sure no craven.
Ghastly grim and ancient raven wandering from the nightly shore -
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning - little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door -
Bird or beast above the sculptured bust above his chamber door,
With such name as `Nevermore.'
But the raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only,
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered - not a feather then he fluttered -
Till I scarcely more than muttered `Other friends have flown before -
On the morrow will he leave me, as my hopes have flown before.'
Then the bird said, `Nevermore.'
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
`Doubtless,' said I, `what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore -
Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never-nevermore."'
But the raven still beguiling all my sad soul into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;
Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore -
What this grim, ungainly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking `Nevermore.'
This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet violet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!
Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by angels whose faint foot-falls tinkled on the tufted floor.
`Wretch,' I cried, `thy God hath lent thee - by these angels he has sent thee
Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted -
On this home by horror haunted - tell me truly, I implore -
Is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us - by that God we both adore -
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels named Lenore -
Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels named Lenore?'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Be that word our sign of parting, bird or fiend!' I shrieked upstarting -
`Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!
Lindo não é? Se não compreende inglês, então mais uma vez recomendo um regresso ao liceu, ou uma passagem por um dos muitos institutos que ensinam essa língua. Pode ser a língua dos ianques, mas é também a língua de Shakespear, Artur de Camelot e do professor J.R.R. Tolkien... aprenda-a, vai ver que não dói nada e apenas pode ganhar com isso.
Adiante, e começando oficialmente com as javardisses e alarvidades: publicidade nos cinemas, foi o tema escolhido para este meu blog de estreia.
Sou um cinéfilo. Adoro ir ao cinema (amanhã vou ver o Kill Bill vol.2 e o Van Helsing). Chego a ir 3 e 4 vezes por semana, quando o orçamento permite, e sou daqueles que vai ver ante-estreias, maratonas, sessões especiais, estreias, e o mesmo filme duas e três vezes nas salas. A minha média semanl de idas ao cinema (descontando os períodos em que não tenho cheta, como agora) deve rondar os 3 filmes por semana... à que aproveitar os preços de segunda, e quando temos preço de segunda todos os dias da semana por andar-mos com um cartão amarelo a dizer que somos estudantes no bolso, então a tentação é grande e a carne fraca.
Com tanta ida ao cinema, acabo invariavelmente por mamar muita publicidade antes dos filmes. Já me dediquei a contar os anúncios que passam antes das sessões, e o record é 18. A média deve ser entre 10 a 15. É uma injecção tremenda que só pode ser comparada aos intervalos dos filmes televisivos na TVI, mas divago.
Ora entre tanta ida ao cinema, e com tanta publicidade, era de esperar que soubesse todos os produtos que existem no mercado... mas não... isto porquê? Porque 90% dos anúncios que passam no cinema são a perfumes. Ele é Noa's, ele é Cacharell's, ele é Paco Rabeta ou lá como é que o homem se chama ("homem" entre aspas), enfim... é uma festa.
Ora eu aprendi algures que as publicidades devem ser direccionadas ao seu público alvo, daí os anúncios de brinquedos passarem ao fim de semana de manhã, os a produtos de higiene e limpeza da casa e da pessoa entre as novelas, e o belo do anúncio a carros, gillettes e afins passar no intervalo da bola.
Conclusão: das duas uma, ou eles estão a dizer que o pessoal nas salas de cinema cheira mal, ou então descobriram que eu vou muito ao cinema e querem passar-me uma mensagem subliminar qualquer... isso implicaria que sou um público-alvo... meu deus! Sou um alvo!!!
Quem me quer aniquilar?!?!
E assim acontece...
terça-feira, abril 27, 2004
The world is a stage, make sure you get an ovation.
Caros leitores, após alguns meses de afastamento, eis que regresso em pleno ao ambiente da "blogosfera" neste momento tão importante em que acolhemos no seio desta família um novo membro... Espero que gostem das linhas que ele deixará próximamente neste blog, porque senão tou-me a cagar.
Enfim, neste periodo de ausência reparei nalgumas coisas que me inquietaram, uma das quais foi o facto de qualquer animal se julgar uma grande celebridade neste país, senão vejamos, neste país de brandos costumes onde até transsexuais resultantes de uma mistura de Michael Jackson com Fátima Lopes, chegam a ter protagonismo no nosso meio social só me apraz dizer que algo vai mal por estas bandas... Enfim se a Marisa Cruz conseguiu participar numa peça de teatro, qualquer dia temos o emplastro a apresentar o "Portugal no coração", ou ainda pior o Carlos Cruz a apresentar o Clube Disney. "I'll be back".
Enfim, neste periodo de ausência reparei nalgumas coisas que me inquietaram, uma das quais foi o facto de qualquer animal se julgar uma grande celebridade neste país, senão vejamos, neste país de brandos costumes onde até transsexuais resultantes de uma mistura de Michael Jackson com Fátima Lopes, chegam a ter protagonismo no nosso meio social só me apraz dizer que algo vai mal por estas bandas... Enfim se a Marisa Cruz conseguiu participar numa peça de teatro, qualquer dia temos o emplastro a apresentar o "Portugal no coração", ou ainda pior o Carlos Cruz a apresentar o Clube Disney. "I'll be back".
terça-feira, março 09, 2004
Graciete e o senhor estéril
Um dos grandes problemas de ser uma personagem mediática é ter que ajudar os menos favorecidos; jesus curou uns quantos leprosos moribundos, que não lhe valeu de muito, passado algum tempo espetaram-no num pau; Lady Di tirou fotografias com crianças africanas, cuja admiração principal delas era como é que alguém se equilibrava com um nariz daqueles. a Lili Caneças foi ao casal Ventoso. Agora, surgiu a altura de pegar nuns quantos deficientes visuais com problemas de retenção anal, juntar uma celebridade qualquer e fazer publicidade à Scotex, para substituir os ridículos cães.
Sim, porque após o fantástico estímulo à segurança rodoviária em que mostravam pessoas que ficaram paraplégicas ou assim devido a acidentes ter sido exibido na TV, a publicidade chegou a um pico da sua existência que dificilmente vai ser ultrapassada, a não ser que prometam transmitir em directo a Odete Santos a ter um filho... aí juro que arranco os meus olhos e dou-os de comer à tartaruga. Mas pronto, o mais provável seria a criança enforcar-se no cordão umbilical assim que visse a sua mãe. I rest my case.
Sim, porque após o fantástico estímulo à segurança rodoviária em que mostravam pessoas que ficaram paraplégicas ou assim devido a acidentes ter sido exibido na TV, a publicidade chegou a um pico da sua existência que dificilmente vai ser ultrapassada, a não ser que prometam transmitir em directo a Odete Santos a ter um filho... aí juro que arranco os meus olhos e dou-os de comer à tartaruga. Mas pronto, o mais provável seria a criança enforcar-se no cordão umbilical assim que visse a sua mãe. I rest my case.
domingo, fevereiro 29, 2004
Devenir Gris
Tudo começou em 1956, com o nascimento do terceiro testículo da sociedade portuguesa, tão útil e igualmente incomodativo. Trata-se de Lena D'Água, uma nódoa que se propagou nas mais diversas categorias artísticas tal como uma epidemia de mau gosto causadora de vómito e capaz de enojar o mais forte dos estômagos. Começou por soltar sons similares a animais a serem chicoteados, ao que ela chamou "cantar". Lançou ainda uns 4 álbuns, totalmente dispensáveis e de díficil audição, não fosse a mulher dona de uma voz horrível que justificaria a existência de um campo de concentração só para ela. Tentou ainda música infantil, mas por pouco tempo, pois descobriu que as suas semelhanças faciais a um cavalo velho assustava as crianças. Pior ainda, foi o lançamento do seu livro de poesia, uma amálgama disconexa de palavras escolhidas ao acaso e rimas forçadas. Felizmente, as empresas discográficas ainda não se lembraram de lançar o seu mais recente álbum. Não tenho nada contra a "mulher", apenas espero que ela tenha um acidente de iate ou que as suas cordas vocais sejam dilaceradas com uma gillette.
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