domingo, fevereiro 29, 2004
Devenir Gris
Tudo começou em 1956, com o nascimento do terceiro testículo da sociedade portuguesa, tão útil e igualmente incomodativo. Trata-se de Lena D'Água, uma nódoa que se propagou nas mais diversas categorias artísticas tal como uma epidemia de mau gosto causadora de vómito e capaz de enojar o mais forte dos estômagos. Começou por soltar sons similares a animais a serem chicoteados, ao que ela chamou "cantar". Lançou ainda uns 4 álbuns, totalmente dispensáveis e de díficil audição, não fosse a mulher dona de uma voz horrível que justificaria a existência de um campo de concentração só para ela. Tentou ainda música infantil, mas por pouco tempo, pois descobriu que as suas semelhanças faciais a um cavalo velho assustava as crianças. Pior ainda, foi o lançamento do seu livro de poesia, uma amálgama disconexa de palavras escolhidas ao acaso e rimas forçadas. Felizmente, as empresas discográficas ainda não se lembraram de lançar o seu mais recente álbum. Não tenho nada contra a "mulher", apenas espero que ela tenha um acidente de iate ou que as suas cordas vocais sejam dilaceradas com uma gillette.
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