Aaaaaah... o doce sabor de um dia de trabalho completo... hoje meus amigos fui trabalhar.
Sim, até as divindades, ocasionalmente trabalham. Sou estudante como já disse algures por aí, mas também sou trabalhador... esporádico é certo, mas trabalho... e hoje foi um desses belos dias em que me levanto às 6h30 da manhã de um Sábado cinzento, frio e a ameaçar chover para ir trabalhar... mas vou com um sorriso nos lábios e uma enorme vontade de começar o dia...
"É doido!" pensa o leitor... desengane-se... o trabalho é bem pago, e hoje consistiu exatamente de fazer um grande e absoluto NADA... sim... levantei-me antes dos galos para passar o dia literalmente de braços cruzados, a ver outro pessoal a trabalhar que nem cães, e a fumar calmamente cigarritos enquanto debatia animadamente a história das armas de fogo com um coleccionador das ditas... e valeu-me qualquer coisa como 100€... eheheheheheheheheheheh
Amanhã: OUTRA VEZ!!! Mas amanhã é diferente... amanhã vou passar o dia a disparar uma arma de paint-ball carregada com bolas cheias de argila enquanto tento não acertar num monte de figurantes pelos quais ninguém se importa que levem uns balázios... não posso acertar, mas é por pouco, e hey! Pode-se sempre repetir!! eheheheheheheheheheheheheh E saltam mais 100€ pra mesa do canto...
Segunda Feira: SÓ MAIS UMA!!! Mas mais uma vez diferente... segunda feira vou armadilhar explosivos em partes corporais de actores e figurantes e detoná-los quando alguém dizer "ACÇÃO!" e ver as pobre vítim.. errrr talentos!! Os pobres talentos estrebuchar de dor enquanto tentam esconder o facto para que não tenhamos mortos a gemer na película... eheheheheheheheheheh
Resultado: 300€ para 3 dias de diversão sádica... às vezes penso que devia fazer disto carreira...
E então alguém se lembra de fazer chuva à noite no meio da lama, enquanto se capotam carros e eu reconsidero... mas no geral... RENDE!!!!!!
domingo, novembro 28, 2004
quarta-feira, novembro 24, 2004
o Uer
o Uer é um estado de espírito, uma harmonia dos chakras e dos mantras, o alinhar do físico com o psicológico.
O uerismo nasceu na terceira metade do século XVI, numa pequena povoação de "puertugueses" como eles mais tarde se intitularam, denotando-se a importância do Uer. O criador foi Humbuerto Silva, um agricuerltor pobre que, aquando um dos seus passeios até à praia para ver gajas, viu o Uer. O Uer surgiu, estendeu a sua mão, abanou-a sobre a sua cabeça, e proferiu as santas palavras "Uer!!! és um saco do caralho!". Humbuerto sentiu-se iluminado, enquanto as lágrimas cairam do seu rosto. No seu caminho de casa, por todos os "bons dias" que recebia, respondia com "UER!". E assim se tornou hábito da região, nas mais diversas situações o Uer era invocado. Por exemplo:
Pessoa 1 - queres ver eu equilibrar um triciclo na minha testa?
Pessoa 2 - Uer!
ou então
Pessoa 24 - ontem fui cortar o cabelo e... (bruscamente interrompida pela outra)
Pessoa 51 - Uer!
e assim o Uerismo se expandiu pela comunidade. Humbuerto era visto como um sacuerdote e tratado como um rei. Demoliram um Burguer King para construir a primeira Igreja, a SACU (Sociedade de Adoradores Compulsivos do Uer). Humbuerto rapidamente instaurou as 5 regras de ouero do Uer:
1 - o Uer é sagrado, utilizai apenas em casos cuja invocação seja absolutamente necessária
2 - o Uer é viciante; usai-o com cautela
3 - o Uer é uer; se alguma vez Uer Uer, então Uer uer, mas com Uer
4 - Uer Uer Uer. Uerahuer.
5 - o Uer é limitado e não há mais regras a escrevuer.
E assim fica a história do Uerismo ao longo dos anos, como se propagou pelos Ueres e ainda hoje há seguidores.
Um grande Uer haja
O uerismo nasceu na terceira metade do século XVI, numa pequena povoação de "puertugueses" como eles mais tarde se intitularam, denotando-se a importância do Uer. O criador foi Humbuerto Silva, um agricuerltor pobre que, aquando um dos seus passeios até à praia para ver gajas, viu o Uer. O Uer surgiu, estendeu a sua mão, abanou-a sobre a sua cabeça, e proferiu as santas palavras "Uer!!! és um saco do caralho!". Humbuerto sentiu-se iluminado, enquanto as lágrimas cairam do seu rosto. No seu caminho de casa, por todos os "bons dias" que recebia, respondia com "UER!". E assim se tornou hábito da região, nas mais diversas situações o Uer era invocado. Por exemplo:
Pessoa 1 - queres ver eu equilibrar um triciclo na minha testa?
Pessoa 2 - Uer!
ou então
Pessoa 24 - ontem fui cortar o cabelo e... (bruscamente interrompida pela outra)
Pessoa 51 - Uer!
e assim o Uerismo se expandiu pela comunidade. Humbuerto era visto como um sacuerdote e tratado como um rei. Demoliram um Burguer King para construir a primeira Igreja, a SACU (Sociedade de Adoradores Compulsivos do Uer). Humbuerto rapidamente instaurou as 5 regras de ouero do Uer:
1 - o Uer é sagrado, utilizai apenas em casos cuja invocação seja absolutamente necessária
2 - o Uer é viciante; usai-o com cautela
3 - o Uer é uer; se alguma vez Uer Uer, então Uer uer, mas com Uer
4 - Uer Uer Uer. Uerahuer.
5 - o Uer é limitado e não há mais regras a escrevuer.
E assim fica a história do Uerismo ao longo dos anos, como se propagou pelos Ueres e ainda hoje há seguidores.
Um grande Uer haja
quinta-feira, novembro 18, 2004
Inteligência e outros devaneios...
A diferença entre um génio e um louco mede-se por graus de sucesso, como se diz por aí.
Esta frase sempre me causou algum fascínio. Aparentemente dir-se-ia que para se ser inteligente nos arriscamos a mais facilmente ser loucos... será? Fica para mais tarde, que isto pelo andar da carruagem, não vou dormir hoje...
Tal como no post anterior, estou aqui para vos falar de um padrão. Outro. Desta vez não me vou vangloriar da minha superioridade e tal. Ou pelo menos não nos mesmos moldes. O outro padrão. Ao contrário do Raw, a mim poucos me chamam bonito. Não me aquece nem arrefece, desde que as pessoas certas o achem. Mas tal como ao Raw existe algo que muita gente me diz sobre mim mesmo. Não arrisco a dizer centenas como ele tão (modestamente) afirma, mas nas largas dezenas de pessoas já vou. Ao contrário dele, eu escolho não acreditar no que me dizem e pensar por mim próprio se o que me dizem é verdade ou não. E não concordo. A mim insistem em dizer-me que sou "muito inteligente"... onde vão buscar isso?
Lembrei-me disto devido ao comentário algures aí num comment do Stormson em que ele mencionava os "comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros". Ok não me chamou inteligente descaradamente. Mas apenas estou a dizer que o comentário dele me fez lembrar isto.
Desde os meus pais, para me pedirem justificações pelas "notas baixas", a amigos, a completos estranhos, ao longos dos anos já dezenas de pessoas ousaram chamar-me inteligente! A sério, onde vão buscar isso? Sabem sequer o que isso significa?
O meu "inteligente" palpite é que essas pessoas se consideram "mais burras" que eu, o que para não as fazer burras a elas, faz de mim inteligente... jeeeeeeeez... lógicas destas fazia eu no 5º ano. Já pensaram que provavelmente até são MAIS inteligentes que eu? Pensem... credo, não custa assim tanto e o papai promete que não doi nada.
Vamos por partes.
Considerem a palavra "Inteligência". Decomponham-na. Lembrem-se que a nossa maravilhosa língua portuguesa vem do latim... temos "Inter" e "Legere", respectivamente "entre" e "ler". Inteligência é a capacidade de ler nas entre linhas. Perceber o que não é dito. Ouvir A-B-E-G-J e completar C-D-F-H-I. Eu sou um zero à esquerda a perceber inuendos. Nunca percebo quando uma rapariga gira (ou não, é irrelevante) está interessada em mim, nunca percebo quando estou a ser indiscreto, nunca percebo quando alguém está bem ou mal. Não sei ler insinuações, e não compreendo aquilo que não posso analisar e dissecar... a sério... onde está a minha tão famosa inteligência?
Já disse aí algures que não gosto de falsas modéstias. Agora vou-me gabar.
O que eu tenho, que vocês energúmeros confundem com inteligência, é uma memória semi-fotográfica, uma mente que vê lógica como um cão cheira cadelas, uma razoável capacidade dedutiva/indutiva, uma tendência para analisar tudo, uma larga aptência para correlacionar informação adquirida na já referida memória e uma velocidade de processamento de informação, individual ou em simultâneo, comparável à de uma calculadora de bolso da loja do euro e meio.
Resumindo, sou uma biblioteca e um computador ambulante que fala por uma boca muito grande... um computador é inteligente?
Ok, posso-vos explicar porque é que a Lua parece maior quando nasce, ou porque voa um avião, ou posso-vos contar "A Odisseia" de memória, ou citar Sun Tzu ou relembrar-vos de algo que me disseram de passagem à 10 anos atrás. Mas se me disserem "Sinto-me triste (ou feliz, não interessa muito)" a única coisa que eu posso dizer é "Queres falar sobre isso?", enquanto o meu cérebro vai equacionando motivos, causas, consequências, como o vosso humor me pode afectar, se devo ou não ser afectado por ele, o que é que na vossa vida pode ter corrido mal (ou bem) para originar tal estado, se for X será que Y resolve, etc. Começo instantaneamente e sem controlo (e felizmente sem dar nas vistas) a analisar a situação de todos os ângulos que me ocorrem... mas não sou capaz de dizer "O teu namorado/a fez isto ou aquilo?"... não... sai logo um "Porquê?". Uma rapariga diz-me "Gosto de ti Oneiros" e eu fico a medir entoações e a pesar palavras numa fútil tentativa de determinar exatamente o que é que me foi dito. Não percebo essas coisas institivamente. Tenho de as analisar e erro constantemente. A mesma coisa noutros campos que não o social. Simplesmente não leio nas entrelinhas. Leio as linhas e analiso-as de trás para a frente, peso-as, meço-as, arquivo-as e uso-as mais tarde...
Sou uma máquina de calcular com pernas, e as baterias estão a esgotar-se...
Esta frase sempre me causou algum fascínio. Aparentemente dir-se-ia que para se ser inteligente nos arriscamos a mais facilmente ser loucos... será? Fica para mais tarde, que isto pelo andar da carruagem, não vou dormir hoje...
Tal como no post anterior, estou aqui para vos falar de um padrão. Outro. Desta vez não me vou vangloriar da minha superioridade e tal. Ou pelo menos não nos mesmos moldes. O outro padrão. Ao contrário do Raw, a mim poucos me chamam bonito. Não me aquece nem arrefece, desde que as pessoas certas o achem. Mas tal como ao Raw existe algo que muita gente me diz sobre mim mesmo. Não arrisco a dizer centenas como ele tão (modestamente) afirma, mas nas largas dezenas de pessoas já vou. Ao contrário dele, eu escolho não acreditar no que me dizem e pensar por mim próprio se o que me dizem é verdade ou não. E não concordo. A mim insistem em dizer-me que sou "muito inteligente"... onde vão buscar isso?
Lembrei-me disto devido ao comentário algures aí num comment do Stormson em que ele mencionava os "comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros". Ok não me chamou inteligente descaradamente. Mas apenas estou a dizer que o comentário dele me fez lembrar isto.
Desde os meus pais, para me pedirem justificações pelas "notas baixas", a amigos, a completos estranhos, ao longos dos anos já dezenas de pessoas ousaram chamar-me inteligente! A sério, onde vão buscar isso? Sabem sequer o que isso significa?
O meu "inteligente" palpite é que essas pessoas se consideram "mais burras" que eu, o que para não as fazer burras a elas, faz de mim inteligente... jeeeeeeeez... lógicas destas fazia eu no 5º ano. Já pensaram que provavelmente até são MAIS inteligentes que eu? Pensem... credo, não custa assim tanto e o papai promete que não doi nada.
Vamos por partes.
Considerem a palavra "Inteligência". Decomponham-na. Lembrem-se que a nossa maravilhosa língua portuguesa vem do latim... temos "Inter" e "Legere", respectivamente "entre" e "ler". Inteligência é a capacidade de ler nas entre linhas. Perceber o que não é dito. Ouvir A-B-E-G-J e completar C-D-F-H-I. Eu sou um zero à esquerda a perceber inuendos. Nunca percebo quando uma rapariga gira (ou não, é irrelevante) está interessada em mim, nunca percebo quando estou a ser indiscreto, nunca percebo quando alguém está bem ou mal. Não sei ler insinuações, e não compreendo aquilo que não posso analisar e dissecar... a sério... onde está a minha tão famosa inteligência?
Já disse aí algures que não gosto de falsas modéstias. Agora vou-me gabar.
O que eu tenho, que vocês energúmeros confundem com inteligência, é uma memória semi-fotográfica, uma mente que vê lógica como um cão cheira cadelas, uma razoável capacidade dedutiva/indutiva, uma tendência para analisar tudo, uma larga aptência para correlacionar informação adquirida na já referida memória e uma velocidade de processamento de informação, individual ou em simultâneo, comparável à de uma calculadora de bolso da loja do euro e meio.
Resumindo, sou uma biblioteca e um computador ambulante que fala por uma boca muito grande... um computador é inteligente?
Ok, posso-vos explicar porque é que a Lua parece maior quando nasce, ou porque voa um avião, ou posso-vos contar "A Odisseia" de memória, ou citar Sun Tzu ou relembrar-vos de algo que me disseram de passagem à 10 anos atrás. Mas se me disserem "Sinto-me triste (ou feliz, não interessa muito)" a única coisa que eu posso dizer é "Queres falar sobre isso?", enquanto o meu cérebro vai equacionando motivos, causas, consequências, como o vosso humor me pode afectar, se devo ou não ser afectado por ele, o que é que na vossa vida pode ter corrido mal (ou bem) para originar tal estado, se for X será que Y resolve, etc. Começo instantaneamente e sem controlo (e felizmente sem dar nas vistas) a analisar a situação de todos os ângulos que me ocorrem... mas não sou capaz de dizer "O teu namorado/a fez isto ou aquilo?"... não... sai logo um "Porquê?". Uma rapariga diz-me "Gosto de ti Oneiros" e eu fico a medir entoações e a pesar palavras numa fútil tentativa de determinar exatamente o que é que me foi dito. Não percebo essas coisas institivamente. Tenho de as analisar e erro constantemente. A mesma coisa noutros campos que não o social. Simplesmente não leio nas entrelinhas. Leio as linhas e analiso-as de trás para a frente, peso-as, meço-as, arquivo-as e uso-as mais tarde...
Sou uma máquina de calcular com pernas, e as baterias estão a esgotar-se...
Influências Divinas
Hoje decidi partilhar convosco alguns dos meus segredos e receitas para o sucesso. O blog de hoje vai ser uma espécie de guia de auto-ajuda para o miserável incompetente que almeja ser alguém. Mas não bem...
Reparei hoje num padrão... a minha mente lógico-racional tem essa mania: extrair padrões, analisar, catalogar, arquivar. Como dizia, reparei hoje num padrão.
Este blog foi no seu ínicio, e voltará certamente a sê-lo, um antro de alarvidades, humor fácil e verborreias bloguísticas. Aí chegou um ser auto-apelidade Oneiros que se proclamou Divino, cuspiu umas algarviadas, gerou confusão e depois escreveu algo chato, longo, sério, sem um mínimo de piada, mas com uma (aparente) capacidade de tocar as pessoas. O "Once upon a time..." tornou-se o despoletor e catalisador de uma torrente de discussão séria (ou mais ou menos) e introspecções por parte dos meus companheiros. Rompemos a tradição deste blog e tornámo-nos (temporariamente, garanto-vos) aquilo que tão mordasmente criticámos: apenas mais um blog de uns macacos com pena de si mesmos, a confessarem-se perante uma audiência virtual. Tudo isto porque o tal Oneiros (quem quer que ele seja) lançou uma pedrinha pelo desfiladeiro abaixo...
Como vêem tinha razão... SOU UM DEUS!!!! Vocês idolatram-me suas patéticas desculpas para unidades bípedes à base de carbono!! Vocês tentam emular-me, vangloriar-me (como se eu não fizesse suficiente disso sozinho), incutir-me a partilhar da minha magnificente psiquê com a posteridade (recordo-me de "encomendas" para um livro) e os invejosos tentam atacar-me (de formas rídiculas, imaturas e de sobremaneira imberbes e ineficientes - sim Anónimo nº1 é contigo (vêem porque não gosto de Anónimos?). O que disse que já não tinha idade para fazer o que estava a fazer).
Sim, estou exatamente a confirmar que sou O Deus... sim, a minha é uma religião da auto-imagem... sim, podem fazer contribuições monetárias para serem salvos...
Como vêem é fácil tornarem-se também vocês deuses. Tudo o que necessitam é uma grande dose de auto-estima, uma vontade férrea de argumentar o vosso ponto de vista divino contra os não-crentes, e um espaço público de auto-divulgação, e podem todos ser como. A propósito este é o método "Onírico", registado e patenteado pelo "yours truly" na Sociedade Divina de Patentes e Direitos de Autor. Para o utilizarem vocês mesmos, têm de pagar... o preço é a vossa alma eterna... sim, como vêem, ao ajudar-vos a tornarem-se entidades divinas como eu, estou na verdade a reforçar o meu poder, ampliando o meu exército de almas imortais para me protegerem das verdadeiras ameaças, que não vocês patéticos mortais...
E sim, o mais perspicaz leitor já terá percebido por esta altura que também eu fui uma vez mortal. Que tive de adquirir e conquistar a minha Divindade e Imortalidade. Como é isso possível pergunta o sequioso leitor? Trata-se na verdade de um processo não muito simples chamado Ascensão. Fixem este nome meus fiéis devotos. Vão precisar. Mas eu não sou a entidade apropriada para vos falar da Ascenção. Entrei à algum tempo em contacto com um espírito semelhante (o chamado kindred-spirit), que ele sim é um especialista na matéria. Um estudioso mesmo. Vou entrar em contacto com ele e pedir-lhe que me escreva (em palavras compreensíveis por vocês mortais) um... pequeno texto sobre este maravilhoso processo, por forma a melhor o compreenderem. Não que o consigam practicar obviamente, mas será instrutivo.
Assim que o meu amigo, com quem tenho o prazer de privar, me der uma resposta retomarei este assunto. Por favor, não alimentem esperanças. Ele é uma pessoa muito ocupada, um estudioso, doutorado em Línguistica e História, membro do Clero de uma obscura religião e um aventureiro nos campos da física e da metafísica, procurando ele próprio o seu Caminho para a Ascensão. Ele poderá recusar o meu pedido. A ele dou-lhe esse direito de me recusar pedidos. Embora ainda não uma divindade ele é já um ser a quem devo respeito e não o obrigarei a nada. Além disso ele é estrangeiro e mora num sítio muito distante e pode demorar tempo a ele responder ao meu apelo, apelo esse que faço para que VOCÊS meus devotos se possam melhorar...
Espero contar com o apoio do meu companheiro, e que num blog próximo tenhamos um convidado especial para vos falar da Ascensão.
Reparei hoje num padrão... a minha mente lógico-racional tem essa mania: extrair padrões, analisar, catalogar, arquivar. Como dizia, reparei hoje num padrão.
Este blog foi no seu ínicio, e voltará certamente a sê-lo, um antro de alarvidades, humor fácil e verborreias bloguísticas. Aí chegou um ser auto-apelidade Oneiros que se proclamou Divino, cuspiu umas algarviadas, gerou confusão e depois escreveu algo chato, longo, sério, sem um mínimo de piada, mas com uma (aparente) capacidade de tocar as pessoas. O "Once upon a time..." tornou-se o despoletor e catalisador de uma torrente de discussão séria (ou mais ou menos) e introspecções por parte dos meus companheiros. Rompemos a tradição deste blog e tornámo-nos (temporariamente, garanto-vos) aquilo que tão mordasmente criticámos: apenas mais um blog de uns macacos com pena de si mesmos, a confessarem-se perante uma audiência virtual. Tudo isto porque o tal Oneiros (quem quer que ele seja) lançou uma pedrinha pelo desfiladeiro abaixo...
Como vêem tinha razão... SOU UM DEUS!!!! Vocês idolatram-me suas patéticas desculpas para unidades bípedes à base de carbono!! Vocês tentam emular-me, vangloriar-me (como se eu não fizesse suficiente disso sozinho), incutir-me a partilhar da minha magnificente psiquê com a posteridade (recordo-me de "encomendas" para um livro) e os invejosos tentam atacar-me (de formas rídiculas, imaturas e de sobremaneira imberbes e ineficientes - sim Anónimo nº1 é contigo (vêem porque não gosto de Anónimos?). O que disse que já não tinha idade para fazer o que estava a fazer).
Sim, estou exatamente a confirmar que sou O Deus... sim, a minha é uma religião da auto-imagem... sim, podem fazer contribuições monetárias para serem salvos...
Como vêem é fácil tornarem-se também vocês deuses. Tudo o que necessitam é uma grande dose de auto-estima, uma vontade férrea de argumentar o vosso ponto de vista divino contra os não-crentes, e um espaço público de auto-divulgação, e podem todos ser como. A propósito este é o método "Onírico", registado e patenteado pelo "yours truly" na Sociedade Divina de Patentes e Direitos de Autor. Para o utilizarem vocês mesmos, têm de pagar... o preço é a vossa alma eterna... sim, como vêem, ao ajudar-vos a tornarem-se entidades divinas como eu, estou na verdade a reforçar o meu poder, ampliando o meu exército de almas imortais para me protegerem das verdadeiras ameaças, que não vocês patéticos mortais...
E sim, o mais perspicaz leitor já terá percebido por esta altura que também eu fui uma vez mortal. Que tive de adquirir e conquistar a minha Divindade e Imortalidade. Como é isso possível pergunta o sequioso leitor? Trata-se na verdade de um processo não muito simples chamado Ascensão. Fixem este nome meus fiéis devotos. Vão precisar. Mas eu não sou a entidade apropriada para vos falar da Ascenção. Entrei à algum tempo em contacto com um espírito semelhante (o chamado kindred-spirit), que ele sim é um especialista na matéria. Um estudioso mesmo. Vou entrar em contacto com ele e pedir-lhe que me escreva (em palavras compreensíveis por vocês mortais) um... pequeno texto sobre este maravilhoso processo, por forma a melhor o compreenderem. Não que o consigam practicar obviamente, mas será instrutivo.
Assim que o meu amigo, com quem tenho o prazer de privar, me der uma resposta retomarei este assunto. Por favor, não alimentem esperanças. Ele é uma pessoa muito ocupada, um estudioso, doutorado em Línguistica e História, membro do Clero de uma obscura religião e um aventureiro nos campos da física e da metafísica, procurando ele próprio o seu Caminho para a Ascensão. Ele poderá recusar o meu pedido. A ele dou-lhe esse direito de me recusar pedidos. Embora ainda não uma divindade ele é já um ser a quem devo respeito e não o obrigarei a nada. Além disso ele é estrangeiro e mora num sítio muito distante e pode demorar tempo a ele responder ao meu apelo, apelo esse que faço para que VOCÊS meus devotos se possam melhorar...
Espero contar com o apoio do meu companheiro, e que num blog próximo tenhamos um convidado especial para vos falar da Ascensão.
quarta-feira, novembro 17, 2004
"Concorde-seis"/"Boeing-Oito"
Não tenho nada melhor para fazer, por isso vou dar uma de conformista e seguir o exemplo dos meus colegas d'el blog, ou seja, vou divagar e ver onde isto me leva... Siga:
Porque é que a quando da morte dum ente que nos é querido nos sentimos tão pequenos e inferiorizados? Todos os nossos problemas passados e presentes parecem ridiculos à luz deste acontecimento. "Discuti com a minha namorada porque não gostei do par de meias que ela trouxe no outro dia.", "Chateei-me no café porque demoraram muito tempo a atender-me." "Tive nega no exame.", "Não vou com a cara de fulano tal.", "O meu cão comeu o meu trabalho de avaliação do semestre.", "Vesti as cuecas do meu namorado. Será que estou grávida?"... Todos estes nossos problemas perdem qualquer valor ou razão de ser perante o desaparecimento de alguém que nos é importante. Perante a aceitação do facto que nunca mais vamos ver tal pessoa a fazer a tal coisa que fazia habitualmente daquela maneira tipicamente sua.
Então a minha questão é: "Porque é que existe o jet-set?" Sinceramente, deviam todos morrer. Esses desperdícios de oxigénio, que vivem a vida apoiados em heranças de parentes ricos, com os seus problemas importantissimos do género: "Este vestido faz-me parecer tão gorda.", "E foi caríssimo!", "Não sei o que vestir para a festa chic do fulano tal.", "Ai jesus, que me dá uma coisinha má...". Porque não chacinar esses, esses sim, e limpá-los da face da terra? Que função lógica têm eles na nossa sociedade? Eles demonstram ostentação e prezam a sua imagem acima de tudo. São verdadeiros seres sociais, "darling". Mas no entanto são superficiais, fúteis e não contribuem de forma alguma para o melhoramento da nossa sociedade, país e nação. São seres que não evoluem a não ser quando mudam de penteado. Estagnaram num ponto estupidificante onde ganham bolor até apodrecer, vítimas da sua inutilidade. E há pessoas que se prezam ao ponto de querer saber mais sobre estes "gurus" do faz-nenhum e parasitas que saltam de festa em festa, comprando revistas sobre eles - não há livros que por tais pessoas sejam comprados, porque esses não têm fotografias inteligentes e as letrinhas fazem comichão na cabecita. Honestamente, sim sejamos honestos, todas essas pessoas e uma boa parte de nós gostava de ser como eles. Uma vida de ócio, talvez boémia, plena de pompa e circunstância com direiro aos 15 minutos de fama (se forem suficientemente estúpidos para captar a atenção dos media, esses 15 minutos podem durar mais, mas quantidade não é qualidade).
Essa poluição social bem que podia ser removida do nosso país e do planeta. Vamos ser produtivos e ter cérebro, se não se importarem. Não evoluimos através de festas e de carros novos. Um assassínio em massa de figuras do "jet-set" seria mais produtivo que uma festa de caridade, dada pelos ditos cujos, em favor das crianças vítimas da fome em África, ou da SIDA na América do Sul ou da estupidez aguda do recém-reeleito presidente dum certo país muito poderoso da América do Norte (por favor, alguém pague uma lobotomia ao pobre homem).
Antes que me expanda demais sobre este assunto de tal forma a que perca a noção do tempo, tenho de ir. Um velório espera-me. Apenas tenho pena que seja de um parente meu, o que é algo triste. Porque se fosse de alguém do "jet-set", seria uma festa, e como os mortos não escolhem roupa, mais vale ir como vieram ao mundo. Mas é, contudo, tarde demais para lembrá-los disso. Leiam tudo nos livros de história... Porque eles não estarão lá, graças a Deus, Alá, Buda, Vishnu e Oneiros...
Cumprimentos aos meus companheiros de escrita errática abundante, aqui n'el blog, e a quem quer que se tenha dado ao trabalho de ler as palavras dum jovem tolo. Aposto que preferiam estar numa festa. Eu cá preferia, mas só de vez em quando, porque eu gosto de viver e ter uma vida. Mas também sou um teso e um reprimido do camandro. Censurem-me...
Stay in school, unless you're a fool...
Me? I'll stick with just being a wannabe.
Porque é que a quando da morte dum ente que nos é querido nos sentimos tão pequenos e inferiorizados? Todos os nossos problemas passados e presentes parecem ridiculos à luz deste acontecimento. "Discuti com a minha namorada porque não gostei do par de meias que ela trouxe no outro dia.", "Chateei-me no café porque demoraram muito tempo a atender-me." "Tive nega no exame.", "Não vou com a cara de fulano tal.", "O meu cão comeu o meu trabalho de avaliação do semestre.", "Vesti as cuecas do meu namorado. Será que estou grávida?"... Todos estes nossos problemas perdem qualquer valor ou razão de ser perante o desaparecimento de alguém que nos é importante. Perante a aceitação do facto que nunca mais vamos ver tal pessoa a fazer a tal coisa que fazia habitualmente daquela maneira tipicamente sua.
Então a minha questão é: "Porque é que existe o jet-set?" Sinceramente, deviam todos morrer. Esses desperdícios de oxigénio, que vivem a vida apoiados em heranças de parentes ricos, com os seus problemas importantissimos do género: "Este vestido faz-me parecer tão gorda.", "E foi caríssimo!", "Não sei o que vestir para a festa chic do fulano tal.", "Ai jesus, que me dá uma coisinha má...". Porque não chacinar esses, esses sim, e limpá-los da face da terra? Que função lógica têm eles na nossa sociedade? Eles demonstram ostentação e prezam a sua imagem acima de tudo. São verdadeiros seres sociais, "darling". Mas no entanto são superficiais, fúteis e não contribuem de forma alguma para o melhoramento da nossa sociedade, país e nação. São seres que não evoluem a não ser quando mudam de penteado. Estagnaram num ponto estupidificante onde ganham bolor até apodrecer, vítimas da sua inutilidade. E há pessoas que se prezam ao ponto de querer saber mais sobre estes "gurus" do faz-nenhum e parasitas que saltam de festa em festa, comprando revistas sobre eles - não há livros que por tais pessoas sejam comprados, porque esses não têm fotografias inteligentes e as letrinhas fazem comichão na cabecita. Honestamente, sim sejamos honestos, todas essas pessoas e uma boa parte de nós gostava de ser como eles. Uma vida de ócio, talvez boémia, plena de pompa e circunstância com direiro aos 15 minutos de fama (se forem suficientemente estúpidos para captar a atenção dos media, esses 15 minutos podem durar mais, mas quantidade não é qualidade).
Essa poluição social bem que podia ser removida do nosso país e do planeta. Vamos ser produtivos e ter cérebro, se não se importarem. Não evoluimos através de festas e de carros novos. Um assassínio em massa de figuras do "jet-set" seria mais produtivo que uma festa de caridade, dada pelos ditos cujos, em favor das crianças vítimas da fome em África, ou da SIDA na América do Sul ou da estupidez aguda do recém-reeleito presidente dum certo país muito poderoso da América do Norte (por favor, alguém pague uma lobotomia ao pobre homem).
Antes que me expanda demais sobre este assunto de tal forma a que perca a noção do tempo, tenho de ir. Um velório espera-me. Apenas tenho pena que seja de um parente meu, o que é algo triste. Porque se fosse de alguém do "jet-set", seria uma festa, e como os mortos não escolhem roupa, mais vale ir como vieram ao mundo. Mas é, contudo, tarde demais para lembrá-los disso. Leiam tudo nos livros de história... Porque eles não estarão lá, graças a Deus, Alá, Buda, Vishnu e Oneiros...
Cumprimentos aos meus companheiros de escrita errática abundante, aqui n'el blog, e a quem quer que se tenha dado ao trabalho de ler as palavras dum jovem tolo. Aposto que preferiam estar numa festa. Eu cá preferia, mas só de vez em quando, porque eu gosto de viver e ter uma vida. Mas também sou um teso e um reprimido do camandro. Censurem-me...
Stay in school, unless you're a fool...
Me? I'll stick with just being a wannabe.
terça-feira, novembro 16, 2004
Por falar em "projectos falhados".
Seguindo a tendência recente deste blog, decidi fazer eu também um post daqueles que leva o leitor a puxar os cabelos, na mais profunda raiva pela prosa "Saramaguiana".
Tentando fazer uma espécie de "apanhado" dos recentes posts dos meus confrades Raw e Oneiros, acho que talvez fosse apropriado fazer uma pequena introspecção também... sendo assim cá vai disto.
Como o leitor já deve ter calculado por uma breve apreciação aos arquivos deste blog, por trás de toda a verborreia xenófoba, léxico descuidado e caralhadas desnecessárias, esconde-se uma criatura exactamente assim...xenófoba, sem respeito pela lingua portuguesa e profundamente mal-educada; Sim claro, poderão dizer que é um desperdício ler as linhas que ocasionalmente coloco neste espaço, ou até que este é o pior blog do cyber-espaço; mas não será mais importante salientar a própria curiosidade mórbida que o leitor sente por analisar as ordinarices e barbaridades que os meus dedos têem o prazer de projectar por aqui? Não é muito mais compensador deixar insultos ou teorias contrárias nos comentários, ou agora (cortesia do magnânimo Oneiros) no recém-inaugurado e-mail do blog odiaseguinte@yahoo.com? Ou será que o leitor apenas visita este espaço, para o mesmo servir de escape a uma sociedade cada vez mais espartilhada pelas regras da etiqueta e boa educação... Talvez seja isso mesmo, ou talvez seja eu próprio que encaro este espaço assim e talvez tenha sentido a necessidade de o criar... talvez tenha criado este blog para poupar horas e horas de psicanálise, ou evitar andar a trepar pelas paredes...
Talvez nesta minha psique sórdida e corrompida pelo consumo excessivo de tele-vendas, ainda subsistam réstias de um ser puro e inocente que outrora já foi e que por meio de demasiados "projectos falhados" se tornou assim... talvez nunca saberei.
Enquanto isso vou brindando ou poucos mas fiéis leitores deste blog, com mais ordinarices e barbaridades literárias esperando que me porte suficientemente bem para que o Pai Natal, ou menino Jesus ou Buda ou Alá ou o raio que os parta a todos, ache que eu mereça um presentinho este Natal.
Eu não queria escrever um post longo, juro que não queria... mas confesso que neste ponto ainda não sei em que estado vai ficar este; estou apenas a deixar que o vento divino do sopro do Oneiros guie as velas do barco do meu pensamento, tentando que os meus dedos acompanhem suficientemente bem o meu raciocínio de maneira a que não me perca e tenha de olhar para trás, por isso peço desde já desculpa por eventuais erros de ortografia ou pontuação que dê.
Felizmente posso dizer que alguns amigos, em especial os meus companheiros bloguísticos Raw, Oneiros e Licantrope; cada um contribui à sua maneira para uma manutenção da minha sanidade mental, seja pelos comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros, as piadas secas e refinadas de que eu me parto a rir do Raw, ou a música e humor do Licantrope... Desde já vos agradeço a camaradagem, e obrigado por me manterem relativamente racional.
Acho que já me estendi demais neste post, conto regressar para a próxima com mais verborreias e animalidades não se preocupem, até porque acho que este post foi uma vez sem exemplo... enquanto isso, acho que vou dar uso ao dvd.
Tenho dito...
Tentando fazer uma espécie de "apanhado" dos recentes posts dos meus confrades Raw e Oneiros, acho que talvez fosse apropriado fazer uma pequena introspecção também... sendo assim cá vai disto.
Como o leitor já deve ter calculado por uma breve apreciação aos arquivos deste blog, por trás de toda a verborreia xenófoba, léxico descuidado e caralhadas desnecessárias, esconde-se uma criatura exactamente assim...xenófoba, sem respeito pela lingua portuguesa e profundamente mal-educada; Sim claro, poderão dizer que é um desperdício ler as linhas que ocasionalmente coloco neste espaço, ou até que este é o pior blog do cyber-espaço; mas não será mais importante salientar a própria curiosidade mórbida que o leitor sente por analisar as ordinarices e barbaridades que os meus dedos têem o prazer de projectar por aqui? Não é muito mais compensador deixar insultos ou teorias contrárias nos comentários, ou agora (cortesia do magnânimo Oneiros) no recém-inaugurado e-mail do blog odiaseguinte@yahoo.com? Ou será que o leitor apenas visita este espaço, para o mesmo servir de escape a uma sociedade cada vez mais espartilhada pelas regras da etiqueta e boa educação... Talvez seja isso mesmo, ou talvez seja eu próprio que encaro este espaço assim e talvez tenha sentido a necessidade de o criar... talvez tenha criado este blog para poupar horas e horas de psicanálise, ou evitar andar a trepar pelas paredes...
Talvez nesta minha psique sórdida e corrompida pelo consumo excessivo de tele-vendas, ainda subsistam réstias de um ser puro e inocente que outrora já foi e que por meio de demasiados "projectos falhados" se tornou assim... talvez nunca saberei.
Enquanto isso vou brindando ou poucos mas fiéis leitores deste blog, com mais ordinarices e barbaridades literárias esperando que me porte suficientemente bem para que o Pai Natal, ou menino Jesus ou Buda ou Alá ou o raio que os parta a todos, ache que eu mereça um presentinho este Natal.
Eu não queria escrever um post longo, juro que não queria... mas confesso que neste ponto ainda não sei em que estado vai ficar este; estou apenas a deixar que o vento divino do sopro do Oneiros guie as velas do barco do meu pensamento, tentando que os meus dedos acompanhem suficientemente bem o meu raciocínio de maneira a que não me perca e tenha de olhar para trás, por isso peço desde já desculpa por eventuais erros de ortografia ou pontuação que dê.
Felizmente posso dizer que alguns amigos, em especial os meus companheiros bloguísticos Raw, Oneiros e Licantrope; cada um contribui à sua maneira para uma manutenção da minha sanidade mental, seja pelos comentários mordazes e inteligentíssimos do Oneiros, as piadas secas e refinadas de que eu me parto a rir do Raw, ou a música e humor do Licantrope... Desde já vos agradeço a camaradagem, e obrigado por me manterem relativamente racional.
Acho que já me estendi demais neste post, conto regressar para a próxima com mais verborreias e animalidades não se preocupem, até porque acho que este post foi uma vez sem exemplo... enquanto isso, acho que vou dar uso ao dvd.
Tenho dito...
Every town has an Elm Street
Bem, continuando com os feios e bonitos; vou levar a sério o que dezenas de pessoas me têm dito, fossem elas próximas ou afastadas sempre fui (e sou) encarado como um gajo bonito; duvido que de centenas de pessoas que conheci durante a minha vida apenas duas delas me achem feio e o digam. Mas ainda bem crianças, homens a acharem homens bonitos é roto. Mas não é a minha beleza que está em causa, não entremos em falácias, falava apenas da falta de beleza do outro, do vulgar que vemos na rua e nos faz vontade de ter hemorróidas ao invés de recordar a sua cara. Infelizmente, não posso ir ao oftomologista, porque eu diria "gostava de ver melhor" e ele responderia "tente aqui ao lado numa profissão que existe, o oftalmologista".
Quanto à questão da dependência do inverso de algo para a existência de ambos, é apenas uma questão de conceitos. Se todos os gordos fossem chacinados e enviados para África como mantimentos, os magros não desapareceriam, porque tipo, TODA a gente sabe o que é um gordo; é a velha conversa de que algo passa a existir a partir do momento em que a conheces. Se os gordos deixassem de existir, a sua representação manter-se-ia, e os magros não o deixavam de ser por não existirem os seus opostos.
Pessoalmente acredito que as sociedades são compostas de contrários, da coexistência (um mutualismo) entre os opostos. Mas são conceitos já registados, já "decorados". O desaparecimento de um não prejudica o outro.
Mas concordo com Platão quando ele diz que "algo não pode suportar em si o seu contrário". Eu não posso ser gordo e magro, não posso ser feio e bonito, não posso ser e não-ser. É claro que é discutível, porque são conceitos estéticos subjectivos, mas um gajo de 2 metros é alto aqui, no outro lado do mundo, e em lugar algum é baixo. Acho que o mundo não deve suportar em si os contrários, apenas os que nos favorecem. Admitemos, a beleza favorece-nos, a beleza é um factor social importante. A fealdade não, é apenas uma má existência. Negando os feios, ficam os bonitos. Negando a paz, tem-se a guerra. O objectivo aqui é queimar, incinerar o que não deve existir. O mundo seria melhor, viveriamos bem. Thomas Moore escapou-lhe isso.
Criando pessoas bonitas, altas, pacíficas, tínhamos o que Nietzsche chamou Ubermensch (acho que se escreve assim). E o mundo seria dominado por eles HAHAHAHHAHA
Sim, também eu escrevo ao sabor dos dedos, não só o grande Oneiros tem direito a divagações.
"se todos agissemos e pensassemos da mesma maneira então não passaríamos de ovelhinhas"
E não somos? Não fazemos todos parte? Não somos todos nós parte de um grupo (indíviduo colectivo)? Agimos e pensamos de maneira diferente, mas igual a outros.
Vejamos isto assim: uma pessoa pode ter qualquer combinação de A, B, ou C. Uma pessoa é ACB, a outra BA, outra CB, uma outra apenas C ou A. Sim, são diferentes. Mas nenhuma delas tem uma propriedade única, que mais nenhuma delas tenha; numa turma de morenos só há um louro. Ele é diferente do dito "rebanho". Mas existem mais louros pelo mundo fora. Não somos unos, somos uma combinação única do plano existencial humano. Eu sou muito estúpido, mas existem aí tão estúpidos como eu.
E pronto, escrevi isto tudo e não me deu sono.
Vou reler pela 8ª vez o "Monstros de Outro Planeta". Vou buscar bolachas... acho que é uma boa. Deitado, a ler Calvin & Hobbes, a comer filipinos. Ah, e sou bonito :)
Quanto à questão da dependência do inverso de algo para a existência de ambos, é apenas uma questão de conceitos. Se todos os gordos fossem chacinados e enviados para África como mantimentos, os magros não desapareceriam, porque tipo, TODA a gente sabe o que é um gordo; é a velha conversa de que algo passa a existir a partir do momento em que a conheces. Se os gordos deixassem de existir, a sua representação manter-se-ia, e os magros não o deixavam de ser por não existirem os seus opostos.
Pessoalmente acredito que as sociedades são compostas de contrários, da coexistência (um mutualismo) entre os opostos. Mas são conceitos já registados, já "decorados". O desaparecimento de um não prejudica o outro.
Mas concordo com Platão quando ele diz que "algo não pode suportar em si o seu contrário". Eu não posso ser gordo e magro, não posso ser feio e bonito, não posso ser e não-ser. É claro que é discutível, porque são conceitos estéticos subjectivos, mas um gajo de 2 metros é alto aqui, no outro lado do mundo, e em lugar algum é baixo. Acho que o mundo não deve suportar em si os contrários, apenas os que nos favorecem. Admitemos, a beleza favorece-nos, a beleza é um factor social importante. A fealdade não, é apenas uma má existência. Negando os feios, ficam os bonitos. Negando a paz, tem-se a guerra. O objectivo aqui é queimar, incinerar o que não deve existir. O mundo seria melhor, viveriamos bem. Thomas Moore escapou-lhe isso.
Criando pessoas bonitas, altas, pacíficas, tínhamos o que Nietzsche chamou Ubermensch (acho que se escreve assim). E o mundo seria dominado por eles HAHAHAHHAHA
Sim, também eu escrevo ao sabor dos dedos, não só o grande Oneiros tem direito a divagações.
"se todos agissemos e pensassemos da mesma maneira então não passaríamos de ovelhinhas"
E não somos? Não fazemos todos parte? Não somos todos nós parte de um grupo (indíviduo colectivo)? Agimos e pensamos de maneira diferente, mas igual a outros.
Vejamos isto assim: uma pessoa pode ter qualquer combinação de A, B, ou C. Uma pessoa é ACB, a outra BA, outra CB, uma outra apenas C ou A. Sim, são diferentes. Mas nenhuma delas tem uma propriedade única, que mais nenhuma delas tenha; numa turma de morenos só há um louro. Ele é diferente do dito "rebanho". Mas existem mais louros pelo mundo fora. Não somos unos, somos uma combinação única do plano existencial humano. Eu sou muito estúpido, mas existem aí tão estúpidos como eu.
E pronto, escrevi isto tudo e não me deu sono.
Vou reler pela 8ª vez o "Monstros de Outro Planeta". Vou buscar bolachas... acho que é uma boa. Deitado, a ler Calvin & Hobbes, a comer filipinos. Ah, e sou bonito :)
domingo, novembro 14, 2004
Quando Jesus descobriu que gostava de sodomizar ovelhas
Primeiro que tudo quero apresentar as minhas boas-vindas ao Licantrope, o novo escritor d' O Dia Seguinte; seguidamente, congratular o Oneiros pelas suas divagações provocadoras e finalmente, agradecer à Singer o seu novo modelo de frigorífico. Singer, a fazer donas de casa felizes desde 1940. (Não tem nada a ver com os nossos patrocinadores, apenas gosto da marca Singer).
Agora, umas palavras sobre um problema que nos afecta a todos. Imaginem... estão na rua, a passear o cão ou apenas a deslocarem-se para um sítio qualquer e, tal visão do Inferno, como se se tratasse de um zapping em que o comando fica sem pilhas no canal Saúde e somos obrigados a ver uma operação a um furúnculo nos testículos de um velho de 80 anos, vemos uma pessoa feia. Mas não é uma daquelas tipo normais; é daquelas que nos causa náuseas, que nos faz pensar que Deus não existe, e se existe, apenas criou aquela pessoa para ser alvo de chacota durante a sua vida inteira.
Como, digam-me como, numa sociedade evoluida como a nossa, ainda se permitem a deixar transeuntes feios passear na nossa cidade? Em vez de gastar dinheiro em canis ou lares para a terceira idade, deviam subsidiar um esquadrão de execução de pessoas feias; não acho justo eu, bonito e elegante, ter que me sujeitar a pessoas feias. Por um lado é bom, porque sinto que ainda sou mais superior do que penso (ah, isto da megalomania e egocêntrismo culpo a influência do Oneiros, esse mortal que se julga semi-deus), mas mais importante que lutar contra o crime, é assassinar as pessoas feias e fazer casacos das peles deles, oferecendo-os aos vadios e vagabundos bonitos que sobram. Caso seja uma opção muito violenta, uns anos numa clínica de recuperação cuja frequência seja paga com trabalhos forçados a pessoas bonitas também não é uma proposta desagradável. Já imagino um mundo só de pessoas bonitas, sem mudarmos de canal e vermos a Odete Santos.
Façam deste planeta um mundo melhor, mais belo, e comprem Singer
Agora, umas palavras sobre um problema que nos afecta a todos. Imaginem... estão na rua, a passear o cão ou apenas a deslocarem-se para um sítio qualquer e, tal visão do Inferno, como se se tratasse de um zapping em que o comando fica sem pilhas no canal Saúde e somos obrigados a ver uma operação a um furúnculo nos testículos de um velho de 80 anos, vemos uma pessoa feia. Mas não é uma daquelas tipo normais; é daquelas que nos causa náuseas, que nos faz pensar que Deus não existe, e se existe, apenas criou aquela pessoa para ser alvo de chacota durante a sua vida inteira.
Como, digam-me como, numa sociedade evoluida como a nossa, ainda se permitem a deixar transeuntes feios passear na nossa cidade? Em vez de gastar dinheiro em canis ou lares para a terceira idade, deviam subsidiar um esquadrão de execução de pessoas feias; não acho justo eu, bonito e elegante, ter que me sujeitar a pessoas feias. Por um lado é bom, porque sinto que ainda sou mais superior do que penso (ah, isto da megalomania e egocêntrismo culpo a influência do Oneiros, esse mortal que se julga semi-deus), mas mais importante que lutar contra o crime, é assassinar as pessoas feias e fazer casacos das peles deles, oferecendo-os aos vadios e vagabundos bonitos que sobram. Caso seja uma opção muito violenta, uns anos numa clínica de recuperação cuja frequência seja paga com trabalhos forçados a pessoas bonitas também não é uma proposta desagradável. Já imagino um mundo só de pessoas bonitas, sem mudarmos de canal e vermos a Odete Santos.
Façam deste planeta um mundo melhor, mais belo, e comprem Singer
Recebemos os nosso primeiro mail!
Pois é cambada!!! Hoje é um dia histórico para o vosso (nosso, mas pronto) blog! Recebemos o nosso primeiro mail. A "cara" leitora Patty enviou-nos um pedido de desculpas pela publicidade que nos remeteu num comentário.
Patty, a direcção informa publicamente que estás desculpada. Nada de grave mesmo, mas apenas gostamos que nos informem quando pretenderem publicitar outras páginas e/ou blog no nosso espaço. Cortesia como referi.
Confesso que ainda não fui ver o teu blog como pediste, mas está agendado para assim que terminar de escrever este post. Depois logo comentarei na devida altura e com a devida dose de sarcasmo, hipócrisia, humor negro (como uma conhecida marca de cerveja nacional *COF*Super*COF*Bock*COF) e jocosidades... nada pessoal, apenas mantendo o espírito do blog.
E assim acontece
Patty, a direcção informa publicamente que estás desculpada. Nada de grave mesmo, mas apenas gostamos que nos informem quando pretenderem publicitar outras páginas e/ou blog no nosso espaço. Cortesia como referi.
Confesso que ainda não fui ver o teu blog como pediste, mas está agendado para assim que terminar de escrever este post. Depois logo comentarei na devida altura e com a devida dose de sarcasmo, hipócrisia, humor negro (como uma conhecida marca de cerveja nacional *COF*Super*COF*Bock*COF) e jocosidades... nada pessoal, apenas mantendo o espírito do blog.
E assim acontece
quinta-feira, novembro 11, 2004
Porque escrevo tão bons (e longos) posts?
Hoje decidi dar uma de Nietzsche, como pode o culto leitor observar pelo título deste post, e ao mesmo tempo explicar a tendência que os meus posts têem a ser enormes ou bipartidos para conveniência de escrita e leitura.
O motivo é exatamente o mesmo do famoso filósofo e é, de facto, muito simples. A vastidão e superioridade da minha capacidade intelectual permite-me a mim compreender coisas de uma complexidade e densidade que vocês pobres almas mortais necessitam que lhes seja explicado de formas muito simples. Ora explicações dos mistérios da criacção, dadas a mentes infantis e débeis como as vossas, necessitam de um prolongado corpo de texto, e de uma escolha adequada de palavras para que o pobre e limitado leitor lá consiga chegar. Esperem... talvez esteja uma explicação muito complicada... vou tentar simplificar:
"Mim muito esperto. Tu muito burro. Mim precisar muita palavra para tu perceber o que eu dizer... Tu entender?"
Ou então sou apenas um fala barato (e um escreve barato) que gosta de ouvir o som da sua própria voz e o som dos seus velozes deos a bater nas teclas.
Escolha o leitor.
E reparem como também consigo fazer posts semi-curtos.
E sim, decidi postar mais um depois daquela introspecção pseudo-verdadeira, e sim o Oneiros voltou.
Palavra do Senhor! FODAM-SE!!!
O motivo é exatamente o mesmo do famoso filósofo e é, de facto, muito simples. A vastidão e superioridade da minha capacidade intelectual permite-me a mim compreender coisas de uma complexidade e densidade que vocês pobres almas mortais necessitam que lhes seja explicado de formas muito simples. Ora explicações dos mistérios da criacção, dadas a mentes infantis e débeis como as vossas, necessitam de um prolongado corpo de texto, e de uma escolha adequada de palavras para que o pobre e limitado leitor lá consiga chegar. Esperem... talvez esteja uma explicação muito complicada... vou tentar simplificar:
"Mim muito esperto. Tu muito burro. Mim precisar muita palavra para tu perceber o que eu dizer... Tu entender?"
Ou então sou apenas um fala barato (e um escreve barato) que gosta de ouvir o som da sua própria voz e o som dos seus velozes deos a bater nas teclas.
Escolha o leitor.
E reparem como também consigo fazer posts semi-curtos.
E sim, decidi postar mais um depois daquela introspecção pseudo-verdadeira, e sim o Oneiros voltou.
Palavra do Senhor! FODAM-SE!!!
quarta-feira, novembro 10, 2004
Once upon a time...
AVISO À NAVEGAÇÃO: Para não dizerem que depois sou arrogante e mau, fica aqui um disclaimer. Hoje decidi escrever um post. Não sei porquê, não sei para quê. Apeteceu-me. Estou profundamente desinspirado (se é que alguma vez estive inspirado) e ainda nos finais de uma recuperação de doença, coisa que já não tinha à muitos e largos anos. Vou repetir a proeza do meu último post e limitar-me a deixar os meus dedos divagar no teclado. Não sei do que vou falar nem em que tom. Leiam à vossa discrição, tomando consciência que nem eu nem o blog tomamos responsabilidade pelo que vai ser proferido, bom ou mau. E se vão ler por se sentirem curiosos com este disclaimer, e eventualmente se sentirem ofendidos (não estou a dizer que vai acontecer) lembrem-se apenas da sabedoria popular, e que "a curiosidade matou o gato".
Posto isto, aqui vamos. "Buckle Up!"
Por onde começar? Já sei pelo assunto preferido de todos nós, homens jovens e rebarbados: GAJAS!!
Quer dizer, não vou falar exatamente de gajas (embora pudesse), mas sim de mim. Sim caro leitor (ainda bem que inexistente) hoje vou falar de mim, e não do personagem por mim criado para vos entreter neste blog. Hoje fala a criatura por trás do Oneiros. Hoje fala o humano como vocês e não o ser divino e infinitamente superior à escumalha que todos vocês (por hoje, todos nós) são (somos).
Vejamos. Sem grandes papas na língua, e um bom bocado despreocupado sobre quem vai ou não ler isto (e mantendo o respeito pelo sexo oposto) não tenho "companheira" à algum tempo. À um ano atrás o filme era outro. Tinha alguém. Não alguém, mas alguém. Nomes ou sequer nicks são desnecessários. Isso acabou, mas de qualquer forma nunca foi nada sério. Pensei que poderia torná-lo sério mas estava enganado, e promenores aparte um pequeno número de pessoas saiu magoado dessa situação. Não foi muito simpático da minha parte, mas erros todos cometemos.
De qualquer forma, divago. Sem contar com este episódio, já não possuo companheira à... vejamos.. 1, 2, 3... não! Dois anos e meio, quase três anos. E ao contrário do que podem pensar, não só não tenho tido "amizades coloridas" ou "esquemas" ou coisas do estilo, nem ando muito preocupado com isso.
Neste momento, não só não encontro uma "alma gémea" (para usar clichês fáceis de entender pelo leitor), como não procuro, nem me preocupo muito com isso. Estou bem como estou, e se ocasionalmente a libido sobe, não é nada que não se controle e aguente, até que passa... como uma constipação. Não é preciso meter drogas médicas, nem entrar em reclusão em casa. Apenas deitar uns fluidos cá para fora, limpar a extremidade por onde os fluidos saíram com uns lenços ou guardanapos, e seguir em frente. Figurativamente falando, claro.
Mas eis que surgem uns precalços. As coisas não poderiam ficar estáveis, seguras, e confortáveis para mim, como eu as preparei e arquitectei com tanto cuidado. Não! Factores inesperados tinham de surgir. E olhem que eu quando planeio uma coisa tomo em consideração todo um rol de possibilidades improváveis e alguns inesperados, preparando contigências. E mesmo assim vejo-me agora apanhado com dois problemas.
Problemas é uma palavra muito forte. Duas... complicações.
Em primeiro lugar, alguns dos meus amigos (sim, apesar de tudo eu também tenho amigos, e não, não foi o pessoal do blog, com a excepção do Raw) decidiram tomar para si o cargo de matchmakers e escolheram a minha pessoa para match-a-makar ("par a fazer", para quem não percebeu). E assim começaram uma bela tarde ou duas, a atirar-me nomes para cima, e a apontar-me "prespectivas" que passavam... interessante observar as escolhas que eles fizeram das raparigas que "combinadas" comigo dariam um "par giro" ou "engraçado" ou mesmo "bonito"... eu diria mesmo arrepiante e alguns casos... mas pronto... no meio de 500 tiros, mesmo o mais zarolho há-de conseguir um ou dois (ou mais uns poucos) bullseye's. Algumas das sugestões deles, criaram-me "bichinhos na cabeça" e deparo-me agora com uma situação interessante. Quando em conversa com certas raparigas, por eles apontadas, com quem já conversava antes, tenho agora uma nova consciência da situação, de mim mesmo, e dela. Estou muito mais alerta a insinuações da outra parte, a deslizes da minha, etc. E sempre à procura de uma "via de fuga", já que como referi: ESTOU BEM COMO ESTOU!!!
Queria, portanto, aproveitar este blog e a opurtunidade para agradecer aos meus ditos amigos, pela bela alhada em que me colocaram. Gostaria apenas de lhes referir que como eles sabem, sou uma pessoa muito susceptível a ter insónias, e dispenso mais motivos para não dormir, sobretudo numa fase em que ANDAVA a dormir tão bem. Muito obrigado meus *PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII* amigos...
Mas como um azar nunca vem só, e como eu tinha referido, são duas as complicações em que me vejo. Um antigo "projecto" (como diria um dos tais amigos) meu, projecto redondamente falhado, diga-se de passagem; decidiu que agora era uma boa altura para iniciar a provocar-me de formas... bastante explícitas. Digamos que, está a dizer de uma forma bastante clara (e atenção, que esta interpretação não é minha) "salta-me para cima e anda de chinelos" (ou algo assim... gostei do promenor dos chinelos). Lindo.
Só me saem duques, e NÃO estou a jogar ao Presidente.
E pensa o leitor: "Olha-me este monte de merda com manias! Então tem uma gaja (pressumivelmente jeitosa, já que ele andou atrás dela) a fazer a ele com toda a força, e o panasca dá para trás? É rabiola!!!!"
Pois é. Desengana-se caro leitor. Estou e vou continuar a escapulir-me pelo buraco da fechadura, aos avanços seja de quem for, mas não por ser rabiola, ou panasca ou lá o que quiser pensar. Porque vou fazê-lo então, pergunta o leitor?
Em boa da verdade nem eu lhe consigo explicar. Sentimento da tripa como diriam os americanos (o conhecido gut feeling). Intuição. Sensação que se me meto em atalhos, me meto em trabalhos. Sei lá!! Acredite ou não o leitor, eu não acredito na omnipotência do sexo pelo sexo. Acho que o sexo é muito bom de deve ser praticado com toda a frequência possível, mas apesar de me armar em cavalo, e mandar piropos, e galar gajas e etc, não vou para a cama com ninguém com quem não sinta algo. Não falo de "amor" ou de "atracção física" ou "amizade colorida" (mais uma vez recorrendo aos clichês para facilidade de compreensão) nem nada disso. Falo de uma disposição para arcar com as consequências dos actos. O sexo tal como tudo, trás consequências. querendo ou não, após se ter sexo com uma pessoa, a natureza da relação entre essas duas pessoas está alterada. Acontece o que acontecer, não voltará a ser a mesma, para o bem ou para o mal. Digam o que disserem sobre "siginificar que devem casar" até "não significa nada", seja qual for a vossa opinião, uma coisa é certa. Nunca mais essas duas pessoas se olharão com os mesmos olhos. Partilharam uma intimidade primordial indescritível. E têem de viver o resto da vida com isso, mais uma vez para o bem ou para o mal. A menos que tenham sexo bêbados ou drogados, mas se vais fazer uma coisa que dá prazer, para quê fazê-lo quando não podes ficar com a recordação? Divago.
Desta forma, achando eu (e óbviamente que (por hoje) sendo eu humano, posso estar enganado no que digo) que o sexo é algo com importância, e que trás consequências desejáveis ou indesejáveis (ou ambas na maior parte dos casos), só estou disposto a practicá-lo quando estou disposto a arcar com as responsabilidades das consequências (eu disse algures num post anterior que me considerava com príncipios). Assim sendo 90% das raparigas que conheço não se qualificam para o que se poderia chamar "conjunto que eu mandaria uma real queca" (sem pretender ofender ninguém. Apenas não me ocorreu nenum nome melhor para o conjunto. Vou chamá-lo daqui para a frente conjunto A, e ao conjunto das que NÃO mandaria a tal queca, conjunto B). Ora apesar de, e além de, eu não conheço assim tantas raparigas, ou seja, resumindo e concluindo existem muito, mas mesmo muito mas mesmo muito poucas raparigas actualmente que se enquadram no conjunto A... poderia contá-las com os dedos de uma mão... heck, ainda sobrariam dedos e não era só um...
E sim, o tal "projecto retornado" está muito definitivamente no conjunto B. Bem como as sugestões simpáticas dos meus casamenteiros amigos...
Terminei. Dói-me a perna, tenho os pulmões entupidos, apetece-me um cigarro que não posso fumar, e acho que já expûs demasiado da minha vida aqui para continuar.
Agora que terminei, porque escrevi eu isto? Não faço a mínima... vou postar realmente isto? Muito provável... É tudo verídico ou estou mais uma vez a mangar convosco? Escolham vocês, a opção que acharem melhor, é aquela que podem tomar...
wenya, agora só para ti: como estória, serve? Acho que não era bem o que tinhas em mente, mas considerando as especificações que deste, preenche todos os requesitos... para a próxima, se eu peço requesitos, dêem-mos e pode ser que o resultado saia melhor.
O mail continua o mesmo, tenho de ver se vai parar ali acima ao pé do "Tudo o que você perdeu encontra aqui... ou então não!"
odiaseguinte@yahoo.com
Oneiros "O Que Hoje Não Está Aqui"
Posto isto, aqui vamos. "Buckle Up!"
Por onde começar? Já sei pelo assunto preferido de todos nós, homens jovens e rebarbados: GAJAS!!
Quer dizer, não vou falar exatamente de gajas (embora pudesse), mas sim de mim. Sim caro leitor (ainda bem que inexistente) hoje vou falar de mim, e não do personagem por mim criado para vos entreter neste blog. Hoje fala a criatura por trás do Oneiros. Hoje fala o humano como vocês e não o ser divino e infinitamente superior à escumalha que todos vocês (por hoje, todos nós) são (somos).
Vejamos. Sem grandes papas na língua, e um bom bocado despreocupado sobre quem vai ou não ler isto (e mantendo o respeito pelo sexo oposto) não tenho "companheira" à algum tempo. À um ano atrás o filme era outro. Tinha alguém. Não alguém, mas alguém. Nomes ou sequer nicks são desnecessários. Isso acabou, mas de qualquer forma nunca foi nada sério. Pensei que poderia torná-lo sério mas estava enganado, e promenores aparte um pequeno número de pessoas saiu magoado dessa situação. Não foi muito simpático da minha parte, mas erros todos cometemos.
De qualquer forma, divago. Sem contar com este episódio, já não possuo companheira à... vejamos.. 1, 2, 3... não! Dois anos e meio, quase três anos. E ao contrário do que podem pensar, não só não tenho tido "amizades coloridas" ou "esquemas" ou coisas do estilo, nem ando muito preocupado com isso.
Neste momento, não só não encontro uma "alma gémea" (para usar clichês fáceis de entender pelo leitor), como não procuro, nem me preocupo muito com isso. Estou bem como estou, e se ocasionalmente a libido sobe, não é nada que não se controle e aguente, até que passa... como uma constipação. Não é preciso meter drogas médicas, nem entrar em reclusão em casa. Apenas deitar uns fluidos cá para fora, limpar a extremidade por onde os fluidos saíram com uns lenços ou guardanapos, e seguir em frente. Figurativamente falando, claro.
Mas eis que surgem uns precalços. As coisas não poderiam ficar estáveis, seguras, e confortáveis para mim, como eu as preparei e arquitectei com tanto cuidado. Não! Factores inesperados tinham de surgir. E olhem que eu quando planeio uma coisa tomo em consideração todo um rol de possibilidades improváveis e alguns inesperados, preparando contigências. E mesmo assim vejo-me agora apanhado com dois problemas.
Problemas é uma palavra muito forte. Duas... complicações.
Em primeiro lugar, alguns dos meus amigos (sim, apesar de tudo eu também tenho amigos, e não, não foi o pessoal do blog, com a excepção do Raw) decidiram tomar para si o cargo de matchmakers e escolheram a minha pessoa para match-a-makar ("par a fazer", para quem não percebeu). E assim começaram uma bela tarde ou duas, a atirar-me nomes para cima, e a apontar-me "prespectivas" que passavam... interessante observar as escolhas que eles fizeram das raparigas que "combinadas" comigo dariam um "par giro" ou "engraçado" ou mesmo "bonito"... eu diria mesmo arrepiante e alguns casos... mas pronto... no meio de 500 tiros, mesmo o mais zarolho há-de conseguir um ou dois (ou mais uns poucos) bullseye's. Algumas das sugestões deles, criaram-me "bichinhos na cabeça" e deparo-me agora com uma situação interessante. Quando em conversa com certas raparigas, por eles apontadas, com quem já conversava antes, tenho agora uma nova consciência da situação, de mim mesmo, e dela. Estou muito mais alerta a insinuações da outra parte, a deslizes da minha, etc. E sempre à procura de uma "via de fuga", já que como referi: ESTOU BEM COMO ESTOU!!!
Queria, portanto, aproveitar este blog e a opurtunidade para agradecer aos meus ditos amigos, pela bela alhada em que me colocaram. Gostaria apenas de lhes referir que como eles sabem, sou uma pessoa muito susceptível a ter insónias, e dispenso mais motivos para não dormir, sobretudo numa fase em que ANDAVA a dormir tão bem. Muito obrigado meus *PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII* amigos...
Mas como um azar nunca vem só, e como eu tinha referido, são duas as complicações em que me vejo. Um antigo "projecto" (como diria um dos tais amigos) meu, projecto redondamente falhado, diga-se de passagem; decidiu que agora era uma boa altura para iniciar a provocar-me de formas... bastante explícitas. Digamos que, está a dizer de uma forma bastante clara (e atenção, que esta interpretação não é minha) "salta-me para cima e anda de chinelos" (ou algo assim... gostei do promenor dos chinelos). Lindo.
Só me saem duques, e NÃO estou a jogar ao Presidente.
E pensa o leitor: "Olha-me este monte de merda com manias! Então tem uma gaja (pressumivelmente jeitosa, já que ele andou atrás dela) a fazer a ele com toda a força, e o panasca dá para trás? É rabiola!!!!"
Pois é. Desengana-se caro leitor. Estou e vou continuar a escapulir-me pelo buraco da fechadura, aos avanços seja de quem for, mas não por ser rabiola, ou panasca ou lá o que quiser pensar. Porque vou fazê-lo então, pergunta o leitor?
Em boa da verdade nem eu lhe consigo explicar. Sentimento da tripa como diriam os americanos (o conhecido gut feeling). Intuição. Sensação que se me meto em atalhos, me meto em trabalhos. Sei lá!! Acredite ou não o leitor, eu não acredito na omnipotência do sexo pelo sexo. Acho que o sexo é muito bom de deve ser praticado com toda a frequência possível, mas apesar de me armar em cavalo, e mandar piropos, e galar gajas e etc, não vou para a cama com ninguém com quem não sinta algo. Não falo de "amor" ou de "atracção física" ou "amizade colorida" (mais uma vez recorrendo aos clichês para facilidade de compreensão) nem nada disso. Falo de uma disposição para arcar com as consequências dos actos. O sexo tal como tudo, trás consequências. querendo ou não, após se ter sexo com uma pessoa, a natureza da relação entre essas duas pessoas está alterada. Acontece o que acontecer, não voltará a ser a mesma, para o bem ou para o mal. Digam o que disserem sobre "siginificar que devem casar" até "não significa nada", seja qual for a vossa opinião, uma coisa é certa. Nunca mais essas duas pessoas se olharão com os mesmos olhos. Partilharam uma intimidade primordial indescritível. E têem de viver o resto da vida com isso, mais uma vez para o bem ou para o mal. A menos que tenham sexo bêbados ou drogados, mas se vais fazer uma coisa que dá prazer, para quê fazê-lo quando não podes ficar com a recordação? Divago.
Desta forma, achando eu (e óbviamente que (por hoje) sendo eu humano, posso estar enganado no que digo) que o sexo é algo com importância, e que trás consequências desejáveis ou indesejáveis (ou ambas na maior parte dos casos), só estou disposto a practicá-lo quando estou disposto a arcar com as responsabilidades das consequências (eu disse algures num post anterior que me considerava com príncipios). Assim sendo 90% das raparigas que conheço não se qualificam para o que se poderia chamar "conjunto que eu mandaria uma real queca" (sem pretender ofender ninguém. Apenas não me ocorreu nenum nome melhor para o conjunto. Vou chamá-lo daqui para a frente conjunto A, e ao conjunto das que NÃO mandaria a tal queca, conjunto B). Ora apesar de, e além de, eu não conheço assim tantas raparigas, ou seja, resumindo e concluindo existem muito, mas mesmo muito mas mesmo muito poucas raparigas actualmente que se enquadram no conjunto A... poderia contá-las com os dedos de uma mão... heck, ainda sobrariam dedos e não era só um...
E sim, o tal "projecto retornado" está muito definitivamente no conjunto B. Bem como as sugestões simpáticas dos meus casamenteiros amigos...
Terminei. Dói-me a perna, tenho os pulmões entupidos, apetece-me um cigarro que não posso fumar, e acho que já expûs demasiado da minha vida aqui para continuar.
Agora que terminei, porque escrevi eu isto? Não faço a mínima... vou postar realmente isto? Muito provável... É tudo verídico ou estou mais uma vez a mangar convosco? Escolham vocês, a opção que acharem melhor, é aquela que podem tomar...
wenya, agora só para ti: como estória, serve? Acho que não era bem o que tinhas em mente, mas considerando as especificações que deste, preenche todos os requesitos... para a próxima, se eu peço requesitos, dêem-mos e pode ser que o resultado saia melhor.
O mail continua o mesmo, tenho de ver se vai parar ali acima ao pé do "Tudo o que você perdeu encontra aqui... ou então não!"
odiaseguinte@yahoo.com
Oneiros "O Que Hoje Não Está Aqui"
segunda-feira, novembro 08, 2004
Aqui, vou ser feliz!!!
"Bonjour, je suis le noveau sacque brutelle qui à v'ou ici dizer merda."
Quero pedir desculpa às pessoas mais impressionáveis pela minha enorme falta de educação. Os meus pais são pobres e não andei em escolas de jeito, por isso o meu francês é terrível, estando ao nível do resto da minha educação do ghetto amadorense. Mas em compensação falo um óptimo crioulo. "Cu sé ki bu sata jobi? Cu sé qui bu cred? À bu é chipi!"... (sinceramente não faço ideia do que falo mas soa-me suficientemente indecifrável e semelhante à linguagem dos nossos antepassados...) Make no mistake. Estou aqui para ferir susceptibilidades! Por isso, CUIDADO!!!
The wolves are prowling...
Beijinhos e abraços para os meus belíssimos colegas bloggers, Raw, desafiador as leis da etiqueta humana, Oneiros, sempre vigilante e pronto para combater e corrigir a incorrecção, e em particular para o StormSon, por ser um gajo porreiro e me abrir os portões para este antro de gente sebosa e com problemas de retenção anal. I think i'm going to feel right at home here...
Quero pedir desculpa às pessoas mais impressionáveis pela minha enorme falta de educação. Os meus pais são pobres e não andei em escolas de jeito, por isso o meu francês é terrível, estando ao nível do resto da minha educação do ghetto amadorense. Mas em compensação falo um óptimo crioulo. "Cu sé ki bu sata jobi? Cu sé qui bu cred? À bu é chipi!"... (sinceramente não faço ideia do que falo mas soa-me suficientemente indecifrável e semelhante à linguagem dos nossos antepassados...) Make no mistake. Estou aqui para ferir susceptibilidades! Por isso, CUIDADO!!!
The wolves are prowling...
Beijinhos e abraços para os meus belíssimos colegas bloggers, Raw, desafiador as leis da etiqueta humana, Oneiros, sempre vigilante e pronto para combater e corrigir a incorrecção, e em particular para o StormSon, por ser um gajo porreiro e me abrir os portões para este antro de gente sebosa e com problemas de retenção anal. I think i'm going to feel right at home here...
domingo, novembro 07, 2004
Raios Partam o Blogger.
Pois é fiéis leitores, voltei a receber uma prova por parte do paneleiroso do Sr. Blogger de que o mesmo está numa demanda de vingança pessoal contra a minha pessoa... Senão veja o doente leitor, hoje quando tentava calmamente aceder ao meu login pessoal deste antro que mais parece o bordel da Molly Luft (quem não souber quem é tá fodido porque eu também não vou explicar), para largar mais umas animalidades que sei que agradam à maioria dos inexistentes leitores, quando me deparo com a seguinte mensagem do roto do Blogger, "ERROR: We apologize for the inconvenience, but we are unable to process your request at this time. Our engineers have been notified of this problem and will work to resolv it." privando-me assim do belo prazer que é escrever para uma cambada de degenerados da sociedade que se divertem a contar a quantidade de pêlos púbicos que lhes ficam agarrados aos dentes depois de fazer um minete.
Blogger, que merda é essa de mandares para aqui engenheiros pá? Não quero aqui gajos de chapéu de plastico amarelo na cabeça a lixarem-me o blog todo... Bem, fica já aqui o aviso feito e espero que seja a última vez que me fazes uma brincadeirinha destas porque senão vou para o hosting de blogs no sapo, que deve ser uma rotaria ainda maior que esta mas ao menos não nos mandam engenheiros para xinarem a obra da vida dum gajo.
Ah, já agora aproveito para dizer que vamos ter uma adição nova no blog... Mais um dos nossos confrades da bubadeira que infelizmente me pediu para vir aqui regurgitar algo de vez em quando, e eu como sou um gajo porreiro disse-lhe que sim, desde que ele não se importasse de limpar tudo quando acabasse... enfim, espero que gostem das linhas dele; se não gostarem podem vir limpar-me o escroto!
Tenho dito...
Blogger, que merda é essa de mandares para aqui engenheiros pá? Não quero aqui gajos de chapéu de plastico amarelo na cabeça a lixarem-me o blog todo... Bem, fica já aqui o aviso feito e espero que seja a última vez que me fazes uma brincadeirinha destas porque senão vou para o hosting de blogs no sapo, que deve ser uma rotaria ainda maior que esta mas ao menos não nos mandam engenheiros para xinarem a obra da vida dum gajo.
Ah, já agora aproveito para dizer que vamos ter uma adição nova no blog... Mais um dos nossos confrades da bubadeira que infelizmente me pediu para vir aqui regurgitar algo de vez em quando, e eu como sou um gajo porreiro disse-lhe que sim, desde que ele não se importasse de limpar tudo quando acabasse... enfim, espero que gostem das linhas dele; se não gostarem podem vir limpar-me o escroto!
Tenho dito...
sábado, novembro 06, 2004
1 Cogumelo trálálá...
Caros leitores, (in)felizmente ao dar-me ao trabalho de ver alguns comentários afixados em certos post deste blog, verifiquei que houve alguém que teve a audácia de pedir uma "estória" ao meu confrade o magnânimo Oneiros.
Aqui informo que o efeito desse pedido foi mais ou menos igual a uma tentativa de esgalhar uma sarapitola a um paraplégico, pois apesar de ser inconsequente não se viram grandes efeitos... Foi mais ou menos aquela cena do Tom Cruise no "Nascido a 4 de Julho", em que o dito rapaz foi gozado por não conseguir pôr o zézinho ao sol; pois, cara leitora, pode confirmar através duma breve passagem nos posts anteriores que o seu pedido foi mais do que atendido à bela maneira d'O Dia Seguinte.
Em relação aos cogumelos, digo já à cara leitora wenya para ter cuidado com os cogumelos que prova pois segundo parece andam por aí alguns venenosos, mais ainda aproveito as linhas deste post para fazer um apelo aos meus companheiros bloguísticos Oneiros e Raw: Caros amigos, vamos contribuir para o cultivo dos cogumelos neste país, acho que podemos contar com a ajuda da wenya.... nós semeamos e ela colhe.
Tenho dito...
Aqui informo que o efeito desse pedido foi mais ou menos igual a uma tentativa de esgalhar uma sarapitola a um paraplégico, pois apesar de ser inconsequente não se viram grandes efeitos... Foi mais ou menos aquela cena do Tom Cruise no "Nascido a 4 de Julho", em que o dito rapaz foi gozado por não conseguir pôr o zézinho ao sol; pois, cara leitora, pode confirmar através duma breve passagem nos posts anteriores que o seu pedido foi mais do que atendido à bela maneira d'O Dia Seguinte.
Em relação aos cogumelos, digo já à cara leitora wenya para ter cuidado com os cogumelos que prova pois segundo parece andam por aí alguns venenosos, mais ainda aproveito as linhas deste post para fazer um apelo aos meus companheiros bloguísticos Oneiros e Raw: Caros amigos, vamos contribuir para o cultivo dos cogumelos neste país, acho que podemos contar com a ajuda da wenya.... nós semeamos e ela colhe.
Tenho dito...
quinta-feira, novembro 04, 2004
O prometido é devido
Como referi ontem naquele que foi o maior (e "pior") post da história deste blog, está oficialmente inaugurado o mail do blog.
Agora já podem javardar nas nossas caras, de uma forma mais íntima e pessoal, como se nos estivem a ir ao cú ternamente num quarto escuro enquanto nos segredam ao ouvido "You´re my funny little bitch!". Desde pedidos para blogs futuros, a reclamações a apenas insultos pessoais que não desejem tornar públicos, tudo podem mandar para o mail. Spam será devida e afincadamente ignorada, apagada e o respectivo mail posto na lista negra.
"And now for something completely different:"
o mail é: odiaseguinte@yahoo.com
Mandem vir
Agora já podem javardar nas nossas caras, de uma forma mais íntima e pessoal, como se nos estivem a ir ao cú ternamente num quarto escuro enquanto nos segredam ao ouvido "You´re my funny little bitch!". Desde pedidos para blogs futuros, a reclamações a apenas insultos pessoais que não desejem tornar públicos, tudo podem mandar para o mail. Spam será devida e afincadamente ignorada, apagada e o respectivo mail posto na lista negra.
"And now for something completely different:"
o mail é: odiaseguinte@yahoo.com
Mandem vir
In Shadows and Dust
Acabei de ler o post do Oneiros; fiquei triste, nostálgico com saudades da minha infância e com problemas de retenção anal. Pus-me à janela do meu quarto a ver as prostitutas venderem a sua fruta, a pensar no trágico fim que nos aguarda a todos (tal como disse o Oneiros, vamos todos morrer) e pessoalmente, não me atrai muito ver como vão morrer as ditas senhoras, provavelmente com musgo vaginal que se irá alastrar pelo corpo, ou com escorbuto no estômago. Eu não quero morrer já, tenho planos a longo prazo: primeiro, quero ter um filho autista que saiba fazer contas muito bem (como aquele do Cubo); depois, quero escrever um romance sobre um vendedor de repolhos pobre que se apaixona por um sinal de trânsito. Finalmente, pretendo terminar a minha colecção de pedras da calçada. Acho que todos nós temos que ter objectivos de vida, e quando não temos vida, sempre podemos ficar com os objectivos. Se não temos nenhum, podemos contar com o Blog pa escrever barbaridades.
quarta-feira, novembro 03, 2004
Tenho uma fã!!!! Ou será um fã? Oh well, aqui vai mais um
Pois é audaz leitor que se aventura todos os dias a procurar novos posts que tardam em aparecer, eis que decido mais uma vez largar umas postas de pescada (mal cozida e sem sal, que é para saber mesmo mal).
E como o titulo deste post sugere, parece que tenho uma fã ou talvez um fã, senão reparem:
"wenya said...
Oneiros és o maior. isto é fdd ñ ter nd p fzr...
epah contem aí uma história...
tou a pedir isto á tanto tempo...uma coisa taum fácil, q m ia deixar taum feliz . mas ngm tem a bondade nem a sensibilidade d o fzr...nem a minha mae me conta histórias. estou triste e peço que me ajudem a ultrapassar este problemA. nao posso frequentar psicólogos pk tou tesa k nem um carapau. só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."
Pela forma de escrita, wenya, assumo que deves ser do sexo oposto ao meu (e portanto, feminino) e que não deves ter mais de 16 anos, sendo o mais provável teres 14 ou 15. Pelo menos mentalmente. Se é um elogio ou um insulto não sei, não pretendo que seja qualquer um dos dois, apenas uma transposição de linhas de pensamento desta minha mente desviante... sabem, raramente leio o que escrevo depois de estar escrito mas por vezes, como agora, vou escrevendo enquanto decomponho mentalmente o texto que deixei para trás e o analiso, e começo a pensar que não sou nem muito claro nem muito coerente na minha escrita... devo ser esquizofrénico... na verdade nem sequer estou a compor frases para escrever na minha mente apenas a tentar fazer com que os meus dedos acompanhem a minha linha de pensamento, enquanto ao mesmo tempo canto (neste momento Metallica - One) e analiso o que deixei para trás... e entretanto já me desviei do que tinha "planeado" escrever neste post... digo "planeado" porque na verdade apenas decidi comentar qualquer coisa ao comentário da wenya (e peço desculpas à dita se ao me referir a ela, estiver a cometer um erro de género).
De certa forma, a forma dela escrever, além de me levar a pensar dela o que já aqui referi, levou-me também a enquadrá-la no conjunto cibernético, que o meu companheiro bloguístico e da vida (sim, já que nos tornámos amantes) RawPoison referiu num seu post recente das "pitas a quererem atenção". Passo a explicar:
- A forma de escrita esquizofrénica da dita wenya com exemplos tão marcantes como "taum" em vez de "tão" e "fzr" para "fazer" entre tantos outros como capitalizações no fim das palavras, mas não interessa.
- O pedido incessante de ajuda, já que o suposto "mundo cruel da realidade não-virtual" nos trata tão mal que "nem a minha mãe me conta histórias" (a propósito wenya: já que me idolatrizas, começa a emular-me na minha forma de escrever, português corrente, correcto e sem abreviaturas - salvo raras (espero) ocasiões de erros ortográficos ou gramaticais que todos nós damos - pelo menos em sítios onde pessoas que não conheces podem vir a ler o que escreves, como num blog, e aliás este pequeno conselho deixo a todos vocês leitores e mesmo aos meus companheiros bloguísticos. Não que tenhamos de escrever encaralhado e pomposamente, não é isso. Podemos, e de facto devemos, escrever todas as palavras que nos percorrem a mente e espírito (se ambos não forem o mesmo, mas fica para mais tarde). Simplesmente tenham consciência que o Presidente Sampaio pode estar a ler, ou mesmo O PRESIDENTE Bush (sim, parece que o palhaço voltou a "ganhar", não compreendeste Bush? Eu traduzo: "Yes, sadly it looks like that buffoon of a clown as "won" again). Bom e voltando ao post depois deste longuíssimo parêntesis:)
- Para terminar a dissecação dos motivos que o teu pequeno texto me levou a enquadrar-te como te enquadrei, wenya, a busca pela felicidade (ver "só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."). Também característica típica do referido conjunto "intelectual".
bom e agora para responder ao teu pedido, vamos por partes:
Primeiro, o que leva a pensar que a felicidade existe? Consegues defini-la? Eu não. O que existe é uma gratificante sensação de satisfação pessoal combinada com um alheamento total do mundo externo. Passo a explicar: Atinge os teus objectivos, e para isso trabalha, e esquece que continentes como a àfrica existem, e que tipos como o Bush (pareço obcecado?) são presidentes da maior potência económica e militar mundial. O meu conselho? Estuda, termina o secundário ou lá o que é que deverias frequentar, escolhe BEM o teu rumo para a vida, e percorre-o sem pressas e com cuidado. Diverte-te com os amigos e tenta compreender a família. Cumpre as tuas obrigações e não deixes que ninguém te diga o que fazer com o teu tempo livre, excepto a tua consciência humana e social (que espero que ainda tenhas). Vive a TUA vida e não sonhes com a dos outros. Para completar a tua "felicidade" abstrai-te daquela vozinha irritante na parte de trás da tua cabeça que diz que embora tu tenhas atingido a TUA "felicidade", o resto do mundo continua uma merda.
E assim serás feliz... (a propósito, caso estejam curiosos (e eu sei que não estaria) Eu NÃO sou feliz, como vocês definem a palavra, mas também não busco a felicidade.)
Segundo, imaginando que a felicidade, de facto, existisse como um conceito definido e passível de ser alcançado, o que leva a pensar que eu te ajudaria (como aliás já o fiz com os conselhos) a alcançá-la? Conheço-te? Conheces-me? Estás sequer interessada em fazê-lo? O que levaria um ser randómico que escolheste na net, por umas baboseiras que escreveu na net (e que muito sinceramente, não me definem nem no mínimo) a ajudar-te a ti, outro ser randómico na net, numa coisa tão grandiosa como a "busca da felicidade". Se isso existisse não seria tanto uma busca com fim determinado, mas sim um caminho que todos iniciariam no dia que nascem e que teriam de manter até ao dia em que morrem (Ah sim! Vais morrer eventualmente, sabes disso? Evidentemente que o melhor seria de velhice mas nem sempre é possível, mas só para esclarecer, não tolero suicídio como hipótese. É uma saída de emergência, cobarde, sem brio, sem respeito e normalmente sem real intenção de ser concretizada. Eutanásia em casos particulares é a excepção.). O que te leva a pensar que escolherias um "Knight in Shinning Armour" para te salvar do teu torpor, apenas por leres duas palavras rídiculas na net e decidires "é este"? Poderias ter escolhido o filho do demónio que te rastrearia até onde moras (já agora: Paço d'Arcos ou Almada?) e te mataria a ti e à tua família de formas, sem dúvida imaginativas, sanguinárias e macabras?
A verdade é que até escolheste alguém que se orgulha de manter alguns princípios morais e integridade, e que até gosta de ver os reflexos da "felicidade" nos outros, tentando ajudar onde pode e como pode, às vezes demasiado para o seu próprio bem (já agora, também não gosto de falsas modéstias. Raw e Storm desmintam-me honestamente se puderem). E a verdade também é que a ajuda que precisas, e que eu estou disposto a dar-te não é aquela que esperavas e/ou ansiavas, muito pelo contrário. É sempre assim. A verdadeira ajuda para nos tornarmos melhores é sempre de uma natureza que nos causa desconforto por nos mostrar a natureza decadente daquilo que somos (e sim, falo também por experiência própria). O Raw que o diga... estou sempre a criticá-lo...
Quanto à ajuda em si, ver anteriormente os conselhos.
Por último, toma lá a estória que pediste (e sim, a palavra existe, não é um erro. História - D. Afonso Henriques. Estória - Rei Artur e O Senhor dos Aneís.):
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês. O Francês, um pouco mais audaz, sacou da espada e... ZÁS-TRÁS-PÁS! Mas não matou! Eu vou contar como tudo se passou:
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês.
(repetir ad infinitum)
Agora a sério: posso eventualmente contar uma estória se realmente quiserem uma, mas primeiro preciso de... parâmetros. Querem uma história ou uma estória? Real? Pessoal? Ficção? Quanto de ficção? Ficção elfos e anões e E.T.'s, ou ficção Eça de Queirós? Moralista? Lúdica? Informativa? Educativa? Digam coisas...
Oneiros "o Terrível"
P.S.-> para você que teve paciência para ler este post até ao fim, um pequeno brinde: irei criar uma conta de mail para onde poderão enviar reclamações mais... pessoais! à minha escrita e dos meu companheiros, promenores brevemente.
P.P.S.-> apesar de tudo, eu não sou má pessoa, na verdadeira acepção da palavra, e gostaria apenas de informar (a wenya e todos os demais leitores) que não estava a tentar destruir nada nem ninguém, apenas a divagar verbalmente, peço desculpas por qualquer eventual ofensa pessoal ou indirecta a alguém (excepto ao Bush), e gostaria de deixar aqui bem claro qeu, estranhamente, senti algum orgulho ou vaidade talvez, em saber que alguém por aí que não me conhece, gostou do que eu escrevi. Continuem a enviar comments de apoio, e eventualmente escreverei mais vezes, por sentir que o meu esforço é recompensado.
P.P.P.S.-> para terminar, acho eu, apenas mais uma coisa: eu avisei que a minha escrita era incoerente e caótica na melhor das hipóteses, espero que tenham todos percebido o que quis dizer, embora saiba que mal-entendidos irão invariávelmente ocorrer, e "flame-comments" irão talvez chover... BRING IT ON, BITCHES!!!!!
P.P.P.P.S.-> e agora sim, para terminar, eu SEI que tenho um grande Ego, e que provavelmente extrapolei demasiado do pequeno texto da wenya, mas achei que poderia divagar um pouco (já agora wenya, poderias talvez notificar-me se acertei nas minhas deduções sobre idade, sexo e etc? Como estudante de Antropologia gostaria de (estudando-me a mim próprio de certa forma) avaliar a minha capacidade de analisar produções humanas). Mas como dizia, eu já sei que tenho um grande Ego, já sei que exagero as coisas, já sei que tenho uma visão muito negra do mundo e da vida... se quiserem mesmo "responder à letra" aos insultos que percepcionaram no meu texto, então sejam imaginativos e inovadores, ou os vossos comentários deslizarão sobre a minha psiquê como um pinguim no gelo, sem deixar marca ou mazela.
E como o titulo deste post sugere, parece que tenho uma fã ou talvez um fã, senão reparem:
"wenya said...
Oneiros és o maior. isto é fdd ñ ter nd p fzr...
epah contem aí uma história...
tou a pedir isto á tanto tempo...uma coisa taum fácil, q m ia deixar taum feliz . mas ngm tem a bondade nem a sensibilidade d o fzr...nem a minha mae me conta histórias. estou triste e peço que me ajudem a ultrapassar este problemA. nao posso frequentar psicólogos pk tou tesa k nem um carapau. só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."
Pela forma de escrita, wenya, assumo que deves ser do sexo oposto ao meu (e portanto, feminino) e que não deves ter mais de 16 anos, sendo o mais provável teres 14 ou 15. Pelo menos mentalmente. Se é um elogio ou um insulto não sei, não pretendo que seja qualquer um dos dois, apenas uma transposição de linhas de pensamento desta minha mente desviante... sabem, raramente leio o que escrevo depois de estar escrito mas por vezes, como agora, vou escrevendo enquanto decomponho mentalmente o texto que deixei para trás e o analiso, e começo a pensar que não sou nem muito claro nem muito coerente na minha escrita... devo ser esquizofrénico... na verdade nem sequer estou a compor frases para escrever na minha mente apenas a tentar fazer com que os meus dedos acompanhem a minha linha de pensamento, enquanto ao mesmo tempo canto (neste momento Metallica - One) e analiso o que deixei para trás... e entretanto já me desviei do que tinha "planeado" escrever neste post... digo "planeado" porque na verdade apenas decidi comentar qualquer coisa ao comentário da wenya (e peço desculpas à dita se ao me referir a ela, estiver a cometer um erro de género).
De certa forma, a forma dela escrever, além de me levar a pensar dela o que já aqui referi, levou-me também a enquadrá-la no conjunto cibernético, que o meu companheiro bloguístico e da vida (sim, já que nos tornámos amantes) RawPoison referiu num seu post recente das "pitas a quererem atenção". Passo a explicar:
- A forma de escrita esquizofrénica da dita wenya com exemplos tão marcantes como "taum" em vez de "tão" e "fzr" para "fazer" entre tantos outros como capitalizações no fim das palavras, mas não interessa.
- O pedido incessante de ajuda, já que o suposto "mundo cruel da realidade não-virtual" nos trata tão mal que "nem a minha mãe me conta histórias" (a propósito wenya: já que me idolatrizas, começa a emular-me na minha forma de escrever, português corrente, correcto e sem abreviaturas - salvo raras (espero) ocasiões de erros ortográficos ou gramaticais que todos nós damos - pelo menos em sítios onde pessoas que não conheces podem vir a ler o que escreves, como num blog, e aliás este pequeno conselho deixo a todos vocês leitores e mesmo aos meus companheiros bloguísticos. Não que tenhamos de escrever encaralhado e pomposamente, não é isso. Podemos, e de facto devemos, escrever todas as palavras que nos percorrem a mente e espírito (se ambos não forem o mesmo, mas fica para mais tarde). Simplesmente tenham consciência que o Presidente Sampaio pode estar a ler, ou mesmo O PRESIDENTE Bush (sim, parece que o palhaço voltou a "ganhar", não compreendeste Bush? Eu traduzo: "Yes, sadly it looks like that buffoon of a clown as "won" again). Bom e voltando ao post depois deste longuíssimo parêntesis:)
- Para terminar a dissecação dos motivos que o teu pequeno texto me levou a enquadrar-te como te enquadrei, wenya, a busca pela felicidade (ver "só peço q me ajudem. pensem em como pode ser taum simples fazer alguém feliz."). Também característica típica do referido conjunto "intelectual".
bom e agora para responder ao teu pedido, vamos por partes:
Primeiro, o que leva a pensar que a felicidade existe? Consegues defini-la? Eu não. O que existe é uma gratificante sensação de satisfação pessoal combinada com um alheamento total do mundo externo. Passo a explicar: Atinge os teus objectivos, e para isso trabalha, e esquece que continentes como a àfrica existem, e que tipos como o Bush (pareço obcecado?) são presidentes da maior potência económica e militar mundial. O meu conselho? Estuda, termina o secundário ou lá o que é que deverias frequentar, escolhe BEM o teu rumo para a vida, e percorre-o sem pressas e com cuidado. Diverte-te com os amigos e tenta compreender a família. Cumpre as tuas obrigações e não deixes que ninguém te diga o que fazer com o teu tempo livre, excepto a tua consciência humana e social (que espero que ainda tenhas). Vive a TUA vida e não sonhes com a dos outros. Para completar a tua "felicidade" abstrai-te daquela vozinha irritante na parte de trás da tua cabeça que diz que embora tu tenhas atingido a TUA "felicidade", o resto do mundo continua uma merda.
E assim serás feliz... (a propósito, caso estejam curiosos (e eu sei que não estaria) Eu NÃO sou feliz, como vocês definem a palavra, mas também não busco a felicidade.)
Segundo, imaginando que a felicidade, de facto, existisse como um conceito definido e passível de ser alcançado, o que leva a pensar que eu te ajudaria (como aliás já o fiz com os conselhos) a alcançá-la? Conheço-te? Conheces-me? Estás sequer interessada em fazê-lo? O que levaria um ser randómico que escolheste na net, por umas baboseiras que escreveu na net (e que muito sinceramente, não me definem nem no mínimo) a ajudar-te a ti, outro ser randómico na net, numa coisa tão grandiosa como a "busca da felicidade". Se isso existisse não seria tanto uma busca com fim determinado, mas sim um caminho que todos iniciariam no dia que nascem e que teriam de manter até ao dia em que morrem (Ah sim! Vais morrer eventualmente, sabes disso? Evidentemente que o melhor seria de velhice mas nem sempre é possível, mas só para esclarecer, não tolero suicídio como hipótese. É uma saída de emergência, cobarde, sem brio, sem respeito e normalmente sem real intenção de ser concretizada. Eutanásia em casos particulares é a excepção.). O que te leva a pensar que escolherias um "Knight in Shinning Armour" para te salvar do teu torpor, apenas por leres duas palavras rídiculas na net e decidires "é este"? Poderias ter escolhido o filho do demónio que te rastrearia até onde moras (já agora: Paço d'Arcos ou Almada?) e te mataria a ti e à tua família de formas, sem dúvida imaginativas, sanguinárias e macabras?
A verdade é que até escolheste alguém que se orgulha de manter alguns princípios morais e integridade, e que até gosta de ver os reflexos da "felicidade" nos outros, tentando ajudar onde pode e como pode, às vezes demasiado para o seu próprio bem (já agora, também não gosto de falsas modéstias. Raw e Storm desmintam-me honestamente se puderem). E a verdade também é que a ajuda que precisas, e que eu estou disposto a dar-te não é aquela que esperavas e/ou ansiavas, muito pelo contrário. É sempre assim. A verdadeira ajuda para nos tornarmos melhores é sempre de uma natureza que nos causa desconforto por nos mostrar a natureza decadente daquilo que somos (e sim, falo também por experiência própria). O Raw que o diga... estou sempre a criticá-lo...
Quanto à ajuda em si, ver anteriormente os conselhos.
Por último, toma lá a estória que pediste (e sim, a palavra existe, não é um erro. História - D. Afonso Henriques. Estória - Rei Artur e O Senhor dos Aneís.):
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês. O Francês, um pouco mais audaz, sacou da espada e... ZÁS-TRÁS-PÁS! Mas não matou! Eu vou contar como tudo se passou:
Era uma vez: três! Dois Malteses e um Francês.
(repetir ad infinitum)
Agora a sério: posso eventualmente contar uma estória se realmente quiserem uma, mas primeiro preciso de... parâmetros. Querem uma história ou uma estória? Real? Pessoal? Ficção? Quanto de ficção? Ficção elfos e anões e E.T.'s, ou ficção Eça de Queirós? Moralista? Lúdica? Informativa? Educativa? Digam coisas...
Oneiros "o Terrível"
P.S.-> para você que teve paciência para ler este post até ao fim, um pequeno brinde: irei criar uma conta de mail para onde poderão enviar reclamações mais... pessoais! à minha escrita e dos meu companheiros, promenores brevemente.
P.P.S.-> apesar de tudo, eu não sou má pessoa, na verdadeira acepção da palavra, e gostaria apenas de informar (a wenya e todos os demais leitores) que não estava a tentar destruir nada nem ninguém, apenas a divagar verbalmente, peço desculpas por qualquer eventual ofensa pessoal ou indirecta a alguém (excepto ao Bush), e gostaria de deixar aqui bem claro qeu, estranhamente, senti algum orgulho ou vaidade talvez, em saber que alguém por aí que não me conhece, gostou do que eu escrevi. Continuem a enviar comments de apoio, e eventualmente escreverei mais vezes, por sentir que o meu esforço é recompensado.
P.P.P.S.-> para terminar, acho eu, apenas mais uma coisa: eu avisei que a minha escrita era incoerente e caótica na melhor das hipóteses, espero que tenham todos percebido o que quis dizer, embora saiba que mal-entendidos irão invariávelmente ocorrer, e "flame-comments" irão talvez chover... BRING IT ON, BITCHES!!!!!
P.P.P.P.S.-> e agora sim, para terminar, eu SEI que tenho um grande Ego, e que provavelmente extrapolei demasiado do pequeno texto da wenya, mas achei que poderia divagar um pouco (já agora wenya, poderias talvez notificar-me se acertei nas minhas deduções sobre idade, sexo e etc? Como estudante de Antropologia gostaria de (estudando-me a mim próprio de certa forma) avaliar a minha capacidade de analisar produções humanas). Mas como dizia, eu já sei que tenho um grande Ego, já sei que exagero as coisas, já sei que tenho uma visão muito negra do mundo e da vida... se quiserem mesmo "responder à letra" aos insultos que percepcionaram no meu texto, então sejam imaginativos e inovadores, ou os vossos comentários deslizarão sobre a minha psiquê como um pinguim no gelo, sem deixar marca ou mazela.
Subscrever:
Mensagens (Atom)