domingo, maio 15, 2005

A, E, I, O...errr...45%?

Primeiro que tudo, acho conveniente contar a história ao leitor para compreenderem o conteúdo do post. Bem, tudo começou há uns meses atrás; lá estava eu numa esplanada, como sempre, a dissolver a cafeína na nicotina quando, tal D. Sebastião a surgir das névoas, acompanhado por um triunfal relâmpago, que instilou energia por toda área, emanando um misto de poder e serenidade, surgiu uma figura masculina a perguntar, na sua gutural e potente voz "viste o Tomás por aí?" intimidado por tal frase, proveniente de um habitante do Olimpo, apenas consegui murmurar "não". E tal como apareceu, desvanesceu do meu olhar. Minutos depois apareceu-me um anjo a dizer "isto é quase a minha hora de almoço, vamos a despachar; tens um pedido a fazer, cuja magnitude terá impacto tanto no polo positivo como negativo." Acostumado a tais acontecimentos, disse "pá, curtia saber escrever bem, tipo, não dar erros e tal". O anjo respondeu "na boa. Vou bazá-la, fica bem". E assim foi. Desde então, possuo uma escrita deveras minuciosa e perfeita, domino o português escrito e falado e consigo apagar cigarros na língua. Mas, tal como o anjo avisou, há sempre o reverso da medalha. Não consigo escrever "perguiçoso" correctamente. Estou amaldiçoado para todo o sempre, a minha alma penada vagueará de plano em plano em busca da maneira correcta de escrever "perguiçoso". Até recentemente, tudo corria bem, até dois demónios, adoradores de Satã e habitantes das mais profundas Trevas, descobriram a minha fraqueza. Ambos eram Professores de Língua Portuguesa na vida anterior, e foram condenados à eterna podridão por gostarem de A Perfect Circle. Facilmente me desmascararam em público, aqui mesmo no blog. Esses demónios gramaticais agora perseguem-me, ouço-os a sussurrar "não consegues escrever perguiçoso correctamente".
Ora, isto iniciou uma luta contra o Mal, a infecta maldade de ambos os seres. Já os vi, decompostos, monossilábicos, a caminharem lentamente em minha direcção e a usarem as suas capacidades gramaticais para me atacarem. Estes dois seres mal-cheirosos, nefastos, fãs de APC têm que ser parados, antes que mais inocentes sofram a sua ira e tenham que ver os seus erros escarrapachados no blog. Agora, com a fé em nosso senhor jesus cristo, grande amigo meu com uma esquisita escolha sexual (burros e ovelhas, vá-se lá saber) e com o rendimento que a Maria tem no parque a dizer que é virgem, vou reunir forças para batalhar os demónios. Sei que vou vencer, e quando me deparar com os corpos moribundos no chão, vou vociferar bem alto, citando o mesmo que disse o meu amigo cristo quando dois leprosos bissexuais o convidaram para uma sessão de açoites e palmadas: "Vão-se foder"

6 comentários:

Anónimo disse...

AHAHAHAHAH!
ficaste mesmo fodido! :D
***


e viva os a perfect circle! :P

Leonidas disse...

A Perfect Circle é maaaau... And we must strike the evil where it stands!!! Die, you Satanic APC listeners, you!!! DIIIIEEEEE!!!!

E depois venham contar como foi.

Sara Almeida disse...

tens bué piada pah! tanta que caí da cadeira a rir.. :P
está descansado que este demónio que te escreve estará sempre aqui para te atormentar todos os dias... :D

Oneiros disse...

Aaaaaah... o orgulho de um mestre que vê o aluno a progredir tão bem... vês como resulta pupilo? O truque está na desculpa que arranjas para abafar o teu erro... perdão, o teu deslize... ;)

A propósito: já devias saber que o JC fica fodido quando escreves o nome dele com minúscula...

Anónimo disse...

oh, o JC é um querido. No outro dia até me convidou para uma ceia qualquer, mas lá tive que recusar... ele não se importa :P

Raw

Leonidas disse...

Eu tive lá. O JC não sabe dar festas. A comida não prestava, sabia ao anfitrião. E infelizmente não me apanharam quando fizeram o quadro porque tinha-me abaixado para... err... apanhar um talher...
...
...
Ok, pronto! Tava a tentar espreitar pelas saias da Maria Madalena! Processem-me! She's some piece o'ass, though.


E depois venham contar como foi. Não, esperem! Não contem! O pessoal adivinha! Na boa, não há stress. Vá, xau aí.