segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Quando ela foi buscar um raminho de salsa e voltou travesti

O que vou escrever neste post? Posso falar da tristeza das eleições, da supremacia da esquerda, mas não me apetece. Posso ainda referir a morte da irmã Lúcia, mas não quero ser pretencioso com piadas quanto às revistas que encontraram debaixo da cama dela da colecção "Africano e Monstruoso". E falar do retorno à faculdade não me parece indicado ou interessante. Posso falar da poesia em Portugal, a decadência completa de uma arte já por si má, como por exemplo "estou sozinho neste mundo, só me apetece cair num poço sem fundo" (consultar escritores da DeviantArt). Poderia falar de Elektra, esse filme cuja existência é tão agradável como aquele pedaço de bosta que se pisa e só quando já deixámos rasto pela casa é que damos por ele. É todo um mundo de assuntos que posso falar, mas escolhi o mais imperativo: a influência da colheita da azeitona e as suas consequências na produção de papel higiénico; tudo começou há 1 ano, quando Pancho, trabalhador da Scotex durante o dia e à noite transforma-se num copo de amendoa amarga, chega a casa e repara que não há azeitonas no frigorífico. Ele procura desenfreadamente nas mercearias, mercados... nada. Não há azeitonas. Pancho decide pôr um fim à sua vida, ficando a olhar fixamente para um ponto durante 8 horas até morrer de tédio.
Do outro lado, Gina, trabalhadora rural nos campos de azeitona do...errr... Azeiquistão (desculpem, não me ocorreu nada), decide interromper o curso natural da sua colheita e vai à casa de banho mudar o penso. Entretanto, esquece-se de lavar as mãos e, as azeitonas que colhe, estão agora infectadas com sífilis e pedaços de musgo proveniente das suas mãos sujas. Os camiões são carregados de azeitonas para fazerem a distribuição mas, o condutor de um deles, de etnia cigana, esconde um barril radioactivo que tinha roubado para... (que raio estou para aqui a vomitar?) para criar uma raça de Ultra-Ciganos que iriam dominar o comércio de rua a nível global. Ora, o conteúdo do barril mistura-se com as azeitonas infectadas com a crica suja da Gina e as pequenas bolinhas pretas ganham vida, sob forma de uma azeitona canibal que come todas as outras. Por isso é que Pancho se suicidou, apenas por uma porca esquecer-se de lavar as mãos.
Pretendo concluir com a moral da história: Os cães ladram e as galinhas enchem o papo, enquanto quem tudo quer semeia ventos e água mole em pedra dura.

2 comentários:

Oneiros disse...

eu gostava de comentar este maravilhoso post... a sério que gostava... mas depois de o ler acho que o meu cérebro teve uma trombose cardíaca e morreu...

Anónimo disse...

confessa... inspiraste-te em mim na parte da amendoa amarga!! lolol
lindo texto sim, sr.
e fizeram eles um programa de televisao com o gato e um livro com o pipi, com vcs a serie televisiva ia durar mais k a porra do anjo selvagem e o livro assemelhar-se-ia à Biblia Sagrada!
fikem na paz
G.