terça-feira, dezembro 16, 2003

o homem santo

Há uns dias, estava eu no zumbieficante zapping televisivo, quando deparo com uma imagem que se resume a um aipo coberto de branco meets vibrador industrial; sim, refiro-me ao papa, esse naco de carne putrefacta conservada em drogas. Ok, partindo do facto dele estar morto há já uns anitos, não tenho nada de importante a apontar contra o "homem", mas sim contra os seus seguidores, que veneram o morto-vivo. Sim, sem dúvida que ele é a prova que existe vida para além da morte, mas milhões de pessoas que se reunem para verem o cadáver regurgitar alguns grunhidos e palavras monossilábicas, com um ocasional vocábulo em latim, não é fé, é sadismo; por trás disto está a mafia, que controla um movimento de apostas em que dia o "homem" se desfaz em pó. Mas também prova que há pessoas muito fracas e vazias que substituem essa "emptyness" com uma crença religiosa; o próximo passo é enfiarem uma cana no orifício anal de um esquilo morto com uma tabuleta onde se lê "idolatrem-me".

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