sexta-feira, dezembro 17, 2004

Ein Volk, ein Reich, ein Fuhrer

Ok, let's begin. Como o Oneiros referiu, se as ideias de Hitler tivessem prevalecido, eu seria exterminado. Teoricamente isso acontecia, mas se assim fosse, será que o Eixo teria sido criado, em que arianos lutavam ao lado de italianos?
O post que escrevi anteriormente era mais para a piada, embora não a tivesse, apeteceu-me escrever (agradeçam ao 25 de Abril eu ter liberdade de expressão para escrever barbaridades, e não se armem em fascistas a tentarem cortar as amarras da liberdade que me prendem...SALAZARISTAS!). Não fui lá muito específico com o que queria dizer; reconheço a utilidade da mão-de-obra, e considero os imigrantes trolhas o papel higiénico do cu que é o nosso país. Mas é um papel de má qualidade, cuja micro-prefuração deixa passar uns restícios indesejados. São esses restícios de que me queixo, pois são eles que sujam os dedos da sociedade (neste ponto, ganhei consciência da metáfora incrivelmente estúpida que estou a utilizar, mas não me apetece reescrever). É a criminalidade, máfia, drogas, assaltos, cheiros no autocarro. Por mais que usemos água, o cheiro persiste, mesmo que levemente. Com o passar do dia, ignoramos a presença desse stinky finger, mas basta olhar para ele ou coçar um olho que lá está; a prova do papel higiénico que, deveria fazer o trabalho sujo, mas que é de fraca qualidade.
Não posso olhar para o imigrante como apenas mão-de-obra, porque com um simples ucraniano chamado Igor não está la só "Igor, o trolha", mas sim Igor, uma célula proveniente de outro sistema que arrasta consigo a sua cultura, costumes, língua e religião. Como ateu, a religião não me aquece nem arrefece que seja afectada pelo exterior, pessoalmente defendo que as Igrejas todas de Portugal deviam ser encerradas e transformadas em hospícios, bordéis e salões de jogo. Mas é como um vírus, quantas mais células nocivas estiverem presentes, maior será a infecção. Mais o nosso país, pátria nação é contagiada. E assim Portugal passa e tudo esmorece; antigos senhores do colonialismo e da descoberta, somos uma sociedade (a nível urbano) defeituosa, como se fosse uma sopa deixada há muito no frigorífico e estivesse a ganhar parcelas dispersas de bolor.
Não achei nada de "esquerdista" o comment do Tecnocrata, se o fosse, acho que daria alguma importância ao imigrante enquanto ser humano, e não como um burro de carga. Concordo que eles tenham o direito de recorrerem ao nosso país para enriquecerem, mas eu quando visito alguém não lhe vou exigir seja o que for, sou apenas um convidado. O que acontece é o abuso, é a violência inerente a certos imigrantes que herdaram da sua suposta pátria.
Anyway, os portugueses são preguiçosos, somos os fundadores do sebastianismo que só mostra que estamos à espera de um milagre que nos salve (in Jorge Dias). Tanto o somos, que precisamos dos outros para fazer de nosso papel higiénico. Acho que se devia trabalhar mais (falo por mim) e criar o nosso próprio método de limpar o cu. É utópico, nascemos para o lazer e a boémia.
E apertar com os imigrantes, não? Ok, deixamos os gajos entrar, mas que tal algum controlo? Que tal recorrermos à pena de morte no país? Um preso dá muita despesa ao Estado, centenas que existem pelo país dão muita mais. E porem presos portugueses a substituirem imigrantes em certos trabalhos? Mão-de-obra grátis? Não! Gratuita! Condena-se um gajo por tentativa de homicídio...vá, 5 anos. Nesses 5 anos vai servir de trolha numas obras quaisquer. E TAU! Homicídio? Prisão perpétua a servir os interesses do estado ou garganta cortada (cadeira eléctrica gasta muita electricidade para torrar um gajo). Todos dizem "ah, vamos deixá-los vivos, afinal são seres humanos coitadinhos". Ok, mas acabaram com a vida de outro ser humano. Deixá-lo a apodrecer numa prisão é sadismo HAHAAH CABRÃO SOFRE AÍ! Acaba-se logo com o sofrimento, tal cavalo doente, ou usa-se o cabedal para partir pedra nas obras. Reduz-se a utilidade do imigrante. Reduz-se o número de imigrantes por ano. Aumenta-se o bem estar. Melhora-se Portugal. Acabei. Sim, gosto de divagar. Processem-me!

P.S. Não digo que todo o imigrante seja maligno, digo que todo o imigrante que vem viver às custas de Portugal e acaba por só fazer merda e perturbar o doce leito do rio que é a sociedade é maligno.

3 comentários:

Seph disse...

Pois é meu caro Raw, pela primeira vez não concordo com absolutamente nada do que escreveste neste post...
Para já esses imigrantes que falas também são uns calões de primeira, entre eles e nós não sei quem é pior acredita; depois a questão da pena de morte pode levar-nos a situações em que eventualmente condenas um inocente a ir fazer uma soneca de torrões...
Mas enfim, é sempre bom ver que pelo menos consegues arranjar argumentos para defender as tuas teorias...não há muita gente que consiga fazer o mesmo.
Uer

Oneiros disse...

Recuso-me a voltar a falar da pena de morte contigo...

Quanto ao trabalho forçado para os presidiários, aí a coisa muda de figura... isso sim seria uma medida inteligente...

Anónimo disse...

TAmbém acho que temos um deficit de xenofobia e racismo. Parece-me até que é altura de se falar mais nisso, começar a agitar as águas, quando não, quando olharmos será demasiado tarde. Mas por mim começava mesmo pelos pretos e brasileiros. E ingleses... Mas ainda acho que os europeus deviam ficar para o fim.