agora, a poeira assentou, os membros sobreviventes do blog poderão continuar a escrever posts disconexos e sem qualquer espécie de razão para o fazerem, justificando tal apenas com um tédio imenso. Não, não haverá mais troca de insultos entre nós, d' O Dia Seguinte, e os que já não são... aliás, o que já não é. Se estiverem interessados, leiam mais abaixo os posts anteriores e assim descobrem porque alguns ficam e outros... aliás, o outro (já referi que foi só um?) não. Passando à frente; ente conversas de café com uma imperial a acompanhar e tardes de esplanada a apanhar sol, ouvi alguém referir "ah, isso é nome que eu nunca daria ao meu filho"(relembro-vos que de facto as pessoas não começam as frases com "ah", é apenas uma idiotice das citações verbais na língua portuguesa). Devido a factos diversos, há uma série de nomes que eu não escolheria para filho ou filha minha. Passo a explicar.
Amílcar - em 1996, quando a foi criada uma associação cujos serviços médicos eram deveras caros e inacessíveis; era esta associação a AMIL (Associação Médica Internacional Ltda). Com o passar dos anos o preço decaiu, maioritariamente devido à concorrência (por exemplo da ACEM), tornando-se de acesso mais fácil. Ora, chamar ao meu filho Amilcar não faria sentido, porque a AMIL é, hoje em dia, barata, não iria querer enganar as pessoas fazendo má publicidade à empresa.
(Aproveito para pedir imensa desculpa a quem perder tempo a ler este post, isto vai doer)
Carlota - é óbvio, o nome é demasiadamente fácil para fazer piadas ordinárias. Não iria querer ter uma filha que sofresse a ouvir bocas do género "Ó Carlota, anda cá e faz-me o exame nacional de matemática". Seria errado.
Crispim - por desactualização. No Séc. XV existiu um bravo e imbatível soldado chamado Chris. Diziam que a sua armadura era sagrada e que o protegia de todos os golpes que lhe tentavam desferir. Ficou conhecido como o Chris Pim, sendo o "pim" a onomatopeia representativa do barulho das armas a resvalarem na sua armadura. O nome espalhou-se e chegou a nós na versão Crispim, em honra do soldado Chris. Mas não é um nome correcto porque hoje em dias as armaduras não fazem "Pim". Fazem "Toing" ou "Clang"...
Frederico - vem da frase "o Fred é rico". É mentira. O Fred já não é rico; meteu-se em negócios ilegais, como o contrabando de pardais e venda de fraldas em segunda mão. O Fred foi preso, violado e torturado. Hoje em dia o Fred arruma carros em Belém. O nome correcto seria Fredfodeu-se.
Natália - não vejo o porquê de tanta atenção dada ao Natal. Neste passar de tempo, diverti-me muito mais no Carnaval. Porque não Carnavália? Gostei também do 1 de Maio. Dia do Trabalhadorália? O Natal é sobrevalorizado, não ia querer contribuir para a propagação do mito natalício.
Emídio - o nome surgiu quando, no registo civil, o pai de uma criança recentemente nascida perguntou a alguém que passava "que horas são?". Por azar era um açoriano disléxico, que lhe respondeu "É midiu" (que será algo do género "é meio-dia"). O açoriano virou as costas, deu dois passos, espirrou e desiquilibrou-se, caindo em cima de um quiosque de venda de facas (que é comum haver no Registo Civil) e morreu. O pai do miúdo achou por bem dar-lhe como nome as últimas palavras do tal açoriano... Emídio.
O bom disto é que sei que cada post que passa eu consigo superar-me a escrever mais idiotices. Podem chamar-lhe uma regressão de inteligência ou uma evolução de estupidez, é como preferirem, eu cá gosto de moelas.
sexta-feira, maio 11, 2007
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