O meu invento da máquina do tempo volta a demonstrar-se... novo post da minha autoria lá para trás (ou baixo).
Título "À Terceira é de vez..."
sexta-feira, junho 24, 2005
domingo, junho 19, 2005
I've walked on water, run through fire, can't seem to feel it anymore
Numa pequena vila do interior Alentejano morava Cátia Carina, nascida em 78 e deixou de ser menina aos 88 com o auxílio de um carneiro e uma espátula. Bom, grande fã de animais desde tenra idade, rapidamente ganhou interesse pela biologia e, mais tarde, optou pela medicina e especializou-se naquilo que realmente gostava, tornando-se na lancetadora de pústulas anais em idosos mais conhecida do país. O seu fascínio pouco espaço dava para a família, o seu marido José João e os dois filhos Josão e Catina (sim, se juntarmos 2 nomes em português parecem nomes da Grécia Antiga; estou a pensar escrever um romance sobre o fabuloso tocador de piano Rabo [Raquel e Bo...errr...Bolena, tal como a mulher do Henrique VIII ] ). Desculpem pelo triste à-parte.
Por outro lado, 3 anos antes de Cátia Carina nascer, uma nova aberração tinha brotado... Era Zé Joca, um jovem que, logo à nascença, foi possuído por um espírito de uma senhora de 70 anos que mora com 24 gatos num 3º andar em Queluz. Então, juntou-se à PSP. A sua vida era simples; acordava, trabalhava, fazia o seu ponto-cruz e macramé na hora de almoço, falava de Reality Shows e telenovelas da TVI com os outros polícias. Há algum tempo atrás, Zé Joca ia no seu carrinho com o seu colega de equipa Jaime, e recebem uma alarmante mensagem... durante alguns segundos, o usual barulho a que já se tinham habituado do transmissor da polícia tornou-se num grito de dor, num som de sofrimento: eles estavam encarregues de transmitir a notícia mais pesarosa que se pode dar a alguém. E é aqui que as duas vidas se cruzam; Zé Joca vai a casa de Cátia Carina. Jaime, em choque com a notícia, rasga as suas roupas e sai do carro da PSP ainda em movimento, indo aterrar a uma fábrica de enchidos onde, mais tarde, se tornará cozinheiro na cantina.
Zé Joca inicia a sua viagem interminável até casa de Cátia Carina. O coração na garganta, as mãos inchadas e a tremer, o suor a escorrer-lhe de diversos sítios, como por exemplo a testa (os outros locais iriam originar uma imagem demasiadamente inadequada à minha imaginação, não quero imaginar um polícia gordo sentado no seu carro com gotas a passearem entre os seus entrefolhos e os estofos de cabedal).
Chegou ao destino, uma casa simples, bem apresentável, com os inevitáveis desalojados a mijarem no tapete e a gritarem "És um penico!". Zé Joca caminhou lentamente, afastando os vagabundos do caminho. Os segundos pareciam minutos, os minutos horas, as horas segundos, uma semana duas décadas e meia com um intervalo para celebrar o Natal pelo meio.
Chegou a hora de um pequeno à-parte. Zé Joca, aos 16 anos, foi ao médico por ter ataques constantes de vómitos. Mas acabou por descobrir 2 coisas: os vómitos eram provenientes de uma alimentação incorrecta, e possuía uma rara doença. Uma doença com apenas três ou quatro casos pelo mundo inteiro. Divaguite crónica. As consequências são simples. O doente divaga em grande escala, de uma maneira ridícula e entediante (faz lembrar alguém?). Ele sabia que isso o iria perturbar quando fosse a casa de Cátia Carina transmitir-lhe a triste notícia. Continuando...
Zé Joca aproximou o seu dedo da campainha. Hesitou. Parou a olhar, a pensar se seria justo ser ele a comunicar um acontecimento daqueles . Mas era o seu dever. Ganhou coragem e pressionou o botão. Esperou uns segundos intermináveis, até que a porta abre bruscamente pelas mãos de Cátia Carina:
- MORRE SUA COBRA VENENOSA, ESPERO QUE ARDAS NO INFERNO E QUE UM CEGO TE TENTE CORTAR AS UNHAS COM UM PÉ DE CABRA!
- Boas tardes minha senhora - disse Zé Joca, assustado.
- Ah, penso imensa desculpa - retorquiu Cátia Carina, envergonhada - pensei que fosse a minha mãezinha.
- Não não. Eu sou o Agente Joca, da 13ª esquadra de Canaviais de Cima... - Joca faz uma pequena pausa, e sente a divaguite a entrar em acção. - que é uma bela terra, conhecida pelos seus Canaviais e pelo seu vinho, maravilhoso para acompanhar uma bela posta de pescada.
- Sim, mas o que o trouxe cá?
- Ah, vim de carro. Era para vir com o Jaime mas ele ficou pelo caminho. Bom moço aquele. O pai dele andou na tropa com o amigo do meu tio-avô da parte do meu meio-irmão. Somos quase parentes. O que me faz lembrar um história da minha infância, quando eu passei por um camião do lixo e disse... - Cátia interrompeu
- Senhor agente, não leve a mal, mas sou uma pessoa muito ocupada. Tenho que ir pôr a minha avó ao lume.
- Claro, eu compreendo. As avós são uma preciosidade. São as avós e a minha colecção de nódoas de mostarda, tenho um armário cheio de roupa marcada com mostarda. Os raios dos empresários da mostarda têm um trato com as lojas de roupa, fazem uma mostarda impossível de tirar da roupa. E eu que tinha uns soutiens tão agradáveis, mesmo à medida. No outro dia...
- Senhor Joca, por favor! Vá direito ao assunto!
- Tenho uma notícia grave para lhe dar. Quer-se dizer, não deve ser tão grave como quando um amigo meu acordou no outro dia de ressaca no meio do mato com as calças em baixo e 20 jovens a fumarem e um deles lhe disse "faz a conta à hora e multiplica por 20". Acho que...
Cátia Carina explodiu.
- Ó HOMEM, DESEMBUCHE!
- eu...eu...eu peço imensa desculpa por ter que ser eu a transmitir-lhe a notícia... - Zé Joca faz uma pausa, inspira e expira suavemente para controlar a divaguite, ganha coragem e diz à senhora - eu estou com gases.
Os céus tornaram-se cinzentos, as flores morreram... triste dia aquele. Zé Joca virou as costas para esconder uma lágrima, enquanto Cátia Carina tombou no chão, ajoelhando-se de braços abertos, a chorar de dor. Ao longe, um melro cantava uma melodia triste. Era o YMCA dos Village People...
- Fim
Por outro lado, 3 anos antes de Cátia Carina nascer, uma nova aberração tinha brotado... Era Zé Joca, um jovem que, logo à nascença, foi possuído por um espírito de uma senhora de 70 anos que mora com 24 gatos num 3º andar em Queluz. Então, juntou-se à PSP. A sua vida era simples; acordava, trabalhava, fazia o seu ponto-cruz e macramé na hora de almoço, falava de Reality Shows e telenovelas da TVI com os outros polícias. Há algum tempo atrás, Zé Joca ia no seu carrinho com o seu colega de equipa Jaime, e recebem uma alarmante mensagem... durante alguns segundos, o usual barulho a que já se tinham habituado do transmissor da polícia tornou-se num grito de dor, num som de sofrimento: eles estavam encarregues de transmitir a notícia mais pesarosa que se pode dar a alguém. E é aqui que as duas vidas se cruzam; Zé Joca vai a casa de Cátia Carina. Jaime, em choque com a notícia, rasga as suas roupas e sai do carro da PSP ainda em movimento, indo aterrar a uma fábrica de enchidos onde, mais tarde, se tornará cozinheiro na cantina.
Zé Joca inicia a sua viagem interminável até casa de Cátia Carina. O coração na garganta, as mãos inchadas e a tremer, o suor a escorrer-lhe de diversos sítios, como por exemplo a testa (os outros locais iriam originar uma imagem demasiadamente inadequada à minha imaginação, não quero imaginar um polícia gordo sentado no seu carro com gotas a passearem entre os seus entrefolhos e os estofos de cabedal).
Chegou ao destino, uma casa simples, bem apresentável, com os inevitáveis desalojados a mijarem no tapete e a gritarem "És um penico!". Zé Joca caminhou lentamente, afastando os vagabundos do caminho. Os segundos pareciam minutos, os minutos horas, as horas segundos, uma semana duas décadas e meia com um intervalo para celebrar o Natal pelo meio.
Chegou a hora de um pequeno à-parte. Zé Joca, aos 16 anos, foi ao médico por ter ataques constantes de vómitos. Mas acabou por descobrir 2 coisas: os vómitos eram provenientes de uma alimentação incorrecta, e possuía uma rara doença. Uma doença com apenas três ou quatro casos pelo mundo inteiro. Divaguite crónica. As consequências são simples. O doente divaga em grande escala, de uma maneira ridícula e entediante (faz lembrar alguém?). Ele sabia que isso o iria perturbar quando fosse a casa de Cátia Carina transmitir-lhe a triste notícia. Continuando...
Zé Joca aproximou o seu dedo da campainha. Hesitou. Parou a olhar, a pensar se seria justo ser ele a comunicar um acontecimento daqueles . Mas era o seu dever. Ganhou coragem e pressionou o botão. Esperou uns segundos intermináveis, até que a porta abre bruscamente pelas mãos de Cátia Carina:
- MORRE SUA COBRA VENENOSA, ESPERO QUE ARDAS NO INFERNO E QUE UM CEGO TE TENTE CORTAR AS UNHAS COM UM PÉ DE CABRA!
- Boas tardes minha senhora - disse Zé Joca, assustado.
- Ah, penso imensa desculpa - retorquiu Cátia Carina, envergonhada - pensei que fosse a minha mãezinha.
- Não não. Eu sou o Agente Joca, da 13ª esquadra de Canaviais de Cima... - Joca faz uma pequena pausa, e sente a divaguite a entrar em acção. - que é uma bela terra, conhecida pelos seus Canaviais e pelo seu vinho, maravilhoso para acompanhar uma bela posta de pescada.
- Sim, mas o que o trouxe cá?
- Ah, vim de carro. Era para vir com o Jaime mas ele ficou pelo caminho. Bom moço aquele. O pai dele andou na tropa com o amigo do meu tio-avô da parte do meu meio-irmão. Somos quase parentes. O que me faz lembrar um história da minha infância, quando eu passei por um camião do lixo e disse... - Cátia interrompeu
- Senhor agente, não leve a mal, mas sou uma pessoa muito ocupada. Tenho que ir pôr a minha avó ao lume.
- Claro, eu compreendo. As avós são uma preciosidade. São as avós e a minha colecção de nódoas de mostarda, tenho um armário cheio de roupa marcada com mostarda. Os raios dos empresários da mostarda têm um trato com as lojas de roupa, fazem uma mostarda impossível de tirar da roupa. E eu que tinha uns soutiens tão agradáveis, mesmo à medida. No outro dia...
- Senhor Joca, por favor! Vá direito ao assunto!
- Tenho uma notícia grave para lhe dar. Quer-se dizer, não deve ser tão grave como quando um amigo meu acordou no outro dia de ressaca no meio do mato com as calças em baixo e 20 jovens a fumarem e um deles lhe disse "faz a conta à hora e multiplica por 20". Acho que...
Cátia Carina explodiu.
- Ó HOMEM, DESEMBUCHE!
- eu...eu...eu peço imensa desculpa por ter que ser eu a transmitir-lhe a notícia... - Zé Joca faz uma pausa, inspira e expira suavemente para controlar a divaguite, ganha coragem e diz à senhora - eu estou com gases.
Os céus tornaram-se cinzentos, as flores morreram... triste dia aquele. Zé Joca virou as costas para esconder uma lágrima, enquanto Cátia Carina tombou no chão, ajoelhando-se de braços abertos, a chorar de dor. Ao longe, um melro cantava uma melodia triste. Era o YMCA dos Village People...
- Fim
sábado, junho 18, 2005
Odeio-vos mortais...
...sim... definitivamente odeio-vos...
Sim, é sábado... sim, são 10h da manhã... sim, deitei-me depois das 4h... sim, estou acordado!!!
Ok, tenho um casamento hoje, mas só teria de me levantar pelo meio dia por causa disso... mas nããããããããããããoooo!!!!!!! Pelo segundo fim de semana consecutivo, as almas caridosas que são os poderes vigentes decidem que é às 8h30, 9h da manhã de SÁBADO e DOMINGO que as obras BARULHENTAS devem ser feitas ou nas escadas do meu prédio, ou mesmo à minha janela... PORQUÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!
Esta gente sabe o que é um fim de semana? Acho que isto devia ser proibido por lei... ou no mínimo eu deveria ser autorizado a crivar de chumbo pesado os artistas que decidem e executam estas coisas, decapitá-los post mortum, mijar-lhes nos crânios ocos (nem precisava de esvaziar, obviamente não possuem massa cizenta suficiente para encher uma colher de café) e violar-lhes a mulheres e filhas... Ah! E claro, antes de tudo isto deveria também ser declarado único e exclusivo herdeiro dos mesmos...
Nota-se que estou de mau humor?
GRUNF!!!!!
Sim, é sábado... sim, são 10h da manhã... sim, deitei-me depois das 4h... sim, estou acordado!!!
Ok, tenho um casamento hoje, mas só teria de me levantar pelo meio dia por causa disso... mas nããããããããããããoooo!!!!!!! Pelo segundo fim de semana consecutivo, as almas caridosas que são os poderes vigentes decidem que é às 8h30, 9h da manhã de SÁBADO e DOMINGO que as obras BARULHENTAS devem ser feitas ou nas escadas do meu prédio, ou mesmo à minha janela... PORQUÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!
Esta gente sabe o que é um fim de semana? Acho que isto devia ser proibido por lei... ou no mínimo eu deveria ser autorizado a crivar de chumbo pesado os artistas que decidem e executam estas coisas, decapitá-los post mortum, mijar-lhes nos crânios ocos (nem precisava de esvaziar, obviamente não possuem massa cizenta suficiente para encher uma colher de café) e violar-lhes a mulheres e filhas... Ah! E claro, antes de tudo isto deveria também ser declarado único e exclusivo herdeiro dos mesmos...
Nota-se que estou de mau humor?
GRUNF!!!!!
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