Ora onde ia eu? Ah sim! O raio do filme e porque razão não fica nem perto do primeiro:
Depois de Quentin Tarantino (QT) nos presentear com um excelente filme de acção com um bom plot, e gags típicos de um qualquer filme de anime japonês, como foi o primeiro Kill Bill, a sequela (ou segunda parte, ou o que quiserem) é apenas uma forma de perpetuar lucros.
O filme é parado, sem conteúdo, e extremamente longo para o pouco desenvolvimento que tem. Descobre-se o nome da *piiiiiiiip*, que rompe toda e qualquer aura de mistério que possuia... a míuda chama-se Beatrix Kiddo (e não, não é um spoiler, já que o nome dela é totalmente irrelevante, tirando para se compreender que quando o Bill lhe chama Kiddo não é a alcunha para "Míuda" mas sim o apelido dela). O "combate" com o Budd não passa dela levar um tiro e ser enterrada viva (isto sim um SPOILER), já que depois é a California Mountain Snake (vulgo, Pala-no-Olho) que o mata. O combate com esta última é uma palhaçada curta e descabida.
E depois temos o combate final com o Bill.. rídiculo... vinte minutos de conversa e 5 segundos de acção... litaralmente!!!!
Ok, é giro saber tudo aquilo sobre eles os dois, mas esperava-se uma espectacular luta entre Uma Thurman e David Caradine.... em vez disso temos um flash de espadas e "Os Cinco Toques do Coração Explosivo".... baaaaaaaaah
QT, desiludiste...
Por outro lado percebe-se o título do filme "A Vingança". É a vingança de QT aos críticos que difamaram o seu nome ao longo dos anos... ao menos agora ele está seguro que as más-línguas dos críticos estão justificadas... o filme não faz mesmo jus às expectativas...
E assim acontece...
sexta-feira, abril 30, 2004
Kill Bill - A Vingança vol.2
Ora cá estou eu de novo... o único, o incomparável, o do ego grande, o vosso mais recente escritor: ONEIROSSSSS!!!!
Como anunciei ontem, hoje retomei as minhas idas ao cinema... infelizmente o Van Helsing ainda não tinha estreado... só para a semana... enfim.
Mas fui assistir ao Kill Bill - A Vingança vol.2, o 5º filme de Quentin Tarantino (sim, porque ninguém me tira da cabeça que este é outro filme e não apenas a segunda parte do vol.1). Peguei no Raw (não literalmente) e lá fomos os dois ver o raio do filme. E raio do filme porquê, pergunta o (inexistente) leitor? Ora porque o filme é um bom pedaço de bosta sem pernas para andar, que vive da sombra e sucesso do seu congénere do mesmo nome, o primeiro Kill Bill... continuo depois que agora vou jantar, que isto até as divindades têem de se alimentar...
Até já para segunda parte do meu tenaz comentário ao raio do filme...
Como anunciei ontem, hoje retomei as minhas idas ao cinema... infelizmente o Van Helsing ainda não tinha estreado... só para a semana... enfim.
Mas fui assistir ao Kill Bill - A Vingança vol.2, o 5º filme de Quentin Tarantino (sim, porque ninguém me tira da cabeça que este é outro filme e não apenas a segunda parte do vol.1). Peguei no Raw (não literalmente) e lá fomos os dois ver o raio do filme. E raio do filme porquê, pergunta o (inexistente) leitor? Ora porque o filme é um bom pedaço de bosta sem pernas para andar, que vive da sombra e sucesso do seu congénere do mesmo nome, o primeiro Kill Bill... continuo depois que agora vou jantar, que isto até as divindades têem de se alimentar...
Até já para segunda parte do meu tenaz comentário ao raio do filme...
quinta-feira, abril 29, 2004
O meu primeiro blog - Round 2 (ou "Volte-Face" e publicidade cinéfila)
Pois é... e eis que depois do desfalque de terça feira passada, dia infame para a história em que deveria ter aparecido o meu primeiro blog, volto a ganhar coragem para uma segunda tentativa (e se esta falha mando o blog àquele sítio onde o sol nao brilha, e sigo em frente).
Tentei fazer uma entrada em grande, como se diria, pelo que demorei mais de uma hora a escrever a puta do post. Introduzi citações inteligentes, e elementos culturais diversos. Mandei piadas e tentei dar o meu pequeno contributo à comunidade dos achincalhadores da sociedade capitalista e respectivos esquemas de publicidade. Agora fartei-me... agora não mais tenho pachorra para escrever à unha todo o poema que havia seleccionado, e de repetir os mesmos gracejos... agora uso a cabeça e faço copy-paste do raio do poema on-line, e limito-me a mandar umas bocas...
Um grande blog se perdeu... um novo nasceu...
E reza assim:
Como foi anunciado aos nossos (inexistentes) leitores assíduos, a equipe sofreu (ou melhor, ganhou) mais uma adição. Moi même. Apartir de hoje somos três os javardos que diariamente (ou então não) vêm aqui javardar o nosso bom português, como língua e como nação... e por tabela também batemos em todos os outros... ao menos não fazemos discriminações. Como já dizia o outro "Ridendo castigat mores" (que é como quem diz "A rir se castigam os custumes", ou para os menos intelectuais "Vamos lá mandar bocas que julgamos ter piada, a gozar com as parvoíces que por aí se dizem e fazem em praça pública"). Caso não saiba quem foi o autor desta célebre frase portuguesa (embora venha em latim... vá-se lá entender os intelectuais), então recomendamos que repitam o 7º, 8º e 9º anos de português, porque foi o idiota do Gil Vicente... já sabe quem foi? Ainda não? "Auto da barca do INferno" diz-lhe alguma coisa? "Auto das Índias"? Teatro sabe o que é? É por aí... vá então às aulas que não perde nada a não ser tempo e ganha cultura. Se sabia quem foi o autor da frase, então parabéns: é um marrão pseudo-intelectual com a mania que sabe tudo. Eu, pergunta o leitor? Eu não sou nada disso... como entidade divina, estou acima de tais classificações (ou então não).
De qualquer forma, fica aqui o tal poema que passei à unha antes de começar a usar a cabeça... deixo-vos com o incomparável Edgar Allan Poe, e o seu poema mais conhecido "The Raven":
Once upon a midnight dreary, while I pondered weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
`'Tis some visitor,' I muttered, `tapping at my chamber door -
Only this, and nothing more.'
Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; - vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore -
For the rare and radiant maiden whom the angels named Lenore -
Nameless here for evermore.
And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating
`'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door -
Some late visitor entreating entrance at my chamber door; -
This it is, and nothing more,'
Presently my heart grew stronger; hesitating then no longer,
`Sir,' said I, `or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you' - here I opened wide the door; -
Darkness there, and nothing more.
Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before
But the silence was unbroken, and the darkness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, `Lenore!'
This I whispered, and an echo murmured back the word, `Lenore!'
Merely this and nothing more.
Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
`Surely,' said I, `surely that is something at my window lattice;
Let me see then, what thereat is, and this mystery explore -
Let my heart be still a moment and this mystery explore; -
'Tis the wind and nothing more!'
Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
In there stepped a stately raven of the saintly days of yore.
Not the least obeisance made he; not an instant stopped or stayed he;
But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door -
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door -
Perched, and sat, and nothing more.
Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
`Though thy crest be shorn and shaven, thou,' I said, `art sure no craven.
Ghastly grim and ancient raven wandering from the nightly shore -
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning - little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door -
Bird or beast above the sculptured bust above his chamber door,
With such name as `Nevermore.'
But the raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only,
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered - not a feather then he fluttered -
Till I scarcely more than muttered `Other friends have flown before -
On the morrow will he leave me, as my hopes have flown before.'
Then the bird said, `Nevermore.'
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
`Doubtless,' said I, `what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore -
Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never-nevermore."'
But the raven still beguiling all my sad soul into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;
Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore -
What this grim, ungainly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking `Nevermore.'
This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet violet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!
Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by angels whose faint foot-falls tinkled on the tufted floor.
`Wretch,' I cried, `thy God hath lent thee - by these angels he has sent thee
Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted -
On this home by horror haunted - tell me truly, I implore -
Is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us - by that God we both adore -
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels named Lenore -
Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels named Lenore?'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Be that word our sign of parting, bird or fiend!' I shrieked upstarting -
`Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!
Lindo não é? Se não compreende inglês, então mais uma vez recomendo um regresso ao liceu, ou uma passagem por um dos muitos institutos que ensinam essa língua. Pode ser a língua dos ianques, mas é também a língua de Shakespear, Artur de Camelot e do professor J.R.R. Tolkien... aprenda-a, vai ver que não dói nada e apenas pode ganhar com isso.
Adiante, e começando oficialmente com as javardisses e alarvidades: publicidade nos cinemas, foi o tema escolhido para este meu blog de estreia.
Sou um cinéfilo. Adoro ir ao cinema (amanhã vou ver o Kill Bill vol.2 e o Van Helsing). Chego a ir 3 e 4 vezes por semana, quando o orçamento permite, e sou daqueles que vai ver ante-estreias, maratonas, sessões especiais, estreias, e o mesmo filme duas e três vezes nas salas. A minha média semanl de idas ao cinema (descontando os períodos em que não tenho cheta, como agora) deve rondar os 3 filmes por semana... à que aproveitar os preços de segunda, e quando temos preço de segunda todos os dias da semana por andar-mos com um cartão amarelo a dizer que somos estudantes no bolso, então a tentação é grande e a carne fraca.
Com tanta ida ao cinema, acabo invariavelmente por mamar muita publicidade antes dos filmes. Já me dediquei a contar os anúncios que passam antes das sessões, e o record é 18. A média deve ser entre 10 a 15. É uma injecção tremenda que só pode ser comparada aos intervalos dos filmes televisivos na TVI, mas divago.
Ora entre tanta ida ao cinema, e com tanta publicidade, era de esperar que soubesse todos os produtos que existem no mercado... mas não... isto porquê? Porque 90% dos anúncios que passam no cinema são a perfumes. Ele é Noa's, ele é Cacharell's, ele é Paco Rabeta ou lá como é que o homem se chama ("homem" entre aspas), enfim... é uma festa.
Ora eu aprendi algures que as publicidades devem ser direccionadas ao seu público alvo, daí os anúncios de brinquedos passarem ao fim de semana de manhã, os a produtos de higiene e limpeza da casa e da pessoa entre as novelas, e o belo do anúncio a carros, gillettes e afins passar no intervalo da bola.
Conclusão: das duas uma, ou eles estão a dizer que o pessoal nas salas de cinema cheira mal, ou então descobriram que eu vou muito ao cinema e querem passar-me uma mensagem subliminar qualquer... isso implicaria que sou um público-alvo... meu deus! Sou um alvo!!!
Quem me quer aniquilar?!?!
E assim acontece...
Tentei fazer uma entrada em grande, como se diria, pelo que demorei mais de uma hora a escrever a puta do post. Introduzi citações inteligentes, e elementos culturais diversos. Mandei piadas e tentei dar o meu pequeno contributo à comunidade dos achincalhadores da sociedade capitalista e respectivos esquemas de publicidade. Agora fartei-me... agora não mais tenho pachorra para escrever à unha todo o poema que havia seleccionado, e de repetir os mesmos gracejos... agora uso a cabeça e faço copy-paste do raio do poema on-line, e limito-me a mandar umas bocas...
Um grande blog se perdeu... um novo nasceu...
E reza assim:
Como foi anunciado aos nossos (inexistentes) leitores assíduos, a equipe sofreu (ou melhor, ganhou) mais uma adição. Moi même. Apartir de hoje somos três os javardos que diariamente (ou então não) vêm aqui javardar o nosso bom português, como língua e como nação... e por tabela também batemos em todos os outros... ao menos não fazemos discriminações. Como já dizia o outro "Ridendo castigat mores" (que é como quem diz "A rir se castigam os custumes", ou para os menos intelectuais "Vamos lá mandar bocas que julgamos ter piada, a gozar com as parvoíces que por aí se dizem e fazem em praça pública"). Caso não saiba quem foi o autor desta célebre frase portuguesa (embora venha em latim... vá-se lá entender os intelectuais), então recomendamos que repitam o 7º, 8º e 9º anos de português, porque foi o idiota do Gil Vicente... já sabe quem foi? Ainda não? "Auto da barca do INferno" diz-lhe alguma coisa? "Auto das Índias"? Teatro sabe o que é? É por aí... vá então às aulas que não perde nada a não ser tempo e ganha cultura. Se sabia quem foi o autor da frase, então parabéns: é um marrão pseudo-intelectual com a mania que sabe tudo. Eu, pergunta o leitor? Eu não sou nada disso... como entidade divina, estou acima de tais classificações (ou então não).
De qualquer forma, fica aqui o tal poema que passei à unha antes de começar a usar a cabeça... deixo-vos com o incomparável Edgar Allan Poe, e o seu poema mais conhecido "The Raven":
Once upon a midnight dreary, while I pondered weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
`'Tis some visitor,' I muttered, `tapping at my chamber door -
Only this, and nothing more.'
Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; - vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore -
For the rare and radiant maiden whom the angels named Lenore -
Nameless here for evermore.
And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating
`'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door -
Some late visitor entreating entrance at my chamber door; -
This it is, and nothing more,'
Presently my heart grew stronger; hesitating then no longer,
`Sir,' said I, `or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you' - here I opened wide the door; -
Darkness there, and nothing more.
Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before
But the silence was unbroken, and the darkness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, `Lenore!'
This I whispered, and an echo murmured back the word, `Lenore!'
Merely this and nothing more.
Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
`Surely,' said I, `surely that is something at my window lattice;
Let me see then, what thereat is, and this mystery explore -
Let my heart be still a moment and this mystery explore; -
'Tis the wind and nothing more!'
Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
In there stepped a stately raven of the saintly days of yore.
Not the least obeisance made he; not an instant stopped or stayed he;
But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door -
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door -
Perched, and sat, and nothing more.
Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
`Though thy crest be shorn and shaven, thou,' I said, `art sure no craven.
Ghastly grim and ancient raven wandering from the nightly shore -
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning - little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door -
Bird or beast above the sculptured bust above his chamber door,
With such name as `Nevermore.'
But the raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only,
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered - not a feather then he fluttered -
Till I scarcely more than muttered `Other friends have flown before -
On the morrow will he leave me, as my hopes have flown before.'
Then the bird said, `Nevermore.'
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
`Doubtless,' said I, `what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore -
Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never-nevermore."'
But the raven still beguiling all my sad soul into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;
Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore -
What this grim, ungainly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking `Nevermore.'
This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet violet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!
Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by angels whose faint foot-falls tinkled on the tufted floor.
`Wretch,' I cried, `thy God hath lent thee - by these angels he has sent thee
Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted -
On this home by horror haunted - tell me truly, I implore -
Is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us - by that God we both adore -
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels named Lenore -
Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels named Lenore?'
Quoth the raven, `Nevermore.'
`Be that word our sign of parting, bird or fiend!' I shrieked upstarting -
`Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!'
Quoth the raven, `Nevermore.'
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!
Lindo não é? Se não compreende inglês, então mais uma vez recomendo um regresso ao liceu, ou uma passagem por um dos muitos institutos que ensinam essa língua. Pode ser a língua dos ianques, mas é também a língua de Shakespear, Artur de Camelot e do professor J.R.R. Tolkien... aprenda-a, vai ver que não dói nada e apenas pode ganhar com isso.
Adiante, e começando oficialmente com as javardisses e alarvidades: publicidade nos cinemas, foi o tema escolhido para este meu blog de estreia.
Sou um cinéfilo. Adoro ir ao cinema (amanhã vou ver o Kill Bill vol.2 e o Van Helsing). Chego a ir 3 e 4 vezes por semana, quando o orçamento permite, e sou daqueles que vai ver ante-estreias, maratonas, sessões especiais, estreias, e o mesmo filme duas e três vezes nas salas. A minha média semanl de idas ao cinema (descontando os períodos em que não tenho cheta, como agora) deve rondar os 3 filmes por semana... à que aproveitar os preços de segunda, e quando temos preço de segunda todos os dias da semana por andar-mos com um cartão amarelo a dizer que somos estudantes no bolso, então a tentação é grande e a carne fraca.
Com tanta ida ao cinema, acabo invariavelmente por mamar muita publicidade antes dos filmes. Já me dediquei a contar os anúncios que passam antes das sessões, e o record é 18. A média deve ser entre 10 a 15. É uma injecção tremenda que só pode ser comparada aos intervalos dos filmes televisivos na TVI, mas divago.
Ora entre tanta ida ao cinema, e com tanta publicidade, era de esperar que soubesse todos os produtos que existem no mercado... mas não... isto porquê? Porque 90% dos anúncios que passam no cinema são a perfumes. Ele é Noa's, ele é Cacharell's, ele é Paco Rabeta ou lá como é que o homem se chama ("homem" entre aspas), enfim... é uma festa.
Ora eu aprendi algures que as publicidades devem ser direccionadas ao seu público alvo, daí os anúncios de brinquedos passarem ao fim de semana de manhã, os a produtos de higiene e limpeza da casa e da pessoa entre as novelas, e o belo do anúncio a carros, gillettes e afins passar no intervalo da bola.
Conclusão: das duas uma, ou eles estão a dizer que o pessoal nas salas de cinema cheira mal, ou então descobriram que eu vou muito ao cinema e querem passar-me uma mensagem subliminar qualquer... isso implicaria que sou um público-alvo... meu deus! Sou um alvo!!!
Quem me quer aniquilar?!?!
E assim acontece...
terça-feira, abril 27, 2004
The world is a stage, make sure you get an ovation.
Caros leitores, após alguns meses de afastamento, eis que regresso em pleno ao ambiente da "blogosfera" neste momento tão importante em que acolhemos no seio desta família um novo membro... Espero que gostem das linhas que ele deixará próximamente neste blog, porque senão tou-me a cagar.
Enfim, neste periodo de ausência reparei nalgumas coisas que me inquietaram, uma das quais foi o facto de qualquer animal se julgar uma grande celebridade neste país, senão vejamos, neste país de brandos costumes onde até transsexuais resultantes de uma mistura de Michael Jackson com Fátima Lopes, chegam a ter protagonismo no nosso meio social só me apraz dizer que algo vai mal por estas bandas... Enfim se a Marisa Cruz conseguiu participar numa peça de teatro, qualquer dia temos o emplastro a apresentar o "Portugal no coração", ou ainda pior o Carlos Cruz a apresentar o Clube Disney. "I'll be back".
Enfim, neste periodo de ausência reparei nalgumas coisas que me inquietaram, uma das quais foi o facto de qualquer animal se julgar uma grande celebridade neste país, senão vejamos, neste país de brandos costumes onde até transsexuais resultantes de uma mistura de Michael Jackson com Fátima Lopes, chegam a ter protagonismo no nosso meio social só me apraz dizer que algo vai mal por estas bandas... Enfim se a Marisa Cruz conseguiu participar numa peça de teatro, qualquer dia temos o emplastro a apresentar o "Portugal no coração", ou ainda pior o Carlos Cruz a apresentar o Clube Disney. "I'll be back".
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