sábado, julho 29, 2006

A New Morning Dawns

E é verdade, são 6 da manhã. Três dos vossos venerados Contributors estiveram na farra, e como seria de esperar desde singular blog, nada de produtivo surgiu.
Uma noite em que os vodkas se sucederam aos comentários grosseiros sobre uma senhora cuja cintura se assemelha estranhamente ao novo prototipo de pneu de camião TIR da Michellin foi tudo o que emergiu.
Quanto a mim, este vosso humilde autocrata, sinto-me invadido por uma euforica vontade de saudar o mundo e dizer: "BOM DIA!" e neste meu grito do Ipiranga acordar as massas dormentes que aproveitam as suas ultimas horas de sono profundo. E porquê? Porque estamos quase em agosto, porque as noites voltam a aquecer em lisboa, e com elas surge um espirito animista de positivismo e euforia! Porque embora as nossas vidas sejam esmagadas por exigencias sociais de mau gosto, e a maioria de nos está destinada a um amargo lugar no desemprego ou em cargos menores em empresas de fast-food duvidosas, a manhã que rompe quando vimos de uma noite de total distanciamento do angst rotineiro nos indica que há algo (diminuto) para alem dos nosso restritos objectivos de vida.
Portanto, perguntem-se a vós mesmos: "À quanto tempo não ficam acordados para ver um nascer dum novo dia?"
Pensem, recordem-se, e façam como nós: ignorem o mundo, e apliquem-se num profundo acto de auto-indulgência. Se a vossa productividade não subir uns quantos %, ao menos trocaram os vossos ciclos circadianos, e quebraram a vossa miseravel vida rotineira!

São 6:19, o sol ja se insinua no horizonte, e eu, na minha triste vida expectante, sinto que deuses ficticios me iluminam com esses raios sublimes... por 47 minutos, fui o imperador do Mundo.