quarta-feira, setembro 28, 2005

Tive um aneurisma bloguísico...

É verdade... não sei para onde fugiu aquela fagulha divina que me alimentava a inspiração para blogs tão (des)interessantes a que habituei o infrequente, irregular, escasso MAS existente leitor...
Por esse motivo e até encontrar novas inspirações não coloco/colocarei novas alavirdades pseudo-linguísticas (que já não tenho certeza de usar português ou qualquer outra língua humana neste blog) neste nosso (o escritor politicamente correcto escreveria nosso/vosso, mas sinceramente estou-me a cagar para vocês sanguessugas intelectuais) espaço.
Numa novidade inédita (eu SEI que é um pleonasmo (sim está bem escrito)) hoje adquiri uma nova certeza: realmente não gosto de futebol.

Achei que deviam saber...

(este blog foi realmente interessante em termos de parêntises... acho que nunca tinha usado tantos conjuntos em tão pouco texto...)

sexta-feira, setembro 16, 2005

Whisky e Chocapic

Consegui uma autorização do Sr. Oneiros para escrever um post. Mas, enquanto escrevo, gotas frias de suor passeiam na minha face, com receio de alguma palavra proibida sair. Vou aproveitar o post para um pouco de História da humanidade. No início, não era suposto haver só um deus, "O" deus, mas sim dois. Um deles era Oneiros. Ora, deus, com a sua vontade de divina de começar a criar o ser humano, pôs mãos ao trabalho. Enquanto no primeiro e segundo dia ele criava as montanhas e florestas e essas tretas bonitas, o Oneiros bebia gin numa tasca. No terceiro dia, deus atulhado em trabalho, Oneiros estava de ressaca. Irritado, o ser divino foi falar com Oneiros "Desculpa lá, não quero incomodar a ressaca do Sr. Oneiros, MAS PODIAS LEVANTAR O CU DA CAMA?!". Oneiros virou-se para outro lado e balbuciou "dá-me silêncio e escuridão". Deus passou o terceiro dia deprimido. Ao quarto dia, Oneiros levantou-se com novo ar, um ar refeito. Era ar de quem queria beber minis... que se arrastou até ao sexto dia. Sempre que deus tentava encorajar Oneiros a levantar-se da cama e curar a ressaca, a resposta era sempre "dá-me silêncio e escuridão". Ao sétimo dia, com o mundo já criado, deus proclamou o seu castigo "Tu, infiel da vontade divina, terás o que pediste!" Oneiros olhou, espantado, e retorquiu "putas e vinho verde?". Houve um momento de silêncio "Errr...não... Terás todo o silêncio enquanto sóbrio, pois assim eu digo; e vestir-te-ás sempre de preto, assim eu comando". "Isso é giro, mas..." "MAS NADA! CONDENO-TE AO TEU SILÊNCIO E ESCURIDÃO".
Assim, ao longo dos tempos, Oneiros é um ser divino que representa o silêncio e escuridão; há um ditado, em Swahili, que reza "Marakuté Djimbalalá" que, traduzido para português, significa "Oneiros é aquele que se veste de preto e tem mau feito, por isso é melhor não contar piadas a Oneiros, porque ele tem mau feitio, e veste-se de preto. Não que haja relação, mas são duas coisas distintas, o feitio e a indumentária". Por isso, a ti, Oneiros, te digo: MANOWAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR
O post que eu estava a escrever foi momentaneamante interrompido, voltarei a ele mais tarde.


P.S. Jingle Uer, Jingle Uer, Jingle all the Uer

terça-feira, setembro 13, 2005

Once more into the trenches dear friends...

... que é como quem diz: "Puta que pariu mais às putas das férias que terminaram!!!"

Pois é, mais um Verão que se passou... este passei-o de férias à grande para variar, mas isso agora não interessa nada (como dizia essa grande besta da comunicação da Teresa Guilherme).

O que interessa é que no outro dia estava eu a passear no Rossio e veio um ornitorrinco alado, usando um daqueles chapéus de papel das festas de anos dos putos (tenho de arranjar um pra mim), uma t-shirt amarela com um smiley a dizer "Shit Happens!..." e uma pasta de cabedal debaixo do braço e disse-me "Olha lá oh Oneiros! Tu, com todo o respeito que me mereces, vais-me desculpar mas és uma puta finalista!"

Foi aí... foi nesse momento que tive uma epifania! E berrei bem alto a plenos pulmões (alcatroados) "MEUS DEUSES!!! POIS SOU!!!!!". Nesse momento apercebi-me que me faltam uns meses para fazer a pior das mudanças de carreira... vou deixar de ser estudante (profissional)!! Pensei "não pode ser... isto é muito desajustado! Então passa uma pessoa 23 anos a treinar e aprender, para agora que se está a começar a ser um bom estudante, ter de mudar de carreira? Nãããã! Acho que está na altura de mudar de curso outra vez!"

E aí tive outra epifania, esta sim de maior interesse e relevância para o leitor: "Espera... já fiz isso uma vez... se repito a graça, se calhar os poderes vigentes não vão achar tanta piada como da primeira vez... é melhor deixar-me estar como estou..."

E o que é que isto interessa ao leitor? Provavelmente nada, mas como não postava à muito tempo decidi-me por esta pequena posta de pescada, que pode ser que ganhe ânimo para mais uns posts para breve... ou então não...

De qualquer forma como sei lá... 70% dos leitores do blog são pessoas que não sabem quando parar com uma piada, aqui fica a lição de moral que tirei destas epifanias: "Uma piada perde a graça quando repetida, e eventualmente pode ter consequências fatais para o brincalhão", por isso convençam-se: o "MANOWAAAAAAAAARRRRR", o "Uer" e outros que tais NÃO TÊM PIADA!!! Pode ser que um dia acordem com os testículos dentro de um frasco cheio de fermol, na mesinha de cabeceira, rotulado "MANOWARRRRRRRR"... pode ser que não...

Um grande bem haja à Isabel Figueiras, e muito obrigado por posares em trajes menores... a humanidade agradece, e (pela minha parte, pelo menos) os Deuses também...

sábado, setembro 03, 2005

E digo-te mais....Mais!

eu ia escrever um post, mas pensei melhor e nem por isso. vou só citar uma frase do meu professor de Filosofia do secundário; estávamos a dar a Lógica, esse assunto tão problemático como confuso, quando, após uma série de exemplos inconclusivos, a chuva que nos assustava no exterior parou e, por momentos, enquanto aquele saguim bloquista abria a boca e falava, o tempo parou, o Sol raiou uma vez mais naquela triste e leda sala, tal Primavera nascida. As palavras ecoaram pela sala, pelo meu espírito, por todo o mundo. Ele terminou a frase, olhámos uns para os outros comovidos, e repetimos todos aquela frase que mudou a nossa vida... "se a minha avó tivesse rodas, era uma bicicleta"