terça-feira, dezembro 16, 2003

o homem santo

Há uns dias, estava eu no zumbieficante zapping televisivo, quando deparo com uma imagem que se resume a um aipo coberto de branco meets vibrador industrial; sim, refiro-me ao papa, esse naco de carne putrefacta conservada em drogas. Ok, partindo do facto dele estar morto há já uns anitos, não tenho nada de importante a apontar contra o "homem", mas sim contra os seus seguidores, que veneram o morto-vivo. Sim, sem dúvida que ele é a prova que existe vida para além da morte, mas milhões de pessoas que se reunem para verem o cadáver regurgitar alguns grunhidos e palavras monossilábicas, com um ocasional vocábulo em latim, não é fé, é sadismo; por trás disto está a mafia, que controla um movimento de apostas em que dia o "homem" se desfaz em pó. Mas também prova que há pessoas muito fracas e vazias que substituem essa "emptyness" com uma crença religiosa; o próximo passo é enfiarem uma cana no orifício anal de um esquilo morto com uma tabuleta onde se lê "idolatrem-me".

Atiradores Furtivos

Vou aproveitar este post para falar dos maiores atiradores furtivos dos nossos tempos, falo, obviamente, dos pássaros que habitam as nossas arvóres e, quais Robin Hoods de penas e bico, fazem das nós autênticos alvos nos quais se ganha mais pontuação quanto mais perto se acertar da cabeça; Até chego a pensar que essas monumentais cagadelas servem como meio para um pássaro engatar... Até já estou a imaginar um pardal no alto do seu ramo, dizer para o objecto do seu desejo: "Querida, vê bem este tiro que eu vou mandar em cheio na tola daquele paspalho com a mão no nariz"... Bem, resta-nos esperar que não sejamos esses mesmos alvos, e quando o formos limpar na roupa da pessoa mais próxima de nós, mas discretamente senão estamos sujeitos a ficar com um olho à Pipi e uma cagadela. Tenho dito.

domingo, dezembro 07, 2003

Síndroma Expo '98

Regras para um centro comercial na época natalícia: o mais importante, nunca se sai de casa sem um idoso. Se se quer ir a um centro comercial, levamos sempre um personagem moribundo e com dificuldades em andar, não vá um engraçadinho qualquer pensar em ter pressa numa altura destas. Depois, vamos buscar o nosso filho. Sim, ele é minúsculo e tem que se levar um carrinho. Sim, ocupa espaço e vai contra toda a gente. Sim, deviam arranjar uns bidons para depositar os putos antes de entrarem no centro comercial (e sim, tenho uma aversão a putos). E finalmente, gostaria de propor um batalhão de execução disponível para empalar os que se deslocam tão rápido como um anão sem membros a tentar subir umas escadas. Não só o centro comercial se torna uma mini-New York, um melting pot autêntico em que se encontra gente de todas as raças e feitios, à semelhança da arca de Noé com a diferença de ,neste caso, nenhum dos animais nos querer assaltar nem fazer comentários sobre a nossa companhia feminina, mas também ficamos nostálgicos ao recordar a Expo '98... "ah que bom, como eu gostei de passar 3hras na fila do Pavilhão da China para ver a História da dinastia Ming em vasos, e agora para comprar umas cerolas tenho que viver o desembarque na Normandia". C'est tout

Nota ao leitor.

Caro leitor, devo confessar que fiquei extremamente contente ao verificar que este blog serve de objecto de leitura precisamente ao público ao qual se destina, como se verifica nalguns comentários que o leitor terá oportunidade de verificar; Fico assim muito contente que este espaço degradante e desconexo seja, ainda assim, lido e visitado por leitores que demonstram este espírito na perfeição, contrubuíndo sobremaneira para uma divulgação deste espaço precisamente no meio para o qual foi criado...e mais, aprecio a intelectualização com a qual somos brindados em determinados temas, fico contente por saber que existem pessoas capazes de pensar tanto nas idiotices e animalidades que eu como co-autor deste blog tenho o prazer de regurgitar neste mesmo espaço.
Desde já agradeço a atenção e faço votos para que continue.

sexta-feira, dezembro 05, 2003

un petit à-parte

Sinto-me deveras radiante com o meu primeiro post, pois não só foi a minha afirmação pessoal de estupidez, como também foi lido por uma psicóloga, que se apresentou como "Joan Doe". Ora, desde já quero agradecer a sua preocupação com a minha psique e as tentativas de escrever algo maturo que ocultam uma forte vontade de fugir ao seu "eu primordial" que encerra um sentido de humor mais básico, mais infantil. Mas pronto, nunca pensei que alguém tão maturo fosse ler o meu post, acreditem que estou comovido com esta disponibilidade. Talvez consiga com que alguém repare no meu post na parte do "papás de popó" tenha a ver com um complexo de Édipo reprimido ou com alguma esquizofrenia, e que neste último post relacionem os golfinhos com a sua forma fálica.

Goodbye Flipper

Algures no nosso planeta, um deficiente visual descobriu uma maneira de "ver", ou seja, recorreu à utilização de "estalos" dados com a língua para, através da acústica, percepcionar um mapa mental do local onde se encontra. Até aqui tudo bem, mas relembremos a natureza humana de tentar fazer tudo para ganhar dinheiro. Já imagino, no Zoo de Lisboa, um homem com um megafone em frente a uma piscina a transmitir para um publico atento "Eis Vitor, ex-Operário Fabril, descobriu que consegue emitir estalidos mais estridentes e melodiosos que o regular golfinho e está aqui para alguém lhe dar uma sardinha à boca". Talvez George Orwell estivesse armado em Nostradamus ao congeminar "O Triunfo dos Porcos", mas com o lapso no animal, sendo "golfinho" o correcto. Quem sabe isto seja um sinal da revolta, uma segunda Guerra Fria entre humanos e animais... ou sinal que vejo TV a mais...I rest my case.

terça-feira, dezembro 02, 2003

Olimpíadas de Sucesso

Eis que aconteceu um dos fenómenos desportivos mais interessantes do últimos anos, a tenista belga Kim Clijsters anunciou recentemente que não irá participar nos jogos olímpicos de 2004, devido ao facto de a marca que lhe fornece os equipamentos não ser a mesma que patrocina o referido torneio; ora bem, se me é permitido fazer uma sugestão, acho que seria uma boa ideia ela participar sem roupa... assim não se levantava esta polémica das marcas de quipamentos e de certeza que atrairia mais adeptos aos jogos em que Clijsters participaria, senão vejamos; em vez de se observarem os habituais movimentos de cabeça em sinal de discordância por parte do público, era vê-los todos a dizer que sim, que sim, que sim acompanhando os movimentos corporais da bela da prateleira belga.